sexta-feira, 23 de março de 2018

Carolina (Chico Buarque e Carminho)


O cantor brasileiro Chico Buarque e a cantora portuguesa Carminho cantam juntos uma canção do primeiro. E com ela despedimo-nos até ao dia 3 de abril, rapazes e raparigas. Boas férias da Páscoa!


CAROLINA

Carolina
Nos seus olhos fundos
Guarda tanta dor
A dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei que não vai dar
Seu pranto não vai nada mudar
Eu já convidei para dançar
É hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor
Uma rosa nasceu
Todo mundo sambou
Uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo
Pela janela, ói que lindo
Mas Carolina não viu

Carolina
Nos seus olhos tristes
Guarda tanto amor
O amor que já não existe
Eu bem que avisei, vai acabar
De tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar
Agora não sei como explicar
Lá fora, amor
Uma rosa morreu
Uma festa acabou
Nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela
O tempo passou na janela
Só Carolina não viu


O Alejandro não se lembra de ter visto a Boca do Inferno


O Alejandro disse que tinha estado em Cascais, mas que não se lembra de ter estado na Boca do Inferno. Eu acho que ele era pequenino demais e por isso não se lembra. Vamos ver o que é a Boca do Inferno:

A Boca do Inferno localiza-se na costa Oeste da vila de Cascais, em Portugal.

O nome "Boca do Inferno" atribuído a este local deve-se à analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das vagas que aí se fazem sentir.

A característica que compõe a rocha na falésia é de natureza carbonatada. A erosão exercida pela acção das águas das chuvas que, contendo dióxido de carbono dissolvido, provocam a dissolução do carbonato. Através deste processo formam-se cavidades e grutas no interior dos calcários.

É bem possível que o local tenha sido uma antiga gruta. Com o abatimento das camadas superiores a gruta terá sido destruída, restando uma enorme cavidade a céu aberto. (...)

(Wikipédia)




O interior da Boca num dia calmo... (Fotografia de Georges Jansoone)


Lembram-se da tempestade Félix? Ei-la a chegar às costas portuguesas, em Cascais



quinta-feira, 22 de março de 2018

Vamos aprender o que é saudade


Mais ou menos, porque é uma coisa um bocado complicada, pelo que tenho visto... Quando voltarmos das férias da Páscoa, rapazes e raparigas, a saudade.




Das vantagens de ser bobo (Clarice Lispector)



DAS VANTAGENS DE SER BOBO

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir, tocar no mundo.
O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo, estou pensando”.
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas.
O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver.
O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era que o aparelho estava tão estragado que o concerto seria caríssimo: mais vale comprar outro.
Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e, portanto estar tranquilo.
Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros.
Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu.
Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos.
Os espertos ganham dos outros. Em compensação, os bobos ganham a vida.
Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás, não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas.
É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca.
É que só o bobo é capaz de excesso de amor.
E só o amor faz o bobo.

Clarice Lispector


bobo 5. Brasil. pessoa ingénua ou crédula

burro 8. figurado indivíduo estúpido ou teimoso, imbecil

Ter vez: ter cabimento, ensejo, oportunidade.



A noite, de Marc Chagall




quarta-feira, 21 de março de 2018

Dia Mundial da poesia com Eugénio de Andrade



Celebramos o Dia Mundial da Poesia com um dos mais belos poemas da literatura portuguesa, Adeus, de Eugénio de Andrade, e vamos lê-lo e ouvi-lo com dois sotaques: português e brasileiro. Ai, o desamor!


ADEUS

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus


Eugénio de Andrade 






terça-feira, 20 de março de 2018

Hoje começa a primavera


Hoje, dia 20 de março às 16 horas (portuguesas), começa a primavera, meninos e meninas. É o equinócio da primavera


Imagem: Flora, Fresco de Stabia. Século I a.C. - Museu de Nápoles


segunda-feira, 19 de março de 2018

sexta-feira, 16 de março de 2018

Tão bom o sol destes dias de inverno...


