sexta-feira, 27 de março de 2015

Despedida com um abraçaço do Caetano


Música brasileira para a despedida até à volta às aulas no dia 7 de abril. Aproveitamos esse grande abraço do Caetano Veloso, um dos maiores músicos do Brasil. Que idade é que ele tem? De certeza que no coração tem muitos menos anos do que no seu bilhete de identidade. Esta canção é de um disco do ano 2012, de anteontem, poderíamos dizer.

Lá vai, do álbum Abraçaço, a canção "Um abraçaço". Para todos vocês. Aproveitem as férias, são breves, e, já sabem, um bocado de leitura não faz mal nenhum a ninguém, ler faz bem à saude!

BOAS FÉRIAS


UM ABRAÇAÇO

Dei um laço no espaço
Pra pegar um pedaço
Do Universo que podemos ver
Com nossos olhos nus
Nossa lentes azuis
Nossos computadores luz

Esse laço era um verso
Mas foi tudo perverso
Você não se deixou ficar
No meu emaranhado
Foi parar do outro lado
Do outro lado de lá, de lá

Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço

Um amasso, um beijaço
Meu olhar de palhaço
Seu orgulho tão sério
Um grande estardalhaço
Pro meu velho cansaço
Do eterno mistério
Meu destino não traço
Não desenho, desfaço
O acaso é o grão-senhor
Tudo que não deu certo
E sei que não tem conserto
Meu silêncio chorou, chorou

Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço

Um amasso, um beijaço
Meu olhar de palhaço
Seu orgulho tão sério
Um grande estardalhaço
Pro meu velho cansaço
Do eterno mistério
Meu destino não traço
Não desenho, desfaço
O acaso é o grão-senhor
Tudo que não deu certo
E sei que não tem conserto
Meu silêncio chorou, chorou

Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço
Ei! Hoje eu mando um abraçaço







10 Pãezinhos Fábio Moon & Gabriel Bá


abalar

verbo transitivo
1. fazer tremer
2. sacudir; agitar
3. fazer mudar de propósito; demover
4. impressionar
5. assustar; inquietar

verbo intransitivo
1. tremer
2. partir com pressa
3. ir-se embora

verbo transitivo, intransitivo e pronominal
causar ou sentir comoção

(Infopédia)


Alguns paradoxos



Bom, estas coisas acontecem. Estes paradoxos já tinham sido publicados em 2012. Lamento, mas vamos completar com uma definição da Infopédia e mais uns links. Não faz mal rever algumas coisas. Sempre é bom aprender.

paradoxo
 
1. afirmação contraditória que desafia a lógica e o senso comum 
2. recurso estilístico em que uma afirmação aparentemente contraditória se revela como verdadeira 
3. situação que vai contra o senso comum e a lógica; absurdo 
4. coisa incrível
5. opinião contrária ao sentir comum






quinta-feira, 26 de março de 2015

Os amigos de Castelo Branco chegam no dia 8 de abril




Os nossos amigos da antiga EBI João Roiz, que agora fazem parte do Agrupamento Escolar de Amato Lusitano, devolvem-nos a visita que nós fizemos a 15 de outubro.

Voltamos às aulas no dia 7 de abril e no dia 8 é que eles chegam à nossa escola  por volta das 10:30.

Já sabem, alunos do 3º ano. Dia 8 de abril!


Eis uma canção tradicional da zona de Castelo Branco, cantada pelo imenso cantor José Afonso.

Senhora do Almortão,
ó minha linda raiana,
virai costas a Castela,
não queirais ser castelhana.

Senhora do Almortão,
a vossa capela cheira,
cheira a cravos, cheira a rosas,
cheira a flor de laranjeira.

Senhora do Almortão,
eu pró ano não prometo,
que me morreu o amor,
ando vestida de preto.











Nelson Évora, campeão europeu de pista coberta no triplo salto

Nelson Évora no ar. Ao fundo a Praça do Comércio (Fot. Luís Barra)


Podemos tirar uma lição do atleta Nelson Évora. Leiam e reparem: nunca se deu por vencido. Isso é muito importante na vida. E não é fácil.


