segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Padre António Vieira

Ilustrações de David Alfonso Suárez


Padre António Vieira (português europeu) ou Antônio Vieira (português brasileiro) (Lisboa, 1608 – Bahia, 1697) foi um religioso, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Um dos mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu infatigavelmente os direitos humanos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização e fazendo a sua evangelização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi).

António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.

Na literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e português. As universidades frequentemente exigem sua leitura.

(Fonte: Wikipédia









sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quem foi João Rodrigues?

Estátua de João Rodrigues, Amato Lusitano, no centro de Castelo Branco, no jardim baptizado com o seu nome. Algumas das plantas referidas nas sua terapêuticas foram plantadas nesse jardim.


Vejam a vida que levou esta grande figura da medicina nascida em Castelo Branco...

João Rodrigues (Castelo Branco, 1511-1568) vulgarmente conhecido como Amato Lusitano foi um notável médico português de religião judaica que viveu no Século XVI.

Amato Lusitano nasceu em Castelo Branco, Portugal, em 1511, de pais judeus. Estudou Medicina na Universidade de Salamanca, tendo regressado a Portugal em 1529. Por ser judeu, foi impedido de regressar a Portugal devido às perseguições da Inquisição, o que o levou a viajar para Antuérpia (1534), onde publicou o seu primeiro livro Index Dioscoridis (1536). É aí que adopta o nome de Amato Lusitano, com o qual passa a assinar as suas obras.

Viajou por toda a Europa até se estabelecer na cidade de Ferrara (1541) em Itália, onde foi Professor de Anatomia na Universidade e assistente do então famoso Cananus. Aí inicia a escrita da primeira Centúria que dedica a Cosme de Médici.

A instabilidade política e religiosa que então se vivia em Itália levou-o a Roma, onde foi médico do Papa Júlio III, Ancona (1547), Pesaro (1555), mas a intensificação da perseguição anti-semita — com a nomeação do Papa Paulo IV — forçaram-no a abandonar a Itália e buscar refúgio no Império Otomano. Primeiro em Ragusa, actual Dubrovnik, que na altura era uma República Independente e, depois, em Tessalónica, hoje Salónica, Grécia, cidade com grande população judaica; então parte do Império Otomano, onde escreveu a sua sétima e última Centúria, local onde pereceu, em 1569, com 57 anos, vitimado pela peste que tentou combater.

Amato Lusitano foi um poliglota. Dominava o latim, o grego, o hebraico, o árabe, o português, o castelhano, o francês, o italiano, o alemão e, presume-se, o inglês. Max Solomon, um seu biógrafo, considerou-o como «o Homem que representa a Medicina do século XVI, como erudito, anatomista e clínico». Era conhecido e respeitado, privando de perto com importantes personalidades do mundo ocidental.





quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Uma citação de Caio Fernando Abreu


Gosto de pessoas que não perguntam porque estou calado. Gosto de pessoas que entendem meu silêncio e apenas continuam ali

Caio Fernando Abreu, escritor brasileiro (1948-1996)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Maimbê Dandá (Daniela Mercury e Carlinhos Brown)


Danielas Mercury e Carlinhos Brown, bem conhecido no nosso país por causa do disco de Os Tribalistas, cantam "Maimbê Dandá". Se alguém quiser saber a letra, faça um pequeno trabalho de pesquisa, por favor; eu não tenho tempo agora.



É Carnaval (Daniela Mercury)



Bem, esta música da Daniel Mercury deveria ter vindo ao blogue na passada sexta-feira, meninos e meninas, não acham? Hoje é o último dia do Carnaval. Ai, que pena! Mas, não faz mal. A vida continua, como sempre... 

E como achei outra canção da Daniela Mercury mais o Carlinhos Brown, que vocês conhecem, vai lá depois desta.


Imagens do Carnaval de Olinda

 Fotografia de Laila Santana / Prefeitura de Olinda









As três fotografias de cima: Luíz Fabiano / Prefeitura de Olinda



Fotografia de Passarinho /Prefeitura de Olinda

Algumas imagens do Carnaval de Olinda deste ano, bem quentinhas, pois como devem saber, agora é verão no Brasil, que fica no Hemisfério Sul. Quem nos dera estar em Olinda!