O inverno está a acabar. O gato veste ainda um agasalho e o dono apanha sol. Algures em Lisboa. A fotografia é de Linda Wisdom.


(Fonte: Aldeia de Gralhas - FB)


José Manuel Neto: guitarra portuguesa




José Manuel Neto nasceu em Lisboa a 29 de Outubro de 1972. Começou a tocar guitarra portuguesa com apenas 15 anos e destaca-se, entre os jovens intérpretes, como um dos instrumentistas mais requisitados no acompanhamento de fadistas, em espectáculos e gravações de discos.

Museu do Fado


quarta-feira, 14 de março de 2018

Um provérbio alemão e o comparativo maior


Este provérbio é para recordar aos alunos que continuam a dizer "mais grande" que o comparativo de superioridae do adjetivo grande, é maior na língua portuguesa.

O provérbio original, em alemão, é assim: Angst macht den Wolf größer als er ist. E de passagem podíamos pensar um pouco no significado, não é?





Vista aérea de Lisboa e do Rossio




Bem, a vista do Rossio não é aérea mesmo, mas...



terça-feira, 13 de março de 2018

Uma onça-preta a nadar e umas onças-pintadas



"Em recente viagem de campo, o WWF registrou a aparição de um dos mais raros predadores da Amazônia, a onça-preta. Enquanto cruzavam o rio Tapajós, nas proximidades do Parque Nacional do Juruena, localizado ao norte do Mato Grosso e sudeste do Amazonas, técnicos da organização avistaram a espécie, que também atravessava o rio ao lado do barco.

As onças são os maiores felinos do continente americano. São fortes nadadoras e escaladoras e podem chegar a pesar até 130 kg e medir 2,4 metros. A cor de sua pele pode variar do amarelo com pintas, para o preto, que é a coloração mais rara. No Brasil, o animal está ameaçado de extinção. O que se sabe é que a espécie precisa de grandes áreas de florestas tropicais e extensões de margens de rios para sobreviver."

(março de 2015)



 E uma onças pintadas. Belíssimos animais todos!









Para alguns alunos do 4º AB


Se não sabem em quem estou a pensar, e porque, eu digo.












segunda-feira, 12 de março de 2018

Diálogos de crianças




Em vez do "Ratoncito Pérez" temos aqui uma Fada dos Dentes. Estão a ver? este é um diálogo real entre duas crianças.


Gui – Este dente já está quase a cair [NR: aponta para um incisivo lateral superior mesmo ao lado da grande janela que o Gui exibe desde a semana passada, quando ficou sem os dois incisivos centrais ao mesmo tempo]. Já sei o que vou pedir à fada dos dentes.

Tomás – O quê?

Gui – [A sussurrar ao ouvido do Tomás.] O pirata e o barco de remos que me faltam na colecção.

Tomás – Isso é caro demais para a fada dos dentes. Acho que tens de o pedir ao Pai Natal.

Gui – E o Pai Natal tem dinheiro para isso?

Tomás – Não vês que são os papás que dão o dinheiro ao Pai Natal para eles comprarem as prendas, se tu te portares bem.

Gui – E como é que os pais sabem que é o Pai Natal que vai às compras?

Tomás – Ele deve pedir factura e põe lá o símbolo do Pai Natal.



Diálogos em família #39 (ou Tomás, o contabilista que põe o Pai Natal a passar factura) por Teresa Mendonça, em 23.10.14



sexta-feira, 9 de março de 2018

A Ana gostava de viajar à Amazónia


A Ana, da turma de 4º B, gostava de viajar à Amazónia (repara, Ana, no nome em português desta imensa região). Cuidado com os mosquitos e outros bichos...

Vamos conhecer algumas coisas sobre a Amazónia:


Amazônia (português brasileiro) ou Amazónia (português europeu) (também chamada de Floresta Amazônica, Selva Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta Pluvial ou Hileia Amazônica) é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e com partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). Estados ou departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil têm o nome de Amazonas por isso.

