sexta-feira, 7 de novembro de 2014

XXXI Festa do Castanheiro em Marvão



Estamos muito próximos do dia 11 de novembro, dia de S. Martinho. Acho que todos sabem quem foi este santo de origem francesa, e que conhecem a história da capa e do mendigo.

É tempo de comer castanhas assadas, e para aqueles que podem, beber o vinho novo. Para quem não conhece esta terra alentejana, é uma boa ideia visitá-la nestes dias, 8 e 9. Há muita animação nesses dias.

Desta página, retiramos os seguintes dados:

Nos dias 8 e 9 de Novembro, o Município de Marvão promove a XXXI Festa do Castanheiro - Feira da Castanha. Neste grande evento, reconhecido como o mais autêntico e genuíno do País, a Vila de Marvão pretende homenagear uma espécie endógena da região, o Castanheiro, e o seu fruto, a Castanha. Todos os anos, no segundo fim-de-semana de Novembro, Marvão transforma-se na montra do mundo rural, como forma de dar a conhecer o que de melhor se produz no concelho.



Marvão (Fotografia de Fernanda). Espanha fica ao fundo


E o que é o magusto? Diz-nos a Wikipédia:

O Magusto é uma festa popular, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas ou bolotas para comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos ou no dia São Martinho. Inúmeras celebrações ocorrem não só por Portugal inteiro mas também na Galiza (onde se chama magosto, em galego) e nas Astúrias. (...)

Leite de Vasconcelos considerava o magusto como o vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos e refere que em Barqueiros era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer; ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babadas dos defuntos”.

A celebração do magusto está associada a uma lenda, a qual dizia que um soldado romano de nome Martinho de Tours (mais tarde conhecido como São Martinho), ao passar a cavalo por um mendigo quase nu, como não tinha nada para lhe dar, cortou a sua capa ao meio com a sua espada; estava um dia chuvoso e diz-se que, neste preciso momento, parou de chover, derivando daí a expressão: "Verão de São Martinho".





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