Imagem do satélite Meteosat 10: ao centro, o arquipélago
de Cabo Verde, com a nuvem de dióxido de enxofre libertada pelo vulcão
IPMA
Vulcão da ilha do Fogo voltou a acordar mas agora não foi uma surpresa
Teresa Firmino
24/11/2014 - 22:02
Última erupção foi em 1995 e nessa altura, ao contrário da situação actual, não havia instrumentos científicos a vigiar o vulcão.
Ao fim de um sono de 19 anos, o vulcão da ilha do Fogo, em Cabo Verde, voltou a acordar no domingo de manhã. Parte dos habitantes de Chã das Caldeiras, uma aldeia dentro da cratera do vulcão com cerca de mil pessoas, teve de ser retirada do local. E a lava, que corre em duas frentes, já cortou a estrada principal e a via alternativa para Chã das Caldeiras, por isso só é possível chegar à aldeia a pé, relata a imprensa cabo-verdiana.
Assim que o vulcão entrou em erupção, o Governo do país declarou a situação de “contingência” nas ilhas do Fogo e da Brava (a cerca de 25 quilómetros para oeste), o que implica pôr em prática medidas de protecção civil. Além disso, as autoridades aeronáuticas cabo-verdianas também avisaram esta segunda-feira, segundo a agência Lusa, a comunidade aeronáutica internacional para que os aviões desviassem a rota quando passassem pelo espaço aéreo do arquipélago, uma vez que as cinzas do vulcão já tinham chegado aos 4500 metros de altitude.
Apesar dos estragos e incómodos causados, desta vez o vulcão do Fogo não apanhou toda a gente desprevenida, ao contrário da erupção anterior, em 1995. Nessa altura, não existia instrumentação científica a monitorizar o vulcão e essa erupção, entre 2 de Abril e 26 de Maio, daria origem à criação de uma rede de monitorização e que foi sendo aumentada e melhorada.
A notícia completa no Público.
Teresa Firmino
24/11/2014 - 22:02
Última erupção foi em 1995 e nessa altura, ao contrário da situação actual, não havia instrumentos científicos a vigiar o vulcão.
Ao fim de um sono de 19 anos, o vulcão da ilha do Fogo, em Cabo Verde, voltou a acordar no domingo de manhã. Parte dos habitantes de Chã das Caldeiras, uma aldeia dentro da cratera do vulcão com cerca de mil pessoas, teve de ser retirada do local. E a lava, que corre em duas frentes, já cortou a estrada principal e a via alternativa para Chã das Caldeiras, por isso só é possível chegar à aldeia a pé, relata a imprensa cabo-verdiana.
Assim que o vulcão entrou em erupção, o Governo do país declarou a situação de “contingência” nas ilhas do Fogo e da Brava (a cerca de 25 quilómetros para oeste), o que implica pôr em prática medidas de protecção civil. Além disso, as autoridades aeronáuticas cabo-verdianas também avisaram esta segunda-feira, segundo a agência Lusa, a comunidade aeronáutica internacional para que os aviões desviassem a rota quando passassem pelo espaço aéreo do arquipélago, uma vez que as cinzas do vulcão já tinham chegado aos 4500 metros de altitude.
Apesar dos estragos e incómodos causados, desta vez o vulcão do Fogo não apanhou toda a gente desprevenida, ao contrário da erupção anterior, em 1995. Nessa altura, não existia instrumentação científica a monitorizar o vulcão e essa erupção, entre 2 de Abril e 26 de Maio, daria origem à criação de uma rede de monitorização e que foi sendo aumentada e melhorada.
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