quarta-feira, 18 de junho de 2014

Despedimo-nos no meio do Tejo



Bem grande o postal, tamanho panorámico, como podem ver. O céu azul, o sol bem no alto, a Ponte 25 de Abril ao fundo... Estamos no meio do rio Tejo, em Lisboa.

E com este bonito postal despedimo-nos até ao próximo ano letivo. Boas férias para todos, e não se esqueçam de ler...


(Fotografia: Waymarking)




José Saramago: 18 de junho - 4 anos depois



Programação da Fundação José Saramago no quarto aniversário da morte do escritor português:



Nós acrescentamos um excerto da sua obra O homem duplicado (2002), que foi levado para o cinema pelo realizador canadiano Denis Villeneuve, em inglês, (Enemy, 2013), e que estreia agora nas salas espanholas (aqui, uma ficha do livro e mais uma do filme).


O homem que acabou de entrar na loja para alugar uma cassete vídeo tem no seu bilhete de identidade um nome nada comum, de um sabor clássico que o tempo veio a tornar rançoso, nada menos que Tertuliano Máximo Afonso. Ao Máximo e ao Afonso, de aplicação mais corrente, ainda consegue admiti-los, dependendo, porém, da disposição de espírito em que se encontre, mas o Tertuliano pesa-lhe como uma lousa desde o primeiro dia em que percebeu que o malfadado nome dava para ser pronunciado com uma ironia que podia ser ofensiva. É professor de História numa escola de ensino secundário, e o vídeo tinha-lhe sido sugerido por um colega de trabalho que no entanto não se esquecera de prevenir, Não é nenhuma obra-prima do cinema, mas poderá entretê-lo durante hora e meia. Na verdade, Tertuliano Máximo Afonso anda muito necessitado de estímulos que o distraiam, vive só e aborrece-se, ou, para falar com a exactidão clínica que a actualidade requer, rendeu-se à temporal fraqueza de ânimo ordinariamente conhecida por depressão. Para se ter uma ideia clara do seu caso, basta dizer que esteve casado e não se lembra do que o levou ao matrimónio, divorciou-se e agora não quer nem lembrar-se dos motivos por que se separou. Em troca não ficaram da mal sucedida união filhos que andassem agora a exigir-lhe grátis o mundo numa bandeja de prata, mas à doce História, a séria e educativa cadeira de História para cujo ensino o chamaram e que poderia ser seu embalador refúgio, vê-a ele desde há muito tempo como uma fadiga sem sentido e um começo sem fim.







terça-feira, 17 de junho de 2014

Ao pé do mar em São Tomé


A fotografia e o texto são da autoria de André Pipa.

"A vida custumava ser tão simples... e ainda continua a ser, pelo menos em África. Aqui, alguns rapazes desfrutam das ondas do mar numa preguiçosa tarde de domingo na cidade de São Tomé, perto do forte de São Sebastião. Não há televisão, nem computador, nem tablets, nem telemóveis; apenas dispositivos naturais..."



Outro mundo (Escher)



Esta gravura do ilustrados holandês Escher foi feita em 1947.





segunda-feira, 16 de junho de 2014

Uma citação de Oscar Wilde



O homem pode acreditar no impossível, mas nunca pode acreditar no improvável.

Oscar Wilde (1854-1900), foi um escritor irlandês.



Lindo menino, lindo povinho...



A chanceler alemã Angela Merke, o Primiero-Ministro português Pedro Passos Coelho e o sofrido povo português.

(Fonte)



Toque Toque Grande e Toque Toque Pequeno



Estas bonitas fotografias e o texto em baixo são de um "amigo" brasileiro, Junior Amo Jr. Quando as vi, lembrei-me de uns versos de um poeta português, Ruy Belo, que escreveu:


Chove uma chuva que me molha os olhos
e me leva a sentir saudades do inverno. Talvez lá faça sol
e eu sinta aflitivas saudades do verão:
uma estação na outra é a autêntica estação.

Vejam como são belas estas praias. Alguém gostava de dar um mergulho nelas?


"No litoral norte de São Paulo existem duas praias com nomes parecidos, são elas Toque Toque Grande e Toque Toque Pequeno, ambas fazem parte do municí­pio de São Sebastião.Como era o último dia das férias escolares, todos estavam aproveitando ao máximo o tempo, os comerciantes para faturar, os banhistas e a garotada para se divertir, e outros para fotografar este dia que fez parte de um dos verões mais quentes dos últimos tempos."









sexta-feira, 13 de junho de 2014

Autopsicografia (Fernando Pessoa)



O grande poeta português Fernando Pessoa nasceu a  13 de junho de 1888.






quinta-feira, 12 de junho de 2014

O tempo voa mesmo!