A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo.

(Wikipédia)



Desde um satélite





quinta-feira, 8 de março de 2018

Mulher (Ary dos Santos)



Poema do poeta português Ary dos Santos, dedicado para todas as menina: "o que importa é saber estar / juntos em pé de igualdade"



MULHER

A mulher não é só casa
mulher-loiça, mulher-cama
ela é também mulher-asa,
mulher-força, mulher-chama

E é preciso dizer
dessa antiga condição
a mulher soube trazer
a cabeça e o coração

Trouxe a fábrica ao seu lar
e ordenado à cozinha
e impôs a trabalhar
a razão que sempre tinha

Trabalho não só de parto
mas também de construção
para um filho crescer farto
para um filho crescer são

A posse vai-se acabar
no tempo da liberdade
o que importa é saber estar
juntos em pé de igualdade

Desde que as coisas se tornem
naquilo que a gente quer
é igual dizer meu homem
ou dizer minha mulher




Não, isto não é normal (Editorial do jornal Público, 8 de março)

Adriana Mosquera


Não, isto não é normal

Os direitos das mulheres são direitos humanos. Esta frase é tão simples e tão óbvia e, no entanto, ainda há quem queira fazer de conta que não a percebe.
8 de Março de 2018

Diogo Queiroz de Andrade

Os direitos das mulheres são direitos humanos. Esta frase é tão simples e tão óbvia e, no entanto, ainda há quem queira fazer de conta que não a percebe. Lutar pelos direitos das mulheres, ser feminista, é defender a dignidade da nossa sociedade — e não é normal que não seja assim.

Só não vê quem não quer: as notícias que temos hoje mostram outra vez quão escandalosa ainda é a diferença de tratamento das mulheres. Saber que em Portugal a crise foi aproveitada para aumentar a desigualdade nos salários em função do género ou que somos recordistas na diferença de pagamento a mulheres com mais de 65 anos deveria envergonhar-nos a todos, a começar pelos homens que mandam. Porque são sempre homens que mandam e isso é parte importante do problema – não porque são homens, mas porque são homens que não entendem o feminismo como uma causa de todos os seres humanos.

A custo, lá se vai conseguindo fazer passar legislação que promove a igualdade. Falta o resto: falta mudar as mentalidades, algo que só se conseguirá com a educação para a cidadania. E se há algo que justifica que ainda hoje exista um dia da mulher, é precisamente o risco de que esses direitos adquiridos nos últimos anos ainda sejam revertidos – porque ainda vivemos numa sociedade em que se acha normal e racional remeter as mulheres a um papel menor.

Mas não, não é normal. Não é normal que se aceite que as mulheres recebam menos. Não é normal que se acolha como natural a ausência de mulheres no topo das empresas do PSI 20. Não é normal que se encolham os ombros com as vergonhosas estatísticas de violência doméstica que temos para mostrar. Não é normal que se aceitem as alarvidades de algumas sentenças que saem dos tribunais deste país.

Quem pactua com este estado de coisas não é humanista. E em Portugal, infelizmente, ainda há algumas pessoas assim. Este problema tem pouco a ver com a direita e com a esquerda e muito a ver com a postura de cada um face à sociedade. E passa por todos nós, cidadãos, sermos muito mais exigentes com os nossos representantes sociais. Temos de aumentar a nossa cultura de exigência face aos servidores públicos, de forma a melhorar o ar que respiramos em democracia. Seremos todos melhores numa sociedade mais justa, mais igual, mais paritária. Porquê? Voltamos ao início: porque os direitos das mulheres são direitos humanos.