Nélson Évora: "Só não desisti porque amo mesmo o que faço"

Para voltar a ganhar uma medalha de ouro numa grande competição internacional (campeão europeu de triplo salto), teve de suportar seis cirurgias em quatro anos. A história de um calvário em discurso direto

Rui Tavares Guedes (entrevista publicada na VISÃO 1149, de 12 de março)

O anúncio do seu declínio foi manifestamente exagerado. Durante quatro anos, Nelson Évora quase trocou as pistas de atletismo pelas salas de cirurgia dos hospitais e os treinos por longas sessões de fisioterapia. E, nos intervalos das lesões, sempre que surgia em prova, nunca conseguia atingir um nível minimamente semelhante ao evidenciado em 2007 e 2008, quando se sagrou campeão mundial e olímpico. Sem somar títulos nem medalhas, foi visto como acabado, perdeu patrocínios relevantes e, confessa, chegou mesmo a questionar-se sobre se valeria a pena continuar a tentar regressar à alta competição internacional. As dúvidas desfizeram-se, completamente, no sábado, 8, quando se sagrou, em Praga, campeão europeu de pista coberta. Mas a história do que ele penou para ali voar ainda não tinha sido contada.

Podem ler a entrevista no link: Revista Visão


* * * * * * *

(Fotografia: David W. Cerny / Reuters)


Nelson Évora arrecadou em Praga a medalha de ouro que lhe faltava

Luís Lopes

07/03/2015 - 18:54 - Diário Público

Triplista português sagrou-se campeão europeu de pista coberta com a melhor marca europeia do ano

Após um longo e aparentemente interminável calvário de lesões, operações e períodos de recuperação, Nelson Évora emergiu de novo à tona de água, vivo e de boa saúde, para se sagrar campeão europeu de pista coberta no triplo salto, no Campeonato da Europa de pista coberta, que no domingo termina em Praga, na República Checa. O campeão mundial de 2007 e olímpico do ano seguinte cumpriu a promessa deixada nos recentes campeonatos nacionais de clubes, em Pombal, quando regressou à casa dos 17m na sua disciplina, ao atingir 17,19 m e passar a ser o melhor europeu do ano.



quarta-feira, 25 de março de 2015

Algumas palavras




Aqui há várias palavras. O que é que podemos tirar delas? Pensem, pensem...




O papel (Gato Fedorento)



Para compreenderem melhor esta história do papel representada pelo grupo de humoristas Gato Fedorento, vamos consultar o significado da palavra burocracia na Infopédia. Evidentemente, estamos perante uma sátira.


burocracia   [burukrɐˈsiɐ]

1. sistema administrativo baseado na organização em serviços e na divisão de tarefas, que privilegia as funções hierárquicas de maneira a dispor de uma grande quantidade de trabalho de uma forma rotineira

2. conjunto dos funcionários públicos, considerados do ponto de vista do seu poder dentro do Estado; funcionalismo público

3. predomínio dos burocratas

4. influência abusiva da administração, impedindo o prosseguimento de uma ação com procedimentos oficiais desnecessários

Do francês bureaucratie, «idem», de bureau, «escritório; oficina»




O trabalho do Armandinho (Alexandre Beck)



Vocês concordam com o que o Armandinho nos diz?





terça-feira, 24 de março de 2015

Mais imagens do eclipse do sol

 

Eclipse do sol, 20/03/2015 visto de Beja, Portugal, no seu ponto máximo 9:00 da manhã



"Na sexta-feira houve um eclipse do Sol"



segunda-feira, 23 de março de 2015

Um provérbio árabe




O que acham deste provérbio árabe? Seriam capazes de o pôr em prática na vida?








"Nada se perde. Tudo se..."



Lamento mas perdi o nome do autor ou autora desta obra.

Vocês já sabem quem foi o autor da frase que está na base? "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." Digam-me.

Desculpem eu tirar partido gramatical disto... Reparem que os indefinidos (como nada e tudo) atraem os pronomes átonos.





Na sexta-feira houve um eclipse do Sol



Como sabem, houve um eclipse solar na passada sexta-feira. Como se viu em Portugal? Vamos lá ver através da TVI24:

Dia de eclipse do Sol: as imagens

Entre as 08:00 e as 10:00 muitos «andaram de cabeça no ar»

A Lua tapou esta sexta-feira, durante duas horas, parte do Sol, em Portugal, fenómeno que foi observado em segurança em vários pontos do país quando as nuvens, previstas pela meteorologia, ajudaram.


Aqui, um vídeo com o eclipse solar em Lisboa.




As abelhas estão em perigo




A imagem cá em cima  não é para rir ou sorrir. O que acontecer às abelhas pode afetar todos nós.


Raínhas da biodiversidade, abelhas correm perigo

A natureza age como um corpo único, interligado de uma maneira altamente complexa e sustentável. Uma alteração em certo ponto da cadeia natural se reflete, muitas vezes, no resto do processo como um todo. E esse impacto, se não corrigido, torna-se cada vez mais visível na biodiversidade do planeta.

