Blogue dos alunos de português de 3º e 4º de ESO do IES 'M. DOMINGO CÁCERES', em Badajoz, Espanha (De 2010-09-01 a 2020-01-17)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
À primeira vista (Chico César)
O paraíbano Francisco César Gonçalves, conhecido como Chico César, canta para nós A primeira vista. Reparem numa coisa, podem aproveitar a estrutura desta canção para escreverem a vossa própria canção... É só tentar!
À PRIMEIRA VISTA
Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...
Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...
Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi (Quando te encontrei, perdi-me / me perdi)
Quando vi você, me apaixonei... (Quando te vi, apaixonei-me / me apaixonei)
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...
Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Salif Keita, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...
Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...
Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan....
Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...(2x)
Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia...
Chico César
Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...
Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...
Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi (Quando te encontrei, perdi-me / me perdi)
Quando vi você, me apaixonei... (Quando te vi, apaixonei-me / me apaixonei)
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...
Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Salif Keita, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...
Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...
Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan....
Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan...(2x)
Ohhhhh!
Amarazáia zoê, záia, záia...
Chico César
Capoeira numa praia de Angola com um berimbau
Um rapaz a praticar capoeira numa praia angolana, uma fotografia de Eric Lafforgue. Olhem bem. Alguém gostaria de saber fazer isto?
Aqui temos uns meninos angolanos a praticarem capoeira.
Aqui temos uns meninos angolanos a praticarem capoeira.
E mais capoeira cá em baixo, desta vez num palco. O instrumento é o berimbau, indispensável para se dançar a capoeira:
É um chato, coitado
A palavra chato (completa) no dicionário Priberam.
9. [Informal] Que ou quem aborrece ou incomoda. = ABORRECIDO, IMPORTUNO, MAÇADOR
Fonte: Literatortura
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
O que é um bitoque?
Bitoque. Prato típico português composto por um bife grelhado ou frito, ovo estrelado por cima, geralmente acompanhado de batatas fritas, arroz e, por vezes, salada.
Se calhar, o bitoque cá em cima tem batata frita demais. O que é que vocês acham? E não tem arroz, como este em baixo, ao qual falta alface... Enfim, escolham vocês.
A origem desta palavra, lemos no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, seria esta: "Julgo que será devida à analogia com o espanhol bistec, do inglês beefsteak, também aportuguesado em bifesteque, como se vê nos dicionários."
Se calhar, o bitoque cá em cima tem batata frita demais. O que é que vocês acham? E não tem arroz, como este em baixo, ao qual falta alface... Enfim, escolham vocês.
A origem desta palavra, lemos no Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, seria esta: "Julgo que será devida à analogia com o espanhol bistec, do inglês beefsteak, também aportuguesado em bifesteque, como se vê nos dicionários."
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
O que significava pagar originalmente?
Vejam o que se aprende quando mergulhamos um bocado na história das palavras, qual era o significado original delas. Ah, e cuidado, as dívidas de que se fala no primeiro parágrafo são uma coisa bem diferente das dúvidas. De quais é que vocês têm mais?
PAGAR
Postas de parte convenções de honorabilidade, do que deve ou não deve fazer-se, as dívidas pagam-se sempre a muito custo, quase apenas com medo de uma reacção, mais ou menos violenta, por parte do credor.
Pacare, no velho latim, quer, muito exactamente, significar aplacar, domar, e no velho francês payer ainda significa pacificar.
Pagar pacifica, na verdade, a má-vontade do credor, aplaca-lhe os ânimos.
No velho português, ja um tanto fora de uso, pagar-se, na reflexa, significa dar-se por satisfeito, contentar-se.
Roby Amorim, Elucidário de conhecimentos quase inúteis
PAGAR
Postas de parte convenções de honorabilidade, do que deve ou não deve fazer-se, as dívidas pagam-se sempre a muito custo, quase apenas com medo de uma reacção, mais ou menos violenta, por parte do credor.
Pacare, no velho latim, quer, muito exactamente, significar aplacar, domar, e no velho francês payer ainda significa pacificar.
Pagar pacifica, na verdade, a má-vontade do credor, aplaca-lhe os ânimos.
No velho português, ja um tanto fora de uso, pagar-se, na reflexa, significa dar-se por satisfeito, contentar-se.
Roby Amorim, Elucidário de conhecimentos quase inúteis
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Uma citação de Noam Chomsky
Noam Chomsky (1928) é um linguista, filósofo e ativista político norte-americano, professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts .
O campeão mundial de cálculo mental faz contas “para descansar a cabeça”
Esta notícia é de maio do ano passado, desculpem, mas podemos ler na mesma. Quem é que gosta de Matemática? Pode levantar a mão e começar a ler...
O campeão mundial de cálculo mental faz contas “para descansar a cabeça”
Romana Borja-Santos
25/05/2014 - 11:31
João Bento não tem a mesma relação com a Matemática na sala de aula da escola secundária que frequenta em Abrantes. No segundo período teve negativa.
Nasceu a 17 de Outubro de 2001 ou, dito de outra forma, tem 12 anos, sete meses e poucos dias – um arredondamento pouco preciso e que, por isso, já é menos do agrado de João Bento. Afinal, acaba de conquistar o primeiro lugar no concurso de Matemática Supertmatik, o que lhe valeu o título de Campeão Mundial de Cálculo Mental.
Um feito que conseguiu depois de, em 42,5 segundos, ter resolvido as dez contas que lhe foram apresentadas, num tempo recorde que lhe permitiu ficar à frente de um sul-coreano e de um indiano, superando 36.725 finalistas de 61 nacionalidades.
Desde cedo, João mostrou um grande interesse pelos cálculos e pelas datas. É uma verdadeira agenda da família, conta a mãe, Maria João Bento, que salienta que o filho é “um menino como os outros”, apenas se destaca nesta área. Sabe de cor a data da morte de várias celebridades, como a de Nelson Mandela, e em segundos relacionou que um familiar teria acabado de completar 100 anos no dia em que nasceu uma prima. O segredo? João encolhe os ombros e com um sorriso malandro diz que não sabe explicar: “Não é um truque. Se calhar a minha forma de pensar é que é mais rápida.”
Da mesma forma que não sabe justificar bem as razões que o levam, dentro da sala de aula, a não ter a mesma relação com a Matemática: no último período teve nota negativa, mas está a dar a volta e acredita que para o ano vai chegar ao 5 e surpreender a Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, onde frequenta agora o 6.º ano.
No sofá da sua casa em Alferrarede, no concelho de Abrantes, João mostra ao PÚBLICO em que consiste o jogo Supertmatik, a que começou a dedicar-se em 2011, depois de o ter recebido como presente de Natal oferecido por uma tia. Com as pernas irrequietas a balançar, espalha as cartas com as equações no sofá. De um lado aparecem as contas a que deve responder consoante o nível em que está, no verso o resultado. Perante os primeiros desafios, os olhos claros brilham e o sorriso ilumina-se. Quanto é 35 vezes dois, menos noventa a dividir por três? João responde prontamente “Super T 40”. E 23 vezes três, menos zero, vezes 23? Não hesita e diz “Super T 69”. Na terceira tentativa ainda estamos a ler a conta quando João dá o resultado.
Entrada no campeonato mundial
O menino garante que é devido ao treino que está mais rápido e adianta que os colegas lhe pedem ajuda e que se metem com ele por causa dos cálculos. Até na rua já lhe lançaram desafios em jeito de bom dia. No ano passado já entrara no concurso mas sem conseguir chegar aos primeiros lugares. Neste ano voltou a conquistar os melhores lugares na turma, na escola e garantiu, depois, entrada no campeonato mundial.
Foi através do computador do professor de Matemática que, online, usou as suas três tentativas para concorrer, conseguindo numa delas o tempo que lhe valeu o título. “Faço isto para descansar a cabeça e descontrair. Gosto de treinar. A fazer outros exercícios estou sempre distraído e com os cálculos não, nem olho para a televisão”, conta, explicando que nas aulas se distrai mais e que acaba por ter resultados menos bons com a falta de concentração e por nem sempre interpretar bem os enunciados dos exercícios.
O professor de Matemática de João não falou ao PÚBLICO mas, à Lusa, explicou que têm trabalhado com o aluno e que os resultados estão a melhorar. As dificuldades a Matemática são, aliás, comuns na idade de João. No ano passado, por exemplo, a média nacional do exame de Matemática do 6.º ano ficou-se pelos 49%, depois de no ano anterior ter sido de 54%. João fez neste ano a prova mas só sabe os resultados em Junho.