Olinda é um município brasileiro do estado de Pernambuco, na Região Metropolitana do Recife, com 375 559 habitantes, sendo uma das mais bem preservadas cidades coloniais do Brasil. Foi a segunda cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1982.




quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cara pintada (Claudio Vieira)


Uma fotografia de Cláudio Vieira, que se intitula Cara pintada. Alguém quer copiar para o carnaval?
 


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A força de um povo (Rui Palha)


A força do povo é o título desta fotografia tirada em Lisboa no dia 11 deste mês por Rui Palha. Tempos difíceis estes para muitos milhares de pessoas. Milhares? Milhões em toda a parte pela velha Europa. Muitos empregos e muitas vidas em perigo.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

'Cidade de Deus', filme e música

Vista espacial da favela Cidade de Deus


Cidade de Deus (Fotografia: Isnard Martins © 2002)


Um verdadeiro sucesso um pouco por onde passou, eis um filme em que a principal personagem não é uma pessoa. O verdadeiro protagonista é o lugar: Cidade de Deus é uma favela que surgiu nos anos 60, e que se tornou num dos lugares mais perigosos do Rio de Janeiro, no início dos anos 80. Conta actualmente com mais de 120 mil habitantes.

Ao mesmo tempo que acompanha o crescimento deste lugar, fixamo-nos com mais atenção em dois jovens, Buscapé e Dadinho. Enquanto o primeiro torna-se fotógrafo acidentalmente e assim consegue fugir ao mundo do crime, o segundo vem a ser um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro.

«A Cidade de Deus», o filme-sensação brasileiro de Fernando Meirelles e Kátia Lund, além de contar a génese, formação e estabelecimento daquela que é uma das mais perigosas favelas do Rio, contada através das vidas (algumas muito breves, porque interrompidas à bala) de um punhado dos seus moradores, é uma obra que vale por dez programas de televisão, 20 discursos de políticos e 30 teses sociológicas sobre a fatalidade da pobreza e as causas da criminalidade nos morros.

Nota. Favela: (Regionalismo: Brasil) Conjunto de habitações populares que utilizam materiais improvisados em sua construção tosca, e onde residem pessoas de baixa renda (Dicionário Houaiss).

Da trilha sonora do filme, vamos ouvir Seu Jorge cantar:

Convite para a vida

Sou morador da favela,
também sou filho de Deus;
não sou de chorar mazelas,
mas meu amor se perdeu.

Sou operário da vida,
da vida que Deus me deu:
mas se eu chego atrasado
o meu alguém já comeu.

Refrão:

João, José, Jesus, Mané,
Tião, Lelé, Xangô, Bené.

É a Cidade de Deus,
só que Deus esqueceu de olhar
a essa gente que não cansa de apanhar.
Não vem dizer que a situação é uma questão
de trabalhar,
que vai ter nego querendo te advogar.

Refrão

Refrão (3x)




Cena do filme brasileiro Cidade de Deus 



Namoro (Sérgio Godinho)



O cantor portuense Sérgio Godinho já esteve aqui no blogue com várias canções, como Com um brilhozinho nos olhos ou Isto anda tudo ligado, em que era acompanhado por Gabriel o Pensador, um rapper brasileiro, e pelos Da Weasel, uma banda de hip hop portuguesa .

Naquela altura dissemos que Sérgio Godinho voltaria e cá esta. A música não é dele, mas de outro cantor português, Fausto. A letra é um poema intitulado "Namoro" do político e escritor angolano Viriato da Cruz, de quem damos alguns dados em baixo.




Vão ver duas versões: primeiro, numa cor diferente,  a que é cantada; a outra, um bocado mais comprida, que não sei se se corresponde com a versão original do poema, e que encontrei na net.

NAMORO

Mandei-lhe uma carta em papel perfumado
e com letra bonita eu disse, ela tinha
um sorriso luminoso tão triste e gaiato
como o sol de Novembro brincando de artista
nas acácias floridas, na fímbria do mar.