Não é, meus caros alunos do 4º ano? Lembram-se do dia que chegaram a esta escola? Já completaram a vossa primeira etapa. Agora têm a segunda e última pela frente: 1º e 2º de Bachillerato. E toca trabalhar mais,  trabalhar mesmo.

Boa sorte!



Alguém quer mudar o visual como esta jovem?



Mudar drasticamente mesmo, hein? É só pegar nas tesouras e cortar, pronto! Ó Marta, ó Ana, por exemplo, o que acham?

Não se zanguem, é só uma brincadeira!





quarta-feira, 11 de junho de 2014

Futebol de praia só na maré baixa!


Parece que temos de esperar pela maré baixa se queremos jogar um bom jogo de futebol de praia. Enquanto chega esse momento, podemos apreciar a beleza do mar e das montanhas ao fundo.


(Futebol de praia, Itaparica. Fotografia de Valeria da Lua)



terça-feira, 10 de junho de 2014

O Dia de Portugal na Guarda



"Este ano as comemorações oficiais do dia 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas decorrem numa bonita cidade de Portugal. Adivinhem. Dou-vos uma pista: é a cidade mais importante e mais alta de Portugal."

Aproveitamos as palavras e a fotografia da nossa amiga Catarina.

Haverá tantas autoridades nesse dia na terra dela, não é verdade?



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Amanhã é o Dia de Portugal



Amanhã, dia 10 de junho, é feriado do outro lado da raia: é o Dia de Portugal, exatamente é o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Para além disso, é o segundo ano em que este dia é celebrado na Extremadura. Lembram-se do ano passado, com o BOSS AC? Vimos aqui, no blogue. Ele atuou há exatamente um ano na Praça Alta, no dia 9 de junho.

Neste ano, "Extremadura amplía el programa de actividades para conmemorar el Día de Portugal, centrado en su gastronomía y cultura"

Aqui está o programa oficial de atos comemorativos que se celebram em Badajoz e em Cáceres a partir de hoje. São vários dias!

E como é também o Dia de Camões, não nos podemos esquecer dele. Eis um dos seus mais conhecidos sonetos. O amor é sempre uma soma de contrários, não é? Isso fica claro nestes versos.


Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões




quarta-feira, 4 de junho de 2014

Uma solução contra o calor



Esta rapariga japonesa achou um lugar ótimo para combater o calor. Não sei, acho que a vossa mãe não gostaria nada, mesmo nada, se vocês fizessem a mesma coisa...




terça-feira, 3 de junho de 2014

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Previsão do tempo



Entrem na página do Instituto de Meteorologia de Portugal e escrevam a previsão do tempo para o fim de semana próximo numa região qualquer de Portugal. Escrevam a maior quantidade de dados possíveis: temperaraturas, vento, nuvens...






Fernando Pessoa e a saudade



Eis um trecho do Livro do Desassossego, escrito por Bernardo Soares, heterónimo ou semi-heterónimo, do poeta português Fernando Pessoa.


Ah, não há saudades mais dolorosas do que as das coisas que nunca foram! O que eu sinto quando penso no passado, que tive no tempo real, quando choro sobre o cadáver da vida da minha infância ida..., isso mesmo não atinge o fervor doloroso e trémulo com que choro sobre não serem reais as figuras humildes dos meus sonhos, as próprias figuras secundárias que me recordo de ter visto uma só vez, por acaso, na minha pseudovida, ao virar uma esquina da minha visionação, ao passar por um portão numa rua que subi e percorri por esse sonho fora.



Pra declarar minha saudade (Maria Rita)




PRA DECLARAR MINHA SAUDADE

Fiz uma canção
Pra declarar minha saudade
Do tempo em que a alegria dominou meu coração
Eu era bem feliz
Mas desabou a tempestade
Levando um lindo sonho pelas águas da desilusão
Eu fiz uma canção
Pra declarar minha saudade
Usei sinceridade que
Me dá certeza que você
Quando ouvir o meu cantar,
Vai se lembrar que deixou
Do lado esquerdo do meu peito essa dor
Que tá difícil de curar
Tenho certeza que você
De onde ouvir
Meu soluçar em forma de uma canção
Vai se lembrar que nosso amor é tão bom
E que pra sempre vai durar