sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Quantas vezes pestanejamos por dia?



 Podem fazer as contas. Vejam lá:

Em média pestanejamos 10 a 20 vezes por minuto, o que equivale a dizer que pestanejamos mais do que seis milhões de vezes por ano. Cada pestanejo tem uma duração média de 300-400 ms, ou seja, estamos a falar de algo que acontece de uma forma extremamente rápida e com elevada frequência, sendo estas as razões porque o fazemos naturalmente e sem termos necessariamente a consciência de que fechamos os olhos.

Todos este pestanejos equivalem a cinco anos de olhos fechados.

(Centro Ocular Iberlente)




quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Qual o segredo da felicidade?



É como diz o Calvin ao seu tigre de pelúsia, o Hobbes. Muitas vezes nem damos por isso.






quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

De onde sopra o vento (Roby Amorim)



DE ONDE SOPRA O VENTO

De Castela nem bom vento... A velha frase refere-se, para as Beiras e o Alentejo, àqueles raros ventos de Leste que, habitualmente em Setembro, nos chegam do Norte de África, depois de uma rotação breve sobre o interior da Península.

Vento asfixiantemente quente, portador de miasmas e da malária (ainda no princípio do nosso século, quando largas zonas de terreno estavam por enxugar) com a única vantagem de trazerem consigo as rolas arrulhadoras, que, embora meigas e simbólicas do amor, são indispensáveis numa boa empada.

Já o vendaval é um fenómeno meteorológico bem mais perigoso. Hoje, tanto nos faz que o vento sopre de Norte ou de Oeste para, se for suficientemente forte, o classificarmos de vendaval. O que deixaria bastante assombrado Afonso Henriques. Para ele, aliás, filho de um borgonhês, vendaval era a apropriação portuguesa da expressão gaulesa vent d’ aval, isto é o vento que sopra do mar e da parte do sul em Portugal, um sinónimo seguro de mau tempo.

Na Idade Media o termo servia, igualmente, para indicar, nas confrontações de propriedades, o lado do sul.


Roby Amorim, Elucidário de conhecimentos quase inúteis



Afonso Henriques. Cognominado "o Conquistador", foi o primeiro rei de Portugal, governando de 1128 a 1185. Filho de D. Henrique de Borgonha e de D. Teresa de Aragão, nasceu provavelmente em Guimarães (embora Viseu seja também um local apontado para o seu nascimento) em finais de 1108 (ou primeiros meses de 1109) e faleceu em 1185.

(Infopédia)




Pormenor de um rosto de Botticelli




Sandro Botticelli (Florença, 1445  -  1510), um dos mais importantes artistas do Renascimento italiano.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O livro ou o filme baseado nele?



Há quem defenda o filme sobre o livro em que ele foi baseado, e há também quem defenda o livro, e defenda mesmo, como quem fez esta imagem.

É claro que são dois meios completamente diferentes. O que acham vocês? Já leram alguma vez um livro e viram depois um filme inspirado nele? De qual é que gostaram mais? Do livro ou do filme?




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Brasil concorre ao Oscar com "O sal da Terra"




Brasil concorre ao Oscar com "O sal da Terra"

Filme sobre Sebastião Salgado, dirigido por seu filho e pelo alemão Wim Wenders, é um dos cinco finalistas na categoria melhor documentário. "Citzenfour", que conta a trajetória de Snowden, é principal concorrente.

Quem vai levar o Oscar? Birdman ou Boyhood? Para os brasileiros, a grande disputa pela estatueta no próximo domingo (22/03) gera mais uma importante pergunta: Sebastião Salgado ou Edward Snowden?

Dirigido pelo alemão Wim Wenders e por Juliano Ribeiro Salgado, O sal da Terra, filme que conta a trajetória do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, é o único título brasileiro que concorre ao Oscar em 2015.

"O filme teve uma carreira muito bonita. Essa é a primeira vez que isso acontece comigo. Eu me sinto muito orgulhoso. Esse é um filme muito especial porque fala da minha família e tem uma mensagem forte para passar, falando do mundo de uma maneira muito realista", diz Juliano Salgado à DW Brasil.

(...)

A coprodução franco-brasileira disputa a estatueta com A fotografia oculta de Vivian Maier, de John Maloof e Charlie Siskel, Last days in Vietnam, de Rory Kennedy, Virunga, de Orlando Von Einsiedel, e Citzenfour, de Laura Poitras.