“O problema é que as pessoas não conseguem projectar os exercícios para a vida real. Acho que é o que acontece também na escola, em que alguns alunos demoram mais a perceber como as coisas encaixam”, completa o pai de João, Jorge Bento, que faz questão de dizer ao filho que “a Matemática e a Física estão todos os dias na nossa vida” e de o ajudar a melhorar com exemplos práticos. De todas as formas, acredita que, mais importante do que pensar agora em “ser doutor, engenheiro ou arquitecto”, é que João continue a ser uma criança feliz, experimentando as actividades próprias da idade, tal como os outros três filhos do casal.
Estudar "às vezes"
Por agora, jogar à bola, natação e hóquei em patins são as actividades predilectas, assim como encarnar um super-herói no jogo online Hero Zero, onde se apresenta com um nome premonitório: Invencível 2. Quanto a estudar, o “às vezes” é a expressão escolhida pelo aluno para descrever a dedicação e adianta que a melhor nota é a Educação Religiosa e Moral – pelo que o pai lhe lembra que “tem de ser bom a vida toda e não só na escola”. Quanto ao futuro, João diz que não sabe bem o que quer ser. Já pensou em sucateiro e jogador de hóquei, mas acha que é cedo para decisões, ainda que não exclua vir a ajudar o pai nas contas da sua empresa de construção.
Notícia retirada do jornal Público.
Romana Borja-Santos
25/05/2014 - 11:31
João Bento não tem a mesma relação com a Matemática na sala de aula da escola secundária que frequenta em Abrantes. No segundo período teve negativa.
Nasceu a 17 de Outubro de 2001 ou, dito de outra forma, tem 12 anos, sete meses e poucos dias – um arredondamento pouco preciso e que, por isso, já é menos do agrado de João Bento. Afinal, acaba de conquistar o primeiro lugar no concurso de Matemática Supertmatik, o que lhe valeu o título de Campeão Mundial de Cálculo Mental.
Um feito que conseguiu depois de, em 42,5 segundos, ter resolvido as dez contas que lhe foram apresentadas, num tempo recorde que lhe permitiu ficar à frente de um sul-coreano e de um indiano, superando 36.725 finalistas de 61 nacionalidades.
Desde cedo, João mostrou um grande interesse pelos cálculos e pelas datas. É uma verdadeira agenda da família, conta a mãe, Maria João Bento, que salienta que o filho é “um menino como os outros”, apenas se destaca nesta área. Sabe de cor a data da morte de várias celebridades, como a de Nelson Mandela, e em segundos relacionou que um familiar teria acabado de completar 100 anos no dia em que nasceu uma prima. O segredo? João encolhe os ombros e com um sorriso malandro diz que não sabe explicar: “Não é um truque. Se calhar a minha forma de pensar é que é mais rápida.”
Da mesma forma que não sabe justificar bem as razões que o levam, dentro da sala de aula, a não ter a mesma relação com a Matemática: no último período teve nota negativa, mas está a dar a volta e acredita que para o ano vai chegar ao 5 e surpreender a Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, onde frequenta agora o 6.º ano.
No sofá da sua casa em Alferrarede, no concelho de Abrantes, João mostra ao PÚBLICO em que consiste o jogo Supertmatik, a que começou a dedicar-se em 2011, depois de o ter recebido como presente de Natal oferecido por uma tia. Com as pernas irrequietas a balançar, espalha as cartas com as equações no sofá. De um lado aparecem as contas a que deve responder consoante o nível em que está, no verso o resultado. Perante os primeiros desafios, os olhos claros brilham e o sorriso ilumina-se. Quanto é 35 vezes dois, menos noventa a dividir por três? João responde prontamente “Super T 40”. E 23 vezes três, menos zero, vezes 23? Não hesita e diz “Super T 69”. Na terceira tentativa ainda estamos a ler a conta quando João dá o resultado.
Entrada no campeonato mundial
O menino garante que é devido ao treino que está mais rápido e adianta que os colegas lhe pedem ajuda e que se metem com ele por causa dos cálculos. Até na rua já lhe lançaram desafios em jeito de bom dia. No ano passado já entrara no concurso mas sem conseguir chegar aos primeiros lugares. Neste ano voltou a conquistar os melhores lugares na turma, na escola e garantiu, depois, entrada no campeonato mundial.
