terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Algumas fotografias da viagem à Serra da Estrela


Umas boas torradas (feitas numa torradeira, e assim aprendemos mais alguma palavra) de pão português na paragem que fizemos na auto-estrada, a caminho da Covilhã, porta da Serra da Estrela. Era o segundo pequeno-almoço dos professores. Os alunos levavam diferentes coisas nas suas mochilas para recuperar forças. O tempo estava bom e a maioria deles preferiu ficar fora das instalações do bar.



Uma vez chegados à Pousada e distribuídos os quartos, eram horas de almoçar. Muito importante, porque não muito depois começava a caminhada pela Serra com os guias da Associação Caminheiros Rosa Negra da Covilhã, como sempre, que são uns perfeitos profisionais da montanha.


Momentos antes de os alunos partirem para a caminhada

Devo dizer que interrompo o relato desse dia, 21, e deixo as fotografias da caminhada de 3 horas, que os nossos bravos alunos fizeram em duas horas e meia, para outra mensagem. Abrimos, então, um parêntesis, e passo para o dia seguinte, para o pequeno-almoço. A maioria das minhas fotos não ficaram boas, é pena. Cá está a  melhor delas:



Depois do pequeno-almoço, arrumar as malas, mochilas e um bocado de tempo livre na Sala de Convívio e na Sala de Jogos, antes de partir para a cidade da Covilhã.





"Vai uma partidinha?", parecem dizer as duas irmãs


 Como é divertido jogar aos matraquilhos, e ser espetadores também!




Elas as duas, apenas como espetadoras, parece...


 O que é que eles fariam sem os telemóveis?


Receção (conforme o Acordo), não "Recepção"

O que é que isto faz aqui? Lembram-se do Acordo Ortográfico de que já temos falado várias vezes na sala de aula? Ainda é possível encontrar em Portugal muitos letreiros com o p, que é mudo e não se pronunciava, mas lá estava a marcar presença (Recepção). Na Pousada mudaram o letreiro, pronto. Mas, como já sabem, muitas, mesmo muitas pessoas, não respeitam o Acordo e continuam a escrever como dantes...


 Todos os alunos, de malas arrumadas, à espera de subir ao autocarro


Última fotografia antes de subir ao autocarro. Estava um bocado de frio, mas era um belo dia


 Arte urbana na Covilhã e em baixo, alunos a contemplar






Na volta para Badajoz, na última paragem no caminho, a Melánia tocou ukelele um pouco para nós. Praticamente não foi possível na Pousada.




"Falta muito...?" 😄😄😄



Insisto. Estamos à espera de fotografias tiradas na Covilhã pelos alunos. Já sabem para onde devem enviar.




segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A neve do ano passado na Serra da Estrela


Dia 13 de fevereiro de 2017. Tirei as duas primeiras fotografias desde o interior do autocarro quando íamos a caminho da Pousada. Também havia nevoeiro e não demos pela Pousada, que ficou atrás, e tivemos de dar a volta. Felizmente foi possível e não houve problemas

Os alunos do 3º ano que viajaram este ano até a Estrela apenas viram neve ao longe, nas partes altas da Serra.


Neve, neve e mais neve...


Desde a porta da Pousada. Alguém consegue ver os degraus das escadas?







Covilhã, 14 de fevereiro de 2017



Tanta andorinha a voar nesse prédio da Covilhã! Isso foi no ano passado e já tínhamos aí essa arte urbana que este ano também puderam apreciar.

A neve ficou na parte alta da Serra da Estrela. O ceú estava nublado, claro.




sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Lembranças desde a Serra da Estrela para o IES Domingo Cáceres


No decurso da caminhada que os alunos de Português do 3º ano do IES Domingo Cáceres fizeram anteontem pela Serra da Estrela, posaram para todos os colegas da nossa Escola. A bela figura da esquerda é a Lucía Morales, para que todos saibam. Uma grande campeã!