Sucesso internacional

O filme começou a tomar forma com a ideia comum de Juliano e Wenders de criar um filme que não fosse sobre as fotografias, mas sobre "a testemunha". "Uma pessoa que teve uma experiência única e aprendeu muito sobre o mundo e as pessoas", explica.

A opulência visual do trabalho de Sebastião Salgado está presente em relatos em francês filmados por Wim Wenders e se completam de maneira tocante com as imagens feitas em momentos de intimidade por Juliano. Elas buscam o homem e o pai além do mito de um dos mais bem sucedidos fotógrafos do planeta.

Segundo o diretor, o trabalho de seus pais, Sebastião e Lélia, mostra que mudanças locais são possíveis

"Estamos em um momento muito pessimista na nossa história e não sabemos o que é uma utopia. Através do exemplo do Sebastião e da Lélia, meus pais, podemos aprender que é possível mudar as coisas em um nível local. Acho que essa consciência das pessoas pode ser o início de alguma coisa", diz Juliano.

O sal da Terra teve sua estreia em Cannes em maio de 2014, onde ganhou o prêmio especial do júri da prestigiosa mostra Un Certain Regard. Desde então o filme participou de diversos festivais e foi indicado a importantes prêmios, como o francês César, o espanhol Goya e o da Associação Internacional de Documentário.

"O filme passa uma energia muito forte. Ele é um motivador importante. Acho que é isso que está sendo premiado: essa energia. O Oscar é um grande holofote, e isso é ótimo porque muito mais gente vai ter contato com o filme", afirma o diretor.

A notícia completa em DW Brasil


O fotógrafo Sebastião Salgado





















Porque é que a Mafalda ri?



Quino desenhou esta história há muitos anos, mas podia tê-lo feito hoje. É claro porquê.

A Mafalda achou muita piada porque ri às gargalhadas.




Coleiras




Reparem: não são apenas os cãe.

Muito cuidado com corações como estes!



Por falar em amor, como estes dias passados, eis este coração cheio de espinhas como um cato (um cacto antes do Acordo Ortográfico para quem tiver alguma dúvida com a palavra).

Haverá pessoas com um coração assim? Muitas, de certeza.


(Não sei qual o autor desta ilustração)






quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Será que ele consegue passar?




Ele é Buster Keaton (1895 - 1966), um ator e diretor americano de comédias mudas, considerado o grande rival de Charlie Chaplin.




Fortaleza da Guia em Macau


A Fortaleza de Nossa Senhora da Guia, popularmente denominada apenas como Fortaleza da Guia, localiza-se na freguesia de São Lázaro, na Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China.

Esta fortaleza é actualmente um monumento histórico e desmilitarizado incluído, juntamente com a Capela de Nossa Senhora da Guia e o Farol da Guia, no Centro Histórico de Macau, por sua vez incluído na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Em posição dominante sobre a Colina da Guia, elevação mais alta de Macau, o conjunto simboliza o passado marítimo, militar e missionário português de Macau.

(Wikipédia)









(Fotografias de Samuel Santos)



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O Aitor tem um como este, mas pequenino



No passado mês de dezembro, o Aitor esteve uns dias em Lisboa. Naturalmente, andou de elétrico. Parece que ele gostou porque trouxe como lembrança uma figura do elétrico 28, o mais famoso da capital portuguesa.

Ó Aitor, gostaste do passeio de elétrico? Foste à Feira da Ladra? Não disseste! Conta aos teus colegas.



"Não adianta explicar quando..."



Estas palavras servem para todos os países e para toda a gente, é claro. É uma realidade universal.



(Fonte: Armazém do Educador)




sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Trem das onze (Demônios da Garoa)



Esta alegre canção já foi publicada aqui: cantava Ivette Sangalo acompanhada pelos Demônios da Garoa. Agora temos Fundo de Quintal e os Demônios da Garoa a cantar, e lá está a letra no vídeo para acompanhar.


TREM DAS ONZE

Não posso ficar
nem mais um minuto com você.
Sinto muito amor,
mas não pode ser.
Moro em Jaçanã,
se eu perder esse trem
que sai agora às onze horas,
só amanhã de manhã.

Além disso, mulher,
tem outra coisa,
minha mãe não dorme
enquanto eu não chegar.
Sou filho único,
tenho minha casa para olhar.



Isto é o Rio de Janeiro, ano 2015!