Foi através do computador do professor de Matemática que, online, usou as suas três tentativas para concorrer, conseguindo numa delas o tempo que lhe valeu o título. “Faço isto para descansar a cabeça e descontrair. Gosto de treinar. A fazer outros exercícios estou sempre distraído e com os cálculos não, nem olho para a televisão”, conta, explicando que nas aulas se distrai mais e que acaba por ter resultados menos bons com a falta de concentração e por nem sempre interpretar bem os enunciados dos exercícios.
O professor de Matemática de João não falou ao PÚBLICO mas, à Lusa, explicou que têm trabalhado com o aluno e que os resultados estão a melhorar. As dificuldades a Matemática são, aliás, comuns na idade de João. No ano passado, por exemplo, a média nacional do exame de Matemática do 6.º ano ficou-se pelos 49%, depois de no ano anterior ter sido de 54%. João fez neste ano a prova mas só sabe os resultados em Junho.
“O problema é que as pessoas não conseguem projectar os exercícios para a vida real. Acho que é o que acontece também na escola, em que alguns alunos demoram mais a perceber como as coisas encaixam”, completa o pai de João, Jorge Bento, que faz questão de dizer ao filho que “a Matemática e a Física estão todos os dias na nossa vida” e de o ajudar a melhorar com exemplos práticos. De todas as formas, acredita que, mais importante do que pensar agora em “ser doutor, engenheiro ou arquitecto”, é que João continue a ser uma criança feliz, experimentando as actividades próprias da idade, tal como os outros três filhos do casal.
Estudar "às vezes"
Por agora, jogar à bola, natação e hóquei em patins são as actividades predilectas, assim como encarnar um super-herói no jogo online Hero Zero, onde se apresenta com um nome premonitório: Invencível 2. Quanto a estudar, o “às vezes” é a expressão escolhida pelo aluno para descrever a dedicação e adianta que a melhor nota é a Educação Religiosa e Moral – pelo que o pai lhe lembra que “tem de ser bom a vida toda e não só na escola”. Quanto ao futuro, João diz que não sabe bem o que quer ser. Já pensou em sucateiro e jogador de hóquei, mas acha que é cedo para decisões, ainda que não exclua vir a ajudar o pai nas contas da sua empresa de construção.
Notícia retirada do jornal Público.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
A vida
Afinal, vai tudo dar no mesmo, rapazes e raparigas. O tempo passa muito à pressa, é por isso que agora que podem, já sabem, carpe diem!
(Fonte: Causas perdidas)
Plural dos dias da semana
Alguém tem alguma dúvida a este respeito. É muito fácil, como podem ver: os dois termos vão para o plural.
Dúvidas existenciais
Porque é que os números de telefone marcados por engano nunca estão ocupados?
Se uma das nadadoras de natação sincronizada se afogar, o resto também se afoga?
Se tentares falhar e conseguires, foi um fracasso ou um sucesso?
Se a caixa negra nunca se danifica com a queda do avião, porque é que todo o avião não é feito desse material?
Porque é que os sumos de limão são feitos com aromas artificiais e os detergentes de loiça com limões verdadeiros?
Porque é que o Batman usa as cuecas por cima das calças?
(Retirado do blogue português Obvius. Com licença)
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
O caminho do bem (Tim Maia)
Uma canção da banda sonora do filme brasileiro Cidade de Deus. Canta Tim Maia.