PS. Isto é um pequenino avanço do resumo destes dois dias que lá estivemos e das fotografias que serão publicadas no blogue na próxima semana. Os professores de português gostavam que os alunos nos enviassem também as suas melhores fotografias. Será que alguém se lembra de o fazer?



terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Serra da Estrela, lá vamos nós!

Pousada da Juventude da Serra da Estrela
 
Amanhã, quarta-feira, 21, por volta das oito menos um quarto, 45 alunos do 3º ano da ESO partirão para a Serra da Estrela.  O alojamento, na Pousada da da Serra da Estrela, que fica a uns 1500 m de altitude. O programa é já conhecido pelos alunos e pelos pais.

Eles são acompanhados pelos professores Pedro, Ara e Dani. Voltamos depois de amanhã, dia 22, depois de almoçar na Covilhã. Por enquanto, a Serra da Estrela espera por nós! Parece que há neve por lá, como já vimos aqui: "Neve na Serra da Estrela a 14 de janeiro"


Pousada da Juventude da Serra da Estrela: é só clicar para ver.

Para saber do tempo, o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera)

Procuramos "Castelo Branco" e depois "Penhas da Saúde". Vai estar frio, é claro. Reparem na altura e nas condições meteorológicas destes dias.
Douradas

A Torre é o ponto de maior altitude da Serra da Estrela e também de Portugal Continental, e o segundo mais elevado de Portugal (apenas a Montanha do Pico, nos Açores, tem maior altitude, com 2351 metros). Este ponto não é um cume característico de montanha, mas sim o ponto mais alto de uma serra.

(...)

A altitude da Torre é de 1993 m, conforme acertos introduzidos por medições realizadas pelo Instituto Geográfico do Exército. Precisamente no ponto mais elevado foi construída um marco geodésico homónimo, que assinala o ponto mais elevado da Serra da Estrela.

(Wikipédia)


 Fotografia do marco geodésico: Scheridon


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

"Skimmers" dourados



"Skimboard é um esporte praticado principalmente em praias de tombo, como no caso de Toque Toque Grande, que fica no litoral norte de São Paulo. ele consiste em correr em direção de uma onda, jogar sua prancha rapidamente pulando em cima dela (drop) para então surfar a onda (wrap).

Em alguns locais, como Bahia - Brasil, são chamados de frus (surf ao contrário) por conta de inversão: em vez de partir da onda para a praia, o skimmer corre da praia para o mar.

Os atletas que praticam este esporte são Skimboarders ou Skimmers."

Fotografia e texto de Junior Amo Jr. Dele são também estas fotografias: "Toque Toque Grande e Toque Toque Pequeno"

(Nota. "Esporte" no Brasil, "desporto" em Portugal.)




sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Quero que vá tudo p'ró inferno (GNR)




Os GNR são uma banda portuense de pop rock lendária na música portuguesa. Eles escolheram o nome de propósito: Grupo Novo Rock, de modo às suas iniciais coincidirem com as da Guarda Nacional Republicana. Um traço de humor deles, claro.

Esta canção é brasileira e isso explica que apareça o pronome você, e não o tu, forma habitual de tratamento informal em Portugal. No Brasil, o informal é você, e muito poucos brasileiros usam o tu.



QUERO QUE VÁ TUDO P'RÓ INFERNO

De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar,
Se você não vem e eu estou a lhe esperar.
Só tenho você, no meu pensamento,
E a sua ausência, é todo meu tormento.
Quero que você, me aqueça neste inverno,
E que tudo mais vá pro inferno.

De que vale a minha boa vida de play-boy,
Se entro no meu carro e a solidão me dói.
Onde quer que eu ande, tudo é tão triste,
Não me interessa, o que de mais existe.
Quero que você, me aqueça neste inverno,
E que tudo mais vá pro inferno.

Não suporto mais, você longe de mim,
Quero até morrer, do que viver assim.
Só quero que você me aqueça neste inverno,
E que tudo mais vá pro inferno.