Com seu zumbido alto e ferrão dolorido, as abelhas são responsáveis por um processo essencial à vida do homem e do planeta: são as rainhas da polinização. Ao buscarem o pólen nos campos para a produção de mel na colmeia, as abelhas espalham esses minúsculos grãos (futuras sementes) na região que habitam, colaborando para a manutenção da biodiversidade.

No entanto, as colónias de abelha estão cada vez mais escassas e o processo de polinização fragilizado. O Greenpeace foi investigar em campo o que acontece com a população de abelhas na Europa e produziu o estudo “O Fardo das Abelhas”, ou “The Bees’ Burden”, que aponta como o uso de agrotóxicos e pesticidas nas plantas pode acabar com as abelhas.

O relatório analisou o pólen recolhido pelas abelhas e levado de volta à colmeia: mais de dois terços estavam contaminados por 17 diferentes químicas tóxicas. Um total de 53 tipos de compostos químicos foi detetado ao decorrer do estudo. Este projeto é um dos maiores já realizados na Europa, com mais de 100 amostras retiradas de 12 países europeus numa mesma estação.


(Completo em Greenpeace.org)



sábado, 21 de março de 2015

Dia Mundial da Poesia com Ruy Belo

Fotografia de Rosa Gambóias



Os pássaros nascem na ponta das árvores
As árvores que eu vejo em vez de fruto dão pássaros
Os pássaros são o fruto mais vivo das árvores
Os pássaros começam onde as árvores acabam
Os pássaros fazem cantar as árvores
Ao chegar aos pássaros as árvores engrossam movimentam-se
deixam o reino vegetal para passar a pertencer ao reino animal
Como pássaros poisam as folhas na terra
quando o Outono desce veladamente sobre os campos
Gostaria de dizer que os pássaros emanam das árvores
mas deixo essa forma de dizer ao romancista
é complicada e não se dá bem na poesia
não foi ainda isolada da filosofia
Eu amo as árvores principalmente as que dão pássaros
Quem é que lá os pendura nos ramos?
De quem é a mão a inúmera mão?
Eu passo e muda-se-me o coração

Ruy Belo 




sexta-feira, 20 de março de 2015

Envelhecer e ficar velho




Fica clarinho o que aqui se diz? Quem é que me explica?






(Fonte: Revista Bula)



O Alentejo tem mar!




Sim, senhor! Caso alguém não saiba, o Alentejo tem mar! Estamos em Vila Nova de Milfontes.

Bom dia para todos.





quinta-feira, 19 de março de 2015

Drummond e o verbo sarar



Conheçam um verbo novo a partir destes versos do  poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, um velho amigo deste blogue.


sarar
verbo transitivo
1. Dar saúde a (quem está doente).
2. Curar.
verbo intransitivo
3. Curar-se.


(Dicionário Priberam)




Pedro Álvares Cabral



Vocês sabem quem foi Cristóvão Colombo, mas... quem foi  Pedro Álvares Cabral?


Pedro Álvares Cabral é uma das figuras mais importantes da História de Portugal. Foi ele que, em 1500, descobriu o Brasil. Bem, os brasileiros dizem que "achou" o Brasil... leiam e verão porquê.

Este navegador português nasceu em 1467 no castelo de Belmonte. Como Pedro Álvares Cabral nasceu numa família da nobreza, com apenas 11 anos foi enviado para a corte de D. João II para aí receber uma educação adequada à classe social a que pertencia.

Na corte, estudou Literatura, História e Ciências, Cosmografia, Marinharia e Artes Militares. Ainda jovem, não se sabe bem com que idade, casou com D. Isabel de Castro, que era sobrinha de Afonso de Albuquerque (vice-rei da Índia) e neta dos reis D. Fernando de Portugal e D. Henrique de Castela.

Como era um fidalgo muito importante, o rei tinha uma grande consideração por ele. Por isso, escolheu-o para ser o capitão-mor de uma armada (conjunto de navios) que iria partir para a Índia.

A primeira viagem marítima à Índia já tinha sido feita por Vasco da Gama, mas o rei queria que os portugueses lá voltassem para assegurar o seu domínio.

Assim, em 1500, Pedro Álvares Cabral partiu rumo à Índia com uma armada de 13 navios e 1500 homens.

Não se sabe se foi por acaso ou se foi de propósito, mas os navios saíram da sua rota e desviaram-se para Ocidente.

Em vez de chegar à Índia, Pedro Álvares Cabral foi parar ao Brasil, a que chamou Terra de Vera Cruz.

No reino, todos ficaram muito satisfeitos com esta descoberta ("achamento", como dizem no Brasil) porque, assim, Portugal ficava com mais um território, para juntar aos muitos que já tinha.