Bloco Desliga da Justiça.
Foto Fernando Maia - Riotur (Secretaria de Turismo da Cidade do Rio de Janeiro)


No Brasil, bloco carnavalesco é um termo genérico usado para definir diversos tipos de manifestações carnavalescas populares. Designa um conjunto de pessoas que desfilam no Carnaval, de forma semi-organizada, muitas vezes trajando uma mesma fantasia, ou vestidas do modo que mais lhe agradar. Geralmente constituem uma agremiação.

Ao longo do tempo, diversos grupos carnavalescos já foram genericamente chamados de blocos, havendo atualmente blocos que são mais parecidos com escolas de samba, outros mais parecidos com os antigos cordões, e outros de diversos tipos.

O termo é análogo a "comparsa" em espanhol, sendo que na Argentina as escolas de samba também são entendidas como um dos tipos de comparsas.

(Bloco carnavalesco na Wikipédia)





Hoje não se passa nada, pois não?



Pois é, hoje é sexta-feira, 13, dia de azar em Portugal, mas não se passa mesmo nada, pois não? Neste blogue não acreditamos nestas coisas.





quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Cabelo enfeitado para o carnaval

super-ziper


Uma ideia para as meninas do 3º e do 4º anos que participem no Carnaval.


enfeitar

verbo transitivo

1. Adornar com enfeites.
2. Ataviar; arrebicar-se.
3. [Figurado] Dar boa aparência a (o que é falso, mau ou ordinário); disfarçar; dar colorido a.

(Dicionário Priberam)




Mudemos de assunto (Sérgio Godinho)

Fotografia de André Pipa

Há sempre alguém por aí a partir corações, não há? Nesta canção, Mudemos de assunto ("Cambiemos de tema" em espanhol), o cantor Sérgio Godinho, um dos melhores cantores portugueses, nascido na cidade do Porto, conta-nos uma dessas histórias. Desta vez, uma versão mais recente, acompanhado pelo cantor Jorge Palma.


MUDEMOS DE ASSUNTO

Andas aí a partir corações
como quem parte um baralho de cartas.
Cartas de amor,
escrevi-te eu tantas;
às tantas, aos poucos
eu fui percebendo,
às tantas eu la fui tacteando,
às cegas eu lá fui conseguindo,
às cegas eu lá fui abrindo os olhos
.
E nos teus olhos como espelhos partidos
quis inventar uma outra narrativa
até que um ai me chegou aos ouvidos
e era só eu a vogar à deriva,
e um animal sempre foge do fogo
e mal eu gritei: fogo!
mal eu gritei: água!
que morro de sede,
achei-me encostado à parede
gritando: livrai-me da sede!
e o mar inteiro entrou na minha casa.

E nos teus olhos inundados do mar
eu naveguei contra a minha vontade,
mas deixa lá, que este barco a viajar
há-de chegar à gare da sua cidade,
e ao desembarco a terra será mais firme.
Há quem afirme,
há quem assegure,
que é depois da vida
que a gente encontra a paz prometida;
por mim marquei-lhe encontro na vida
marquei-lhe encontro ao fim da tempestade.

Da tempestade, o que se teve em comum
é aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado;
por isso cuidado,
mesmo muito cuidado,
que é frágil o pano
que enfuna as velas do desengano,
que nos empurra em novo oceano,
frágil e resistente ao mesmo tempo.

Mas isto é um canto
e não um lamento,
já disse o que sinto,
agora façamos o ponto
e mudemos de assunto
sim?







Noivado (Mário-Henrique Leiria)

Mário-Henrique Leiria



NOIVADO

Estendeu os braços carinhosamente e avançou, de mãos abertas e cheias de ternura.
- És tu Ernesto, meu amor?
Não era. Era o Bernardo.
Isso não os impediu de terem muitos meninos e não serem felizes.
É o que faz a miopia.
 
Mário-Henrique Leiria



Mário-Henrique Leiria (1923 — 1980), escritor surrealista português. Foi aluno na Escola Superior de Belas Artes, de onde foi expulso em 1942 por motivos políticos. Participou nas actividades do Grupo Surrealista de Lisboa.