INSTRUMENTAL

Não suporto mais, você longe de mim,
Quero até morrer, do que viver assim.
Só quero que você, me aqueça neste inverno,
E que tudo mais vá pro inferno.

E que tudo mais vá pro inferno.
UOOOOOO
E que tudo mais vá pro inferno.
UOOOOOO





A resposta é sempre não (Mundo Cão)


Lembram-se de uma banda portuguesa que aparece no mail do Pepe, Mundo Cão? Esta banda de rock portuguesa, formou-se em Braga, em 2001, e conta com a voz do ator Pedro Laginha e letras de Adolfo Luxúria Canibal.

Posteriormente, os poetas valter hugo mãe (ele faz questão de escrever assim o nome) e José Luís Peixoto escreveram letras para Mundo Cão.

O último álbum deles é de 2013.


A RESPOSTA É SEMPRE NÃO

Janelas fechadas, paisagens para sufocar,
horizontes distantes feitos de nenhum lugar,
tamanho de um tempo esquecido de estar aqui,
dias longos, inteiros, fantasmas vazios de ti.

Esta morte cinzenta à deriva no espaço,
este vácuo informe, com a forma do cansaço.

E continuo sem continuar,
prossigo sem avançar,
no centro do labirinto,
perdido no que sinto.

Ao longo da estrada, onde foi que me entreguei?
Onde fiquei só, sem saber o que não sei?
Esta tempestade não apaga o incêndio que avança.

Ao longo da estrada, onde me entreguei?
Onde fiquei só, sem saber o que não sei?
Esta tempestade, incêndio que avança,
escuridão sem luz; toda a dor sem esperança.

Esta idade caída, vida no chão,
pergunta sem resposta ou de resposta sempre não.

José Luis Peixoto


O que é que eu tenho feito pelo meio ambiente?



Lá isso é! O que é que vocês têm feito pelo meio ambiente? Ou é que ainda são pequeninos para fazer algo de positivo pelo ambiente?

Um novo tempo para estudar e usar, alunos do 4º ano: o Pretérito Perfeito Composto.





quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Sobre festivais de verão



O que leem a seguir é uma informação do jornal Público do ano passado (03-06-2017), mas serve para se fazerem uma ideia dos diferentes festivais de verão que há em Portugal.

É só clicar! Há uma bonita infografia.


Vêm aí os festivais de Verão

A temporada está quase a começar. Nos próximos meses, os festivais de música irão multiplicar-se por todo o país. Ajudamo-lo a guiar-se por esse roteiro tão preenchido, com mapa e calendário. Agora é só tirar notas.

Mário Lopes e José Alves
3 de Junho de 2017








quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Carinhoso (Elis Regina)



Música para o Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim, 14 de fevereiro em Portugal e em Espanha..., mas não no Brasil ("No Brasil a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo António de Lisboa, conhecido pela fama de "Santo Casamenteiro"").

Uma canção do grande músico braileiro Pixinguinha, interpretada por Elis Regina. Essa letra, essa música, tanta beleza...

CARINHOSO

Meu coração, não sei por quê,
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim foges de mim.

Ah, se tu soubesses
Como eu sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero,
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim.

Vem, vem, vem, vem,
Vem sentir o calor dos lábios meus
À procura dos teus,
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então serei feliz,
Bem feliz.






Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 1897 - 1973) foi um maestro, flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.


Terror de te amar (Sophia de Mello Breyner)



Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa.

Sophia de Mello Breyner (1919-2004)


"Terror de te amar" in «Coral» (1950) Natália Luiza in Gastão Cruz (ed.), Ao Longe os Barcos de Flores (Livro + 2 CDs, Assírio & Alvim, 2004) Audio: Prelúdio coral de J.S. Bach, "Ich ruf zu Dir, Herr Jesu Christ" [Chamo-Te, Senhor Jesus Cristo], BWV 639. Atriz: Telma Santos.




sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Partido alto (Cássia Eller )


Como cantava esta mulher! Reparem na força dela. Cássia Eller (1962 - 2001) canta Partido alto, uma composição de Chico Buarque, o grande compositor e cantor Chico Buarque.