Pedro Álvares Cabral regressou a Lisboa em 1501, mas resolveu retirar-se da vida do mar e ir viver para Santarém, onde morreu em 1520.

Este grande navegador português está sepultado numa capela da Igreja de Nossa Senhora da Graça, em Santarém.




"Queria ser os olhos das pessoas..."



Uma fotografia de Luís Amaral. Se não me engano, foi tirada em Lisboa. Eis nesta frase o desejo de alguém pela pessoa amada. Sentir indiferença para não sofrer, ai! Acontece com certa frequência na vida.




quarta-feira, 18 de março de 2015

O que se passa aqui?



Descrevam e tentem explicar a causa do sorriso do último quadradinho.



25 anos do jornal 'Público'




O Público é um jornal português do qual temos publicado neste blogue várias notícias, e continuaremos a publicar. Para conhecer Portugal e o mundo através da língua portuguesa. É uma muito boa notícia este jornal ter atingido 25 anos no passado dia 5 de março. Damos os nossos parabéns!





25 Dar tempo ao tempo

O PÚBLICO celebrou um quarto de século. Escolhemos o Tempo como tema desta edição especial, dirigida pelo físico João Magueijo. Vamos celebrar o tempo — o tempo do Universo, o tempo do jornalismo, o tempo do ócio, o tempo para pensar.

Um dia normal. Um mosaico de Portugal em 1440 minutos.



Neste link podemos ler o Público





terça-feira, 17 de março de 2015

Saia e saia



Saia e saia. Por um lado, substantivo, por outro lado, imperativo de 3ª pessoa. Daí o jogo de palavras ou trocadilho.

Tratando esta rapariga por tu, temos trocadilho ou não temos?





Economia lenta (Kleber Sales)



"Economia lenta". Uma ilustração para o caderno de economia do Correio Braziliense (2009), feita por Kleber Sales.

Já são passados alguns anos desde que Kleber Sales fez este desenho. Será que a economia aumentou a velocidade ou continua a passo de caracol?





segunda-feira, 16 de março de 2015

Sorriam! Olhem o passarinho!



Bela máquina! Nem telemóvel, nem máquina digital. Ela quer tirar-nos uma fotografia. Não se importam? Sorrimos todos?


Olhem o passarinho!




"O humor é a razão a enlouquecer."



"O humor é a razão a enlouquecer."

Groucho Marx


Groucho Marx, pseudônimo de Julius Henry Marx (Nova Iorque, 1890 - 1977) foi um comediante e ator estadunidense, de origem alemã, célebre como um dos mestres do humor.




sexta-feira, 13 de março de 2015

Colegas? Amigos?



Amigo é amigo, colega é colega. E podemos ter amigos que são colegas nossos na escola. Ou um colegas pode tornar-se o nosso amigo. Mas quando falamos de amizade, devemos usar a palavra amigo/amiga, bem bonita, e não colega.


colega |é|
substantivo de dois géneros

Companheiro na mesma colectividade, profissão ou funções, em especial na classe civil e eclesiástica. (Na classe militar emprega-se geralmente o termo camarada.)

(Dicionário Priberam)


E para saberem o que é um amigo da onça ou quem são os amigos de Peniche, é só clicar no link: "Amigo da onça e amigos de Peniche"




quinta-feira, 12 de março de 2015

Sempre a subir




Sempre a subir: um degrau, mais um... Ou são folhas de papel que parecem degraus?



Animação de Alex Grigg



Froid K.




Vamos lá ver! O que é que tens de bom..., O que é que vocês têm de bom para oferecer?


Quem é que vai começar a dizer?




(Autoria: Froid K.)




quarta-feira, 11 de março de 2015

Há gente para tudo!



Isto é a brincar, é claro, mas de certeza que numa situação como esta, é capaz de haver alguém a tirar uma fotografia e enviar para as amizades... "Cá estou eu no meio de um incêndio..."


 


Coisas que eu acreditava quando era criança


Quando somos crianças acreditamos em coisas que achamos lógicas, naturais... mas quando somos adultos olhamos para tudo aquilo com um sorriso. Podem ler estes exemplos. Haverá mais.

Quem é que vai começar a pesquisar na memória e contar nos Comentários coisas que acreditava quando era criança? Estou à espera.







Um dia de dezembro no Porto



Josep M. Ferrer é o autor desta fotografia, tirada na cidade do Porto no mês de dezembro de 2013. Um bocado de chuva agora que estamos no fim do inverno a desfrutar antecipadamente da primavera.

Bonito passeio, não é? Lembrem-se do outro significado desta palavra em português: "acera".





"Os verdadeiros analfabetos são..."




Estas palavras foram escritas pelo poeta brasileiro Mário Quintana. O que acham?