Sua pele macia era sumaúma
sua pele macia, cheirando a rosas
seus seios laranja, laranja do Loge
eu mandei-lhe essa carta
e ela disse que não.

Mandei-lhe um cartão
que o amigo Maninho tipografou
“por ti sofre o meu coração”
num canto “sim”, noutro canto “não”
e ela o canto do “não” dobrou.

Mandei-lhe um recado pela Zefa do sete
pedindo e rogando de joelhos no chão
pela Senhora do Cabo, pela Sta. Efigénia
me desse a ventura do seu namoro
e ela disse que não.

Mandei à Vó Xica, quimbanda de fama,
a areia da marca que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço bem forte e seguro
e dele nascesse um amor como o meu
e o feitiço falhou.

Andei barbado, sujo e descalço
como um monangamba procuraram por mim,
não viu?, ai não viu?, não viu o Benjamim?
e perdido me deram no morro do Samba.

Para me distrair levaram-me ao baile
do Sr. Januário, mas ela lá estava
num canto a rir, contando o meu caso
às moças mais lindas do bairro operário.

Tocaram a rumba e dancei com ela
e num passo maluco voamos na sala
qual uma estrela riscando o céu
e a malta gritou: “Aí Benjamim!”.

Olhei-a nos olhos, sorriu para mim
pedi-lhe um beijo, la la la la
e ela disse que sim
e ela disse que sim.



NAMORO

Mandei-lhe uma carta em papel perfumado
e com letra bonita eu disse ela tinha
um sorrir luminoso tão quente e gaiato
como o sol de Novembro brincando
de artista nas acácias floridas,
espalhando diamantes na fímbria do mar
e dando calor ao sumo das mangas.

Sua pele macia - era sumaúma...
Sua pele macia, da cor do jambo, cheirando a rosas
sua pele macia guardava as doçuras do corpo rijo
tão rijo e tão doce - como o maboque...
Seus seios, laranjas - laranjas do Loje
seus dentes... - marfim...
Mandei-lhe essa carta
e ela disse que não.

Mandei-lhe um cartão
que o amigo Maninho tipografou:
"Por ti sofre o meu coração"
Num canto - SIM, noutro canto - NÃO
E ela o canto do NÃO dobrou

Mandei-lhe um recado pela Zefa do Sete
pedindo, rogando de joelhos no chão
pela Senhora do Cabo, pela Santa Ifigenia,
me desse a ventura do seu namoro...
E ela disse que não.

Levei à Avo Chica, quimbanda de fama,
a areia da marca que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço forte e seguro
que nela nascesse um amor como o meu...
E o feitiço falhou.

Esperei-a de tarde, á porta da fabrica,
ofertei-lhe um colar e um anel e um broche,
paguei-lhe doces na calçada da Missão,
ficamos num banco do largo da Estátua,
afaguei-lhe as mãos...
falei-lhe de amor... e ela disse que não.

Andei barbudo, sujo e descalço,
como um mona-ngamba.
Procuraram por mim
"-Não viu...(ai, não viu...?) não viu Benjamim?"
E perdido me deram no morro da Samba.

Para me distrair
levaram-me ao baile do Sô Januario
mas ela lá estava num canto a rir
contando o meu caso
as moças mais lindas do Bairro Operário.

Tocaram uma rumba - dancei com ela
e num passo maluco voamos na sala
qual uma estrela riscando o céu!
E a malta gritou: "Aí Benjamim !"
Olhei-a nos olhos - sorriu para mim
pedi-lhe um beijo - e ela disse que sim.