PARTIDO ALTO

Diz que deu, diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ô nega
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ô nega
Diz que Deus diz que dá
E se Deus negar, ô nega
Eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará

Deus é um cara gozador, adora brincadeira
Pois pra me jogar no mundo, tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado me botar cabreiro
Na barriga da miséria, eu nasci batuqueiro brasileiro

Eu sou do Rio de Janeiro

Diz que deu, diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ô nega
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ô nega
Diz que Deus diz que dá
E se Deus negar, ô nega
Eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará

Jesus Cristo inda me paga, um dia inda me explica
Como é que pôs no mundo esta pouca titica
Vou correr o mundo afora, dar uma canjica
Que é pra ver se alguém se embala ao ronco da cuíca
E aquele abraço pra quem fica

Diz que deu, diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ô nega
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ô nega
Diz que Deus diz que dá
E se Deus negar, ô nega
Eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará

Deus me fez um cara fraco, desdentado e feio
Pele e osso simplesmente, quase sem recheio
Mas se alguém me desafia e bota a mãe no meio
Dou pernada a três por quatro e nem me despenteio
Que eu já tô de saco cheio

Diz que deu, diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ô nega
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ô nega
Diz que Deus diz que dá
E se Deus negar, ô nega
Eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará

Deus me deu mão de veludo pra fazer carícia
Deus me deu muitas saudades e muita preguiça
Deus me deu perna comprida e muita malícia
Pra correr atrás de bola e fugir da polícia
Um dia ainda sou notícia

Diz que deu, diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, ô nega
E se Deus não dá
Como é que vai ficar, ô nega
Diz que Deus diz que dá
E se Deus negar, ô nega
Eu vou me indignar e chega
Deus dará, Deus dará




quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Dias frios, noites gélidas... (Orlando Pedroso)


Mais um dos haikais com trocadilho de Orlando Pedroso. Há mais no blogue.





Fixe!


Fixe, eis uma palavra que vos pode dar jeito, ser muito útil. Lemos no dicionário Priberam:

fixe |ch|
(alteração de fixo)
 adjectivo de dois géneros

1. [Portugal, Informal] Que agrada ou tem qualidades positivas (ex.: o livro é muito fixe). (Equivalente no português do Brasil: legal.) = BOM, PORREIRO

4. [Portugal, Informal] Que ou quem inspira simpatia (ex.: os teus colegas são fixes). (Equivalente no português do Brasil: legal.) = PORREIRO, SIMPÁTICO

interjeição
5. [Portugal, Informal] Usa-se para exprimir satisfação ou concordância (ex.: Fixe, eles já chegaram). (Equivalente no português do Brasil: legal.)


E o dicionário Português - Espanhol da Infopédia, diz-nos:

fixe
adjetivo de 2 géneros

coloquial guay, estupendo

interjeição
coloquial ¡genial!






Vocês conhecem a palavra inglesa cool, não conhecem? Como interjeição "Excellent" e também "Used to express acceptance of or agreement with something." Também podíamos traduzir com fixe para português.


A Infopédia diz de cool:

1. óptimo, excelente

2. calmo e descontraído

3. sofisticado, elegante



Duas versões do samba "Não tenho lágrimas"



Paulinho da Viola canta em primeiro lugar este samba de Max Bulhões e Milton de Oliveira, composto em 1937! Reparem na data. Podem acompanhar a letra no vídeo.

E em baixo uma versão de que vão gostar mais, acho eu. A cantora brasileira Ivete Sangalo e o cantor dominicano Juan Luis Guerra, que canta em espanhol. É a segunda vez que este vídeo aparace no blogue. Vale a pena, não acham? A cantar com alegria que não posso chorar porque não tenho lágrimas. Como é isso? É o Brasil.


