Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Uma janela em Évora



No próximo dia 5, os alunos do 3º e do 4º anos em que a Catarina lecciona vão fazer uma visita cultural a Évora. Toda a gente tem os papéis precisos para atravessarmos a fronteira?


Com esta bela vista, desejo-vos um bom fim de semana prolongado. Até segunda, que já é fevereiro. No dia 3, segunda, teremos várias mensagens no blogue a respeito desta bonita cidade alentejana.



(Fotografia de Vítor Santos)





"Falamos Português" em Canal Extremadura - 25 de janeiro de 2014


Programa Falamos Português do dia 25 de janeiro no Canal Extremadura. Vamos a Campo Maior, muito perto de Badajoz, como sabem.

Como responder uma chamada telefónica. Formas de tratamento de cortesia. Revisão do imperfeito de cortesia e do uso dos interrogativos e do imperativo.









quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Cristo do Rio de Janeiro atingido por um raio



Vejam lá! Estamos com  o vocabulário do tempo, com as previsões meteorológicas, com catástrofes naturais na unidade do livro, e, por acaso, deparamo-nos com isto.


A designer Letícia Xerez, de 27 anos, flagrou o momento em que o Cristo foi atingido por um raio durante a tempestade desta quinta-feira, 16, no Rio de Janeiro. Segundo a Paróquia Cristo Redentor, o terceiro dedo da mão direita da estátua foi atingido, danificando a pedra-sabão. Uma reforma será iniciada na próxima terça-feira.

(Publicado: 17-janeiro-2014)






Boas vistas do Rio de Janeiro, não acham?



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Qualquer lugar é bom para ler







Até o chão serve... Agora que é inverno, é claro que seria melhor sobre um tapete. No verão não é preciso.



National Geographic elegeu Alentejo como destino obrigatório a visitar em 2014



O Alentejo foi eleito, pela revista de viagens da National Geographic, como destino obrigatório a visitar em 2014. A revista elegeu 21 destinos a visitar e o Alentejo foi um deles.

Todos os destinos eleitos reflectem o que é “autêntico, culturalmente rico, sustentável e, é claro, superlativo no actual mundo das viagens”. Entre regiões como o norte da Austrália, Nova Orleães, a italiana Apúlia, a bósnia Sarajevo, parques do Ruanda ou Índia, segredos do Iraque ou mesmo mergulhos em Cabo Verde, surge o Alentejo onde o “ritmo lento da vida é parte da atracção”. O conselho deixado é “Relaxe, pratique a paciência e não olhe para o relógio”.

A Rota Vicentina é a explicação para a escolha do Alentejo, “um dos mais recentes trilhos da Europa para caminhadas”, “realmente selvagem” e “onde as cegonhas fazem ninhos e plantas endémicas florescem”.

(Fonte: Tourist Innovation Lab)






segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"Conversem entre vocês"


Estão a ver? Os amigos encontram-se nos cafés, nos bares, etc. e às vezes cada um deles presta mais atenção ao telemóvel ("vou lá ver o correio"·, "vou escrever um WhatsApp", "vou ler um  WhatsApp de...") do que à conversa. Daí a mensagem da fotografia:

Não temos wi-fi. Conversem entre vocês.




O Funchal, capital da Madeira



O Funchal é uma cidade portuguesa na ilha da Madeira, capital da Região Autónoma da Madeira e a mais populosa fora do território continental português. A cidade coincide com o seu concelho, e tem 76,15 km² de área e 111 892 habitantes (2011), subdividindo-se em 10 freguesias. A área metropolitana do Funchal, que inclui os concelhos de Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Santa Cruz e Machico, tem uma população superior a 225 mil habitantes.

(Dados, mapa e fotografias retirados da Wikipédia)


Página da Câmara Municipal do Funchal



Funchal, vista oeste 


Vista panorâmica sobre a baía do Funchal 




sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

"Falamos Português" em Canal Extremadura - 18 de janeiro de 2014


Programa Falamos Português do dia 18 de janeiro em Canal Extremadura. Hoje lidamos com papelada e burocracia. Entre outras coisas vamos ver como é que se estrutura uma carta formal e há uma revisão do presente e dos pretéritos perfeito e imperfeito.

Não saímos de Badajoz. Reconhecem alguém no programa deste dia? E até aparece uma escola vizinha. Será que veem algum amigo ou amiga do bairro?