Viriato da Cruz, nasceu em Porto Amboim, Angola em 1928 e faleceu em Pequim, China em 1973.
Foi um dos mentores do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola (1948) e da revista Mensagem (1951-1952).
Foi membro-fundador e secretário-geral do MPLA. Dissidente deste movimento, esteve exilado em Portugal e noutros países europeus, fixando-se posteriormente na China.
Teve grande importância no desenvolvimento da literatura angolana, caracterizando-se a sua obra pelo apego a certos valores africanos, quer quanto à temática, quer quanto à forma. A sua produção está dispersa por publicações periódicas e representada em várias antologias, das quais uma - No Reino de Caliban - reúne a sua obra poética.








segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Angela Merkel (Gilmar Fraga)


Como as decisões da chanceler alemã influem sobre nós, portugueses e espanhóis (e muitos mais!), decidi trazer aqui esta caricatura intitulada Angela Merkel (A última Valkíria!!!).

O autor é o brasileiro Gilmar Fraga, velho conhecido dos blogues desta escola, que a publicou no domingo, 11 de dezembro de 2011, para a editoria de Opinião do jornal Zero Hora de Porto Alegre. Digital.




Fazes-me falta!



Como é bonita esta caligrafia, não é? Gostam ou talvez acham um bocado estranha?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ai, ai, ai (Vanessa da Mata)


A cantora brasileira Vanessa da Mata nasceu em 10 de fevereiro de 1976, em Alto Garças, Mato Grosso, uma pequena cidade a 400 quilômetros de Cuiabá, cercada de rios e cachoeiras. Possui ascendência, através da avó materna, de índios Xavantes.

Se alguém estiver interessado na letra da  canção, pode pesquisar aqui: "letra ai ai ai vanessa da mata".





A Câmara Municipal de Castelo Branco


Acho que toda a gente sabe o que é em português a Câmara Municipal (dito com palavras "é o orgão executivo colegial de cada um dos municípios de Portugal."). Lá dentro estão o Presidente e os Vereadores, que são os nossos... digam-me lá como é que se cham em espanhol!

Vejam como é bonita a Câmara de Castelo Branco!

Vou deixar um bocado de tempo para vocês explorarem a sua  página web, e depois contam-me.


Um bocado de história das câmaras municipais:

As administrações locais eleitas são anteriores à própria fundação do Reino de Portugal. Na Idade Média, os homens-bons de uma cidade, vila ou concelho elegiam um conjunto de oficiais, encarregues de administrar a localidade. Como, geralmente, esses oficiais se reuniam numa câmara, por extensão, passou a chamar-se "câmara" ao próprio orgão de administração local, ali reunido. A partir do Renascimento, as câmaras de algumas cidades mais importantes passaram a ser conhecidas como "senado" ou "senado da câmara".


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Horticultura urbana (.redredred)


Uma horta no meio da cidade. O campo rodeado de prédios na cidade de Lisboa. A fotografia de .redredred

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Serra Malipe, em Moçambique



 Esta fotografia da Serra Malipe, que é em Moçambique, foi tirada por Andreas Martin.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Uma citaçao de Vergílio Ferreira



Não tenhas a pretensão de ser inteiramente novo no que pensares ou disseres. Quando nasceste já tudo estava em movimento e o que te importa, para seres novo, é embalares no andamento dos que vinham detrás.

Vergílio Ferreira (1916-1996), escritor português.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Guimarães, Capital Europeia da Cultura 2012


Embora já tenha passado, visto ser tão recente, acho que não faz mal. A cidade portuguesa de Guimarães é Capital Europeia da Cultura 2012, e assim foi como começou. Veremos Guimarães no blogue mais vezes neste ano.


De 21 a 28 de janeiro, Guimarães 2012 convida todos a viverem uma semana especial de descoberta do que é a Capital Europeia da Cultura, em 2012, em Guimarães.

A abertura oficial inicia no Sábado, dia 21, pelas 18.00 horas, com uma cerimónia protocolar e multidisciplinar de abertura, até às 20.00 horas.

De seguida, pelas 22.00 horas, no Largo do Toural tem início um inesquecível espectáculo de rua, inaugurando Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. A partir da meia-noite, a festa contagia a cidade e entra por todos os bares, ruas, largos e praças do Centro Histórico de Guimarães. É “A primeira noite”.

Durante toda a semana haverá novíssimas exposições à tua espera, percursos na cidade para serem descobertos, músicas para serem ouvidas e filmes para serem vistos, bem como contos para serem contados, laboratórios para serem experimentados e oficinas para serem trabalhadas.