Diogo Queiroz de Andrade

(Jornal Público, 8 de março de 2008)


Firoozeh Mozzafari, do Irão






Cristina Sampaio


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O dia de hoje em Espanha, visto desde o jornal português Público:

Em Espanha quase cinco milhões de trabalhadores pararam

No ano dos movimentos #metoo e Time's Up, o Dia Internacional da Mulher suscita um debate global sobre as mudanças que ainda são urgentes e o fim da linha das agendas sexistas.



quarta-feira, 7 de março de 2018

O Porto a cores (Alberto Costa Pinto)


Fotografia tirada ontem no Porto, terça-feira, 6 de Março de 2018 às 18:17 por Alberto Costa Pinto



(Blog Aldeia de Gralhas - FB)


O Porto a preto e branco (Ferran Freixa)



Uma fotografia da cidade do Porto, cujo autor é Ferran Freixa, fotógrafo espanhol nascido em Barcelona.

Nas fotografias a preto e branco é possível ver coisas que não se podem apreciar numa fotografia a cores.



segunda-feira, 5 de março de 2018

Como é que a Melánia viu a arte urbana da Covilhã


A Melánia, da turma de 3º A, munidade uma boa máquina fotográfica e de um olho atento, tirou estas fotos no tempo livre de que dispuseram os alunos da nossa Escola na Covilhã antes do almoço.

Woolfest - Arte urbana na Covilhã

"Não há dúvida que a cidade da Covilhã se está a converter no centro da arte urbana da região Centro de Portugal, graças à acção criativa do Woolfest – Covilhã Art Festival. Este festival presta homenagem ao glorioso passado da Covilhã enquanto um dos mais importantes centros de produção de lanifícios de Portugal e quer afirmar-se como uma referência da arte urbana no país. " (...)


"O Woolfest organiza eventos regulares, preenchendo as paredes da cidade com pinturas coloridas que se relacionam com a temática da lã. A cidade da Covilhã nunca mais será a mesma!"

(Turismo de Portugal)














sábado, 3 de março de 2018

Alguns momentos da caminhada pela Serra da Estrela


Estas fotografias todas foram tiradas pela minha colega Ara com o telemóvel na caminhada do dia 21 de fevereiro na Serra da Estrela. Não sei se ela vai ter tempo de redigir algumas palavras para contar a quem aqui chegar e lá não esteve como é que decorreu a caminhada. Eu não posso contar coisa nenhuma porque não pude ir. Pelo que sei, uma boa caminhada prevista para umas três horas e que os nossos alunos e professores fizeram em apenas duas horas e meia! Parabéns!

Insisto em pedir aos alunos que tirassem boas fotografias da arte urbana que viram na Covilhã para me enviarem e eu publico cá. Deste modo, os colegas da nossa Escola poderão apreciar o que eles viram na realidade. Até agora, só a Melánia, da turma de 3º A, me enviou fotografias, e muito boas, por sinal. Essas ficam para depois de amanhã , segunda-feira.

Umas palavras de um dos três guias da Associação Caminheiros Rosa Negra. Os nossos alunos em boas mãos de profissionais da montanha.




Para sabermos onde é que estamos. No Distrito da Guarda, cuja capital, Guarda, fica a uns 42 km da fronteira com a província de Salamanca. A Guarda é a mais alta cidade portuguesa (1056 m de altitude.


 A subir, a subir... Força!




Estas alunas aproveitaram uma paragem no caminho para apanhar um pouco de sol. É claro que esta caminhada teria sido bem diferente se tivesse havido neve, como no ano passado. Parece que a maioria dos alunos, quando viram as fotografias de fevereiro de 2017, disseram que era isso que todos queriam. Enfim...


Se não me engano, o que se vê ao fundo é a vila de Manteigas


Onde estamos? É so ler.


Pode-se ler no letreiro: "Altitude de 1600 m" (Comparemos com a da nossa cidade, Badajoz: 185 m)


Deixo aqui um link: "Manteigas Trilhos Verdes". Uma boa ideia para umas férias diferentes. Podem contar aos pais.


Não queriam neve? Eis Manteigas sob a neve:

Fotografia de David Saraiva