Salto dos meninos da Cidade Baixa em Salvador


Salto dos meninos da Cidade Baixa. Salvador, Bahia. Dia 4 de agosto de 2013. A fotografia é de Amanda Oliveira.

Faz bem ver esta fotografia com o frio que agora temos por aqui, não é?






quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Coração é terra que ninguém vê (Cora Coralina)

Tira de Heitor tirinhas



Coração é terra que ninguém vê 

Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Sachei, mondei - nada colhi.
Nasceram espinhos
e nos espinhos me feri.

Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Cavei, plantei.
Na terra ingrata
nada criei.

Semeador da Parábola...
Lancei a boa semente
a gestos largos...
Aves do céu levaram.
Espinhos do chão cobriram.
O resto se perdeu
na terra dura
da ingratidão

Coração é terra que ninguém vê
- diz o ditado.
Plantei, reguei, nada deu, não.
Terra de lagedo, de pedregulho,
- teu coração. Bati na porta de um coração.
Bati. Bati. Nada escutei.
Casa vazia. Porta fechada,
foi que encontrei...

Cora Coralina


Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, (Cidade de Goiás, 1889 - Goiânia, 1985) foi uma poetisa e contista brasileira.



Uma citação de John Stuart Mill



“As nossas crenças mais justificadas não têm qualquer outra garantia sobre a qual assentar, senão um convite permanente ao mundo inteiro para provar que carecem de fundamento.”

John Stuart Mill (1806 — 1873) foi um filósofo e economista inglês.


(Blogue Dúvida Metódica)





segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Um canguru pode provar que foram os portugueses a descobrir a Austrália?

O manuscrito terá sido feito entre 1580 e 1606
(Les Enluminures Gallery)

Um canguru pode provar que foram os portugueses a descobrir a Austrália?

Lucinda Canelas
16/01/2014 - 12:20

Livro de orações do século XVI que mostra um pequeno canguru desenhado levanta a hipótese de os navegadores portugueses terem chegado à Austrália antes de 1606, ano da descoberta holandesa.

O manuscrito português, que terá sido feito entre 1580 e 1620, mostra aquilo que parece ser um pequeno canguru numa das suas letras. Se for mesmo uma representação com 400 anos deste mamífero marsupial, o desenho sugere, escreve o diário britânico The Telegraph, que os exploradores portugueses chegaram à Austrália antes de Willem Janszoon, o navegador holandês a quem se atribui a descoberta, em 1606.

O documento, que foi comprado recentemente pela galeria Les Enluminures, de Nova Iorque, que o avalia em 11 mil euros, a um negociante de livros antigos em Portugal, é um volume de orações, em tamanho de bolso, que pertencia a uma freira e inclui, na página em que o canguru aparece, a partitura de uma procissão litúrgica. Esta religiosa chamava-se, muito provavelmente, Catarina de Carvalho e vivia num convento nas Caldas da Rainha.

Para Laura Light, investigadora da galeria, não há dúvidas da importância desta representação no que toca à reescrita da história. “O canguru num manuscrito tão antigo prova que o seu autor ou esteve na Austrália ou, ainda mais interessante, que relatos de viajantes e desenhos dos curiosos animais que podiam encontra-se neste novo mundo estavam já disponíveis em Portugal”, disse ao australiano The Age.

Há investigadores que têm outra opinião. Para saber, a notícia completa no Público.



Aqui aprendemos uma coisa muito curiosa sobre a palavra canguru. (reparem: palavra aguda em português, e sem acento!). Será que se lembram de a termos visto na sala de aula?




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

"Falamos Português" em Canal Extremadura - 11 de janeiro de 2014


Nova época de Falamos Português em Canal Extremadura. O último programa foi no dia 7 de dezembro. No programa do dia 11 de janeiro aprendemos vocabulário e expressões úteis para descrever o nosso carácter, a nossa formação académica e as profissões desenvolvidas na nossa vida. Na parte de gramática, vemos contrações de preposições e artigos. Ah, esquecia-me, fala-se também da imprensa e vamos conhecer um pouco a cidade de Leiria. E há mais coisas.








quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

António Pedrosa, vencedor do prémio internacional Hasselblad Master 2014

© António Pedrosa


Evidentemente a etiqueta "Alegrias várias" desta mensagem tem a ver com a boa notícia de um prémio internacional de fotografia ter sido ganho por um português. O conteúdo da fotorreportagem é muito triste.