No sábado seguinte, a semana de abertura celebra a interpretação de Guimarães enquanto Capital Europeia da Cultura, acolhendo uma nova criação de dança contemporânea desenvolvida em Guimarães, levando música às casas dos vimaranenses e convidando os Buraka Som Sistema para um grandioso concerto.

Num percurso que enche Guimarães de cultura e num ritmo que veio para ficar o ano todo, Guimarães é o primeiro palco da cultura europeia em 2012. É também o teu palco em 2012.


(Lido aqui)


Guimarães, no norte de Portugal








Áudio - Daniela: mensagem no atendedor de chamadas

Uma nova etiqueta no nosso blogue: Áudio (por causa do acento de Áudio, encontram esta etiqueta no fim da lista, com África, e não no princípio)

Escutem com atenção: A Daniela deixa uma mensagem no atendedor de chamadas de uma amiga. Qual é essa mensagem? Escrevam nos Comentários.




Origens de Castelo Branco


O castelo de Castelo Branco, também conhecido localmente como Castelo dos Templários, localiza-se na cidade, freguesia, concelho e distrito do mesmo nome, em Portugal.
Integrava, na Idade Média, a chamada Linha da Raia ou Linha do Tejo. Severamente danificado ao longo dos séculos, o Castelo Branco dos Templários portugueses permanece como o mais importante registro histórico-militar da cidade.


Castelo Branco deve o seu nome à existência de um castro luso-romano, Castra Leuca, no cimo da Colina da Cardosa, em cuja encosta se desenrolou o povoamento da área.

Da história antes de 1182 pouco se sabe. Existe, porém, um documento, desta data, de doação aos Templários de uma herdade Vila Franca da Cardosa, emitido por Fernandes Sanches, um nobre. Em 1213 recebeu foral de Pedro Alvito, cedido pelos Templários, em que aparece a denominação Castel-Branco. O Papa Inocêncio III viria, em 1215, confirmar esta posse, dando-lhe o nome de Castelobranco.

Por volta desta altura ter-se-iam mandado edificar, pelos Templários, as muralhas e o castelo, entre 1214 e 1230. No interior desta delimitação encontra-se a Igreja de Santa Maria do Castelo, antiga sede da freguesia. Aqui se reuniam a Assembleia dos Homens-Bons e as autoridades monástico-militares, até ao século XIV.


(Fontes: Wikipédia + G Sat / Castelo Branco)


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

'De Profundis' (Oscar Wilde)



Uma fotografia vista no blogue Numa rua. Acompanhava este excerto de uma obra do autor irlandês Oscar Wilde, De Profundis.

As pessoas cujo desejo é unicamente a auto-realização, nunca sabem para onde se dirigem. Não podem saber. Numa das acepções da palavra, é obviamente necessário, como o oráculo grego afirmava, conhecermo-nos a nós próprios. É a primeira realização do conhecimento. Mas reconhecer que a alma de um homem é incognoscível é a maior proeza da sabedoria. O derradeiro mistério somos nós próprios. Depois de termos pesado o Sol e medido os passos da Lua e delineado minuciosamente os sete céus, estrela a estrela, restamos ainda nós próprios. Quem poderá calcular a órbita da sua própria alma?



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Crianças politizadas (Beto)




Beto, brasileiro de Londrina,  é uma das presenças habituais nos blogues desta escola.


Este fevereiro tem 29 dias



Chama-se ano bissexto o ano ao qual é acrescentado um dia extra, ficando ele com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias, ocorrendo a cada quatro anos. Isto é feito com o objetivo de manter o calendário anual ajustado com a translação da Terra e com os eventos sazonais relacionados às estações do ano.O presente ano (2012) é bissexto. O último ano bissexto foi 2008 e o próximo será 2016.

A origem do nome bissexto advém da implantação do Calendário Juliano em 45 a.C. que se modificou evoluindo para o Calendário Gregoriano que hoje é usado em muitos países a todos os quais ocorrem os anos bissextos.


Lemos na Wikipédia