NÃO TENHO LÁGRIMAS

Quero chorar, não tenho lágrimas
Que me rolem nas faces
Pra me socorrer

Se eu chorasse,
Talvez desabafasse
O que sinto no peito
E não posso dizer

Só porque não sei chorar
Eu vivo triste a sofrer

Estou certo que o riso
Não tem nenhum valor
A lágrima sentida
É o retrato de uma dor

O destino assim quis
De mim te separar
Eu quero chorar não posso
Vivo a implorar







O Carnaval de Podence, em Portugal


"O Domingo de Carnaval é dia de feira em Podence, uma aldeia próxima de Macedo de Cavaleiros. Mas é também nesse dia que logo pela manhã se inicia um dos rituais transmontanos mais interessantes e enigmáticos a assinalar o fim do ciclo de Inverno.

(Folclore de Portugal)




Mais fotografias nesta mensagem do blogue: "O Carnaval de Podence" (fevereiro de 2016)






 Fotografia de Tiago Barata


Mais um Carnaval português, o de Lazarim ("Máscaras Rainhas do Carnaval de Lazarim"). De certeza que nunca viram umas máscaras como estas!






quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Dedicado aos alunos da turma de 4º AC



Todos eles sabem porquê... 😆 Pff é o título deste desenho de Beto.





terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Ai, que alegria!



Ou também "Nossa! Que alegria!", poderiam lá dizer. Estamos no Rio de Janeiro. Data: 4 de fevereiro deste ano. Anteontem! Podem ver uma moça do Bloco Céu na Terra, do bairro de Laranjeiras. 

A fotografia é de Fernando Maia (Riotur)




"Há um coração escondido na Serra da Estrela", por Joel Santos



"A SIC e a SIC Notícias passaram uma peça sobre o vídeo que realizei na Serra da Estrela, mostrando o coração formado pelas árvores junto à nascente do rio Zêzere, na sua transição do Outono para o Inverno. A peça mostrada no Primeiro Jornal, elaborada pela jornalista Sara Sousa, é a que aqui pode ser vista (fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-04-13-Imagens-raras-da-Serra-da-Estrela), mostrando mais uma fotografia inédita."




Augusto de Campos e LUXO/LIXO



Lembram-se os alunos da turma de 4º AB do poema de Augusto de Campos "luxo - lixo" na aula da passada sexta-feira, se não me engano? Vamos ver de maneira um pouco mais aprofundada com a ajuda de Blogalera do coração:

"Na literatura brasileira, encontramos poetas que refletem o mundo capitalista e suas contradições, através da poesia, a exemplo disso temos os poemas: O Bicho, de Manuel Bandeira, Fim de Feira, de Carlos Drummond de Andrade e Luxo/Lixo, de Augusto de Campos, o lixo é o cenário sobre o qual os poemas se constroem.

Analisando foneticamente o poema concretista de Augusto de Campos, podemos perceber que o cerne do poema é a palavra luxo, mas a substituição do fonema u pelo fonema i objetivou, visualmente, a palavra lixo. Em princípio, lixo é um substantivo e luxo um adjetivo, ou seja: “O lixo é um luxo”.

Por outro lado, a contribuição sintática obtida pela possibilidade de luxo ser substantivo e lixo adjetivo enquadra outra dimensão informacional: “O luxo é um lixo”. Vê-se que os conceitos de substantivo e adjetivo são irredutíveis na dinâmica do poema concreto. Eles têm a propriedade de serem todas essas coisas de uma vez e a qualquer tempo. Com base nos poemas acima citados os alunos da 3ª série do Ensino Médio, redigiram textos dissertativos, onde puderam expor suas idéias a respeito do assunto, chamando a atenção do leitor para a presença de chocantes manifestações de desconcertos na vida humana." (...)

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E por outro lado, achei isto:



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