Um fotógrafo português é o vencedor do prémio internacional Hasselblad Master 2014. António Pedrosa ganhou na categoria "Editorial" com uma fotoreportagem sobre o bairro do Iraque, em Carrazeda de Ansiães, habitado por uma comunidade de etnia cigana.

A fotoreportagem de António Pedrosa conta a história de uma comunidade de etnia cigana, com cerca de 120 pessoas, que vive no topo de um monte que atualmente é uma lixeira de materiais de obras.

Após terem sido expulsos do acampamento no centro da vila de Carrazeda de Ansiães, as famílias vivem agora do negócio da sucata e da venda de animais.

O Hasselblad Master 2014 é das competições de fotografia mais prestigiadas e mais disputadas de sempre e conta, anualmente, com cerca de 4 mil participantes.


(Fonte: Boas notícias)




Conversa de elevador (Gato Fedorento)



Ai, essas conversas que se dão nos elevadores quando muitas pessoas nem sabem o que dizer. Vejamos a peculiar visão do grupo de humoristas portugueses Gato Fedorento (eles são quatro ao todo). 

Dá-se uma situação limite: o elevador parou! E há um bom vocabulário do tempo (calor, humidade, graus, etc.) para vocês.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Cabo da Roca: o ponto mais ocidental do continente europeu


Aproveitando que se fala do Cabo da Roca na unidade que andamos a estudar, vamos conhecer melhor esta zona de Portugal.


O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental, sendo também o ponto da Europa Continental mais próximo aos Estados Unidos. Situa-se na freguesia de Colares, concelho de Sintra e distrito de Lisboa. O local é visitável, não até ao extremo mas até uma zona à altitude de 140 m. O cabo forma o extremo ocidental da Serra de Sintra, precipitando-se sobre o Oceano Atlântico. As suas coordenadas geográficas são N 38º46'51", W 9º30'2".

Luís Vaz de Camões descreveu-o como o local “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III). Um padrão em pedra com uma lápide assinalam esta particularidade geográfica a todos quanto visitam este local.





 Farol do Cabo da Roca


 O Cabo da Roca visto do Guincho



(Texto e fotografias da Wikipédia)



Uma pedra para prever o tempo?






domingo, 12 de janeiro de 2014

35 anos não é muito tempo para o rock sem data dos Xutos & Pontapés

A banda nos estúdios no dia em que deu a conhecer o novo trabalho (Pedro Nunes)


Já conhecem os Xutos, não é?


35 anos não é muito tempo para o rock sem data dos Xutos & Pontapés

Cláudia Carvalho

11/01/2014 - 16:47

Já passaram 35 anos desde o primeiro concerto dos Xutos & Pontapés. Segunda-feira editam o novo álbum, Puro, o 13.º de originais. Para os comendadores do rock português, não há data que não se celebre nem há ano que os pare. É "até cair para o lado".


Em 1988 cantavam as saudades que tinham da alegre casinha, tão modesta quanto eles, sem imaginarem que só agora teriam finalmente a sua própria casa (entenda-se, estúdio) e que aí estariam a celebrar os 35 anos de carreira. Para assinalar a data, lançam na segunda-feira um novo disco de originais, Puro, que fomos ouvir com a banda na sua “casinha”, pois claro – com assinatura dos arquitectos Aires Mateus. Uma coisa eles garantem: “Continua a ser só rock’n’roll.” (...)

Puro, o álbum que na segunda-feira chega às lojas, é só o início da festa. Gravado integralmente nesta “casinha”, foi a primeira vez que Zé Pedro, Tim, Kalú, Gui e João Cabeleira não precisaram de andar de um lado para o outro para fazer música. Antes, eram os instrumentos gravados num sítio, as vozes noutro. “Com a mudança para aqui, conseguimos gravar tudo no mesmo sítio e o disco foi-se fazendo ao longo de um ano e meio”, diz Zé Pedro, para quem Puro não podia descrever melhor o estado da banda ao fim destes 35 anos. “Acho que ficou uma peça muito boa de rock cantada em português”, continua, explicando que o espaço, renovado pelo atelier Aires Mateus, tornou-se mesmo a casa da banda. “Passámos muito tempo aqui e é como se nos sentíssemos mais à vontade, foi diferente gravar este álbum.” (...)