Não é a primeira vez que ele está connosco:









Encontro num elevador (Vladimir Holan)

Fotografía de Matěj Baťha


Encontro num elevador

Entramos só os dois no elevador,
e olhamos-nos sem pensar em mais nada.
Duas vidas, um momento de beatitude e plenitude.
Ela saiu no quarto piso e eu, que saía mais acima,
soube que não a voltaria a ver nunca mais,
que nos tínhamos encontrado na vida uma só vez,
que se a seguisse seria como um morto
e que se ela voltasse para mim
seria do outro mundo.

Vladimir Holan


Vladimír Holan (1905 - 1980) foi um poeta checo, nascido em Praga




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

"Portugal sempre a melhorar..." como nós


"Portugal sempre a melhorar...

... os portugueses é que não vêem bem, são vesgos."


Encontrei isto num blogue chamado tempo de recordar, e decidi publicá-lo aqui. O comentário é do blogue e o cartoon é de Luís Afonso, que assina como Luís. É um cartoon bem recente, como podem ver. "O engraçado" é que poderia ser aplicado ao nosso país: era só mudar o nome e a percentagem de pobreza.

Espero que Luís nos faça mais visitas. Esse empregado de balcão dele comenta otimamente a atualidade portuguesa.


De passagem, aprendem uma palavra: vesgo, que à partida não se parece com a palavra espanhola, mas tem uma semelhança, tem. Dela o Priberam diz-nos:

adjectivo e substantivo masculino
1. Que ou quem tem estrabismo. = ESTRÁBICO, ZAROLHO

adjectivo
2. Oblíquo; torto.




terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Vamos escrever uma carta de amor



Uma proposta de trabalho para esta semana: vão escrever uma carta de amor,  não um mail, não um WhatsApp, mas uma carta mesmo, como se fazia antigamente, e cá temos uma ajuda do imenso poeta português Fernando Pessoa, que era vários poetas: Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos... São os seus  heterónimos. E há mais autores, mas vamos ficar por aqui. Ele era toda uma literatura, e escrevia em inglês também, porque se educou nesta língua na África do Sul.

Um dos últimos poemas que escreveu (como Álvaro de Campos, um dos seus heterónimos) foi este: "Todas as cartas de amor / São ridículas..." Vejam lá, não tenham medo se acham as vossas palavras "ridículas". Vamos ler os versos e saber porquê.





Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)



Fernando Pessoa / Álvaro de Campos





Eis uma das cartas que Fernando Pessoa escreveu a Ofélia Queirós a 25 de setembro de 1919, na segunda fase do seu namoro (reparem quem assina a carta: o heterónimo Álvaro de Campos):


Um abjeto e miserável indivíduo chamado Fernando Pessoa, meu particular e querido amigo, encarregou-me de comunicar a V. Exa. – considerando que o estado atual dele o impede de comunicar qualquer coisa mesmo a uma ervilha seca (exemplo de obediência e de disciplina) − que V. Exa. está proibida de:

1 – Pesar mais gramas

2 – Comer pouco

3 – Não dormir nada

4 – Ter febre

5 – Pensar no indivíduo em questão

Pela minha parte, e como íntimo e sincero amigo que sou do meliante, cuja comunicação (com sacrifício) me encarrego, aconselho V. Exa. a pegar na imagem mental que acaso tenha formado do indivíduo, cuja citação está estragando esse papel razoavelmente branco, e deitar essa imagem mental na pia, por ser materialmente impossível dar esse justo Destino à entidade fingidamente humana a quem ele competiria, se houvesse justiça no mundo.

Cumprimento a V. Exa.,

Álvaro de Campos,
Engenheiro Naval.






Casa Fernando Pessoa





segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Vamos lá dançar!



Dentro de cinco dias lá está o Carnaval e um bonito fim de semana prolongado. Mas já sabem que devem reservar um tempo dele para o trabalho, com certeza! Por enquanto, podiam praticar esta coreografía, por exemplo....



A bela calçada do Rossio


"O Financial Times publicou um extenso artigo sobre cidades mundiais e aquilo que as torna mais belas, sendo ilustrado com a calçada do Rossio, em Lisboa. Há uma visão dos magníficos padrões ondulares, que parecem reflectir a natureza aquática de uma cidade que já foi destruída por um terramoto, explica o jornal. O artigo realça outros sete momentos belos das cidades: o Grande Canal de Veneza (Itália), o complexo de casas do hutong de Pequim (China), os apartamentos vitorianos de Nova Iorque (Estados Unidos), Regent Street e o Soho, Londres (Inglaterra), Los Angeles vista de Mulholland Drive (Estados Unidos), os mercados de rua de Mongkok (Hong Kong) e os raios de luz do Grande Bazaar de Istambul (Turquia). Lisboa está em boa companhia."