A notícia completa no diário Público




sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Uma citação de Jules Renard



Jules Renard (1864-1910) foi um escritor francês.



 (Fonte: Revista Bula)


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Lembram-se das Janeiras de que a Catarina nos falou?

Cantando as janeiras em Valongo do Vouga


Em Portugal cantam-se as Janeiras, a 6 de Janeiro, no Dia de Reis.

As Janeiras são uma tradição antiquíssima.

Formam-se grupos pequenos ou com dezenas de elementos que cantam e animam as localidades, indo de casa em casa ou colocando-se num local central (esta é uma versão mais recente), desejando de uma forma tradicional um bom ano a todos os presentes.

Nos grupos de janeireiros, toca-se pandeireta, ferrinhos, tambor, acordeão e viola, por exemplo.

Em muitas aldeias esta tradição mantém-se viva, especialmente no Norte de Portugal e nas Beiras (ver mapa em baixo):

"Nesta altura juntam-se os amigos que vão cantar as janeiras a casa dos vizinhos. Antigamente recebiam filhoses, vinho e outros artigos que as pessoas possuíam" conta António Manuel Pereira, presidente da Federação de Ranchos Folclóricos da Beira Baixa.

No entanto, cantar as Janeiras ainda se faz um pouco por todo o País.

As pessoas visitadas eram (são) normalmente muito receptivas aos cantores e aos votos que vêm trazer, dando-lhes algo e desejando a todos um bom ano.

Mas há sempre alguém mais carrancudo que não recebe bem os janeireiros, então, segundo uma recolha dos alunos da EB1 de Monte Carvalho, em Portalegre, às pessoas que abrem "bem" a porta canta-se assim:

Esta casa é tão alta,
É forrada de papelão,
Aos senhores que cá moram
Deus lhe dê a salvação.

E aos que não abrem a porta canta-se uma canção a dizer que os janeireiros estão zangados, porque as pessoas não lhe abrem a porta. É assim:

Esta casa é tão alta,
É forrada de madeira,
Aos senhores que cá moram
Deus lhe dê uma caganeira.

Estes alunos referem-nos também que no fim os janeireiros fazem um petisco: bebem vinho e comem os chouriços assados.

(Retirado de Júnior. Texto Editora)




Tradições como esta vão desaparecendo. Há poucas pessoas que façam isto, mas é bom que vocês conheçam para melhor apreciar este país, Portugal.  Podemos escutar uma canção de José Afonso, um dos maiores cantores portugueses de sempre.

NATAL DOS SIMPLES

Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras

Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas

Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte

Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra

Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pao e vinho novo
Matava a fome à pobreza

Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura







domingo, 5 de janeiro de 2014

Eusébio morreu

 Eusébio no Mundial de 1966 no jogo com a Coreia do Norte DR


Eusébio morreu

Eusébio da Silva Ferreira, antigo futebolista do Benfica, morreu na madrugada de domingo em Lisboa, disse à Lusa fonte do clube.

A mesma fonte adiantou que Eusébio, 71 anos, morreu às 4h30, vítima de paragem cardiorespiratória. Eusébio estava em casa, sentiu-se mal por volta das 3h30 da manhã e foi chamado o INEM, mas já foi demasiado tarde. O corpo do antigo futebolista deverá ser transportado ainda este domingo para o Estádio da Luz, onde ficará dois dias. O funeral deverá realizar-se nesta terça-feira.

Nascido a 25 de Janeiro de 1942 na então Lourenço Marques, hoje Maputo, Eusébio tornou-se o maior símbolo do futebol português. Vindo de Moçambique, depois de ter jogado no Sporting de Lourenço Marques, chegou ao clube de Lisboa no Inverno de 1960. Foi nessa década que o “Pantera Negra” mais brilhou nos relvados, no Benfica e ao serviço da selecção de Portugal, no Mundial de 1966, onde foi o melhor marcador.

Sete vezes melhor goleador do campeonato português (1963/64, 64/65, 65/66, 66/67, 67/68, 69/70 e 72/73), duas vezes melhor marcador europeu (1967/68 e 72/73), Eusébio foi uma vez eleito melhor futebolista europeu mas é considerado um dos maiores futebolistas mundiais de todos dos tempos.

(...)


A notícia completa no diário Público.