(ruralea.com)


Havemos de trazer mais fotografias: esta é pequenina. Por enquanto, cá podem ver mais fotografias de calçada portuguesa no nosso blogue. A primeira delas é ótima e bem grande.

"Que beleza de calçada portuguesa!"

No Porto também podemos encontrar esta calçada: "Calçada portuguesa no Porto"

"Primeiro QR Code em calçada portuguesa"




sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Angola (Cesária Évora)


Música das ilhas de Cabo Verde! O português é lingua oficial neste arquipélago, antiga colónia de Portugal, mas na rua as pessoas falam o crioulo cabo-verdiano: uma  língua crioula, de base lexical portuguesa. É a língua materna de quase todos os cabo-verdianos, e é ainda usada como segunda língua por descendentes de cabo-verdianos em outras partes do mundo.

Cesária Évora, já falecida, é a voz cabo-verdiana mais conhecida no mundo, mas há muitos cantores e músicos excelentes nessas pequenas ilhas africanas.

Eu fico com o original, mas é bem possível vocês gostarem mais da outra versão.


ANGOLA

Ess vida sabe qu'nhôs ta vivê
Parodia dia e note manché
Sem maca ma cu sabura
Angola Angola
Oi qu'povo sabe
Ami nhos ca ta matá-me
'M bem cu hora pa'me ba nha caminho

Ess convivência dess nhôs vivência
Paciência dum consequência
Resistência dum estravagância.

Letra: Vagalume
 

Aqui, mais uma versão de DJ Mobster.





Fábula (Bertolt Brecht)




FÁBULA

O lobo foi ter
com a galinha
e disse-lhe:

«Devíamos conhecer-nos
melhor para vivermos
com amor e confiança»

A galinha achou bem
e foi com o lobo.

Foi por isso que as suas
penas ficaram espalhadas
por todo o lado.

Bertolt Brecht 



Bertolt Brecht (1898 — 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX.






quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

É liberDade!


Sim: temos sede, parede, claridade, solidariedade, universidade, etc. muito fácil, não é? Mas reparem que há palavras como faculdade ou liberdade, e devem ter cuidado para não dizerem "facultade" ou "libertade" por causa do espanhol.

Muita atenção a uma palavra tão bonita como liberDade!

E como é chamado o Dia 25 de Abril, feriado em Portugal? Dia da Liberdade!

Fica para outro dia uma canção dedicada à liberdade.




Uma sopa de letras


Umas palavras cruzadas ou crucigrama


(Fotografia deHenrique Matos)




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Portugal: na origem de Amnistia Internacional


Acho que muitos de vocês terao ouvido falar desta organização inglesa, Amnesty International, que tem delegações em quase todos os países do mundo (digamos livre). Sabiam que a génese de AI tem a ver com a situação política existente em Portugal na altura em que foi criada (1961)? O regime político que vigorava em Portugal, e em Espanha, era o mesmo: uma ditadura.


O movimento internacional conhecido como Amnistia Internacional teve a sua génese em 28 de Maio de 1961, com a publicação de um texto da autoria do advogado britânico Peter Benenson, intitulado "The Forgotten Prisoners", na primeira página do jornal londrino "The Observer". Este artigo foi motivado pela indignação sentida por Peter Benenson pela detenção e prisão de dois estudantes portugueses por terem brindado à liberdade num café da baixa lisboeta, em plena ditadura salazarista.

A visão da AI Portugal é a de um mundo em que cada pessoa desfruta de todos os Direitos Humanos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e noutros padrões internacionais de Direitos Humanos. De modo a cumprir esta visão, a missão da AI Portugal consiste na investigação e acção de prevenção e combate dos graves abusos à integridade física e mental e à liberdade de consciência e de expressão, sobre o direito à não discriminação, no contexto de uma promoção de todos os Direitos Humanos.


Dados retirados da página Amnistia Internacional Portugal







Dá o teu nome à liberdade. Campanha da Amnistia Internacional Portugal (ano 2013)

"Nova campanha da AI Portugal, vai a www.amnistia-internacional.pt/daoteunome, regista-te e assina os apelos. Queremos que cada vez mais pessoas participem nas petições e apelos que promovemos relativos a situações de violação dos direitos humanos."