O CAMINHO DO BEM
O caminho do bem (3x)
Já iniciou
Está acontecendo
Fase racional
Não estou sabendo
O caminho do bem (leia logo, saiba logo)
O caminho do bem (está na hora, é agora)
O caminho do bem (acredite, não duvide)
O caminho do bem
O caminho do bem é um só caminho
O caminho do bem é para todos
O caminho do bem é racional
O caminho do bem (4x)
Pode aguardar
Que o mundo inteiro
Logo saberá
No Brasil primeiro
O caminho do bem (leia logo, saiba logo)
O caminho do bem (está na hora, é agora)
O caminho do bem (acredite, não duvide)
O caminho do bem
Vida modesta e fecunda
Amor de um doce paraíso
Reino prepotencial racional
Aonde viver sempre o bem, e não o mal
Leia logo, saiba logo
Está na hora, é agora
Acredite, não duvide
Do que já aconteceu
Já aconteceu
Está acontecendo
Fase racional
Não estou sabendo
O caminho do bem (leia logo, saiba logo)
O caminho do bem (está na hora, é agora)
O caminho do bem (acredite, não duvide)
O caminho do bem
Numa natureza onde não existe regulagem, não pode existir o bem
O bem só pode ser encontrado na imunização racional
O caminho do bem (4x)
Pode aguardar
Que o mundo inteiro
Logo saberá
No Brasil primeiro
O caminho do bem (2x)
Já iniciou
Está acontecendo
Fase racional
Não estou sabendo
O caminho do bem (leia logo, saiba logo)
O caminho do bem (está na hora, é agora)
O caminho do bem (acredite, não duvide)
O caminho do bem
O caminho do bem é um só caminho
O caminho do bem é para todos
O caminho do bem é racional
O caminho do bem (4x)
Pode aguardar
Que o mundo inteiro
Logo saberá
No Brasil primeiro
O caminho do bem (leia logo, saiba logo)
O caminho do bem (está na hora, é agora)
O caminho do bem (acredite, não duvide)
O caminho do bem
Vida modesta e fecunda
Amor de um doce paraíso
Reino prepotencial racional
Aonde viver sempre o bem, e não o mal
Leia logo, saiba logo
Está na hora, é agora
Acredite, não duvide
Do que já aconteceu
Já aconteceu
Está acontecendo
Fase racional
Não estou sabendo
O caminho do bem (leia logo, saiba logo)
O caminho do bem (está na hora, é agora)
O caminho do bem (acredite, não duvide)
O caminho do bem
Numa natureza onde não existe regulagem, não pode existir o bem
O bem só pode ser encontrado na imunização racional
O caminho do bem (4x)
Pode aguardar
Que o mundo inteiro
Logo saberá
No Brasil primeiro
O caminho do bem (2x)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Algures na Austrália
Algures na Austrália, quer dizer, "em algum lugar na Austrália". Reparem nessa palavra, algures, e no significado dela.
Tem um antónimo, nenhures, que significa, naturalmente, "em nenhum lugar" ou "em lugar nenhum".
O animalzinho chama-se canguru (palavra aguda, sem acento em português, cuidado)
Mais azulejos
Vê-se que estes azulejos têm alguns anitos, não é? Por outro lado, reparem em baixo nesse prédio com a fachada forrada de azulejos. A passear por Lisboa, podemos encontrar belezas como estas.
De passagem, revemos uma palavra que é um falso amigo: esplanada. Estão a ver a esplanada de um bar que fica no rés-do-chão do prédio.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Contadores de Histórias: A Mulher e a Cozinheira
Quadro do programa infantil Rá-Tim-Bum, da TV Cultura brasileira, onde se contavam histórias com os mais diversos tipos de objetos. A nossa aluna Caroline via este programa quando vivia no Brasil.
Aqui podem apreciar como é o sotaque do português do Brasil.
"Era um homem casado com uma mulher muito manhosa... " Assim é que começa a história. Manhoso diz-se de alguém que tem manha(s), mania(s), vício(s).
Pergunta: quais são os pratos que ela pede à cozinheira para lhe fazer, aproveitando que o marido não está em casa...?
So um cartinha (Lura)
Lura, a diva africana de Cabo Verde, interpreta ao vivo a música intitulada So um cartinha. A letra em crioulo (a língua falada no arquipélago, onde o português é língua oficial) e uma tradução inglesa são incluídas.
Pedro L. Cuadrado
Uma carioca da gema (Martin Lazarev)
Uma fotografia de Martin Lazarev, que se intitula Carioca da gema, idade, 19 anos.
O que significa Carioca da gema? Carioca quer dizer que esta moça nasceu no Rio de Janeiro, assim é que eles são chamados; e de gema? Vamos lá ver no dicionário Priberam:
de gema = Genuíno, puro.
Em espanhol diríamos "de pura cepa".
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Bragas enxutas
BRAGAS ENXUTAS
Apesar das trutas cada vez mais rarearem nos nossos rios e ribeiros, pescá-las continua a não poder fazer-se com “as bragas enxutas”, a menos que se utilizem longas botas de borracha.
Bragas, é um velho termo céltico que tem algo a ver com as calças dos nossos dias.
No fundo, era qualquer coisa como as ceroulas ainda usadas pelos nossos avós. A designaçao é devido à cor cerúlea (pardo-acastanhado) do tecido com que eram confeccionadas.
Os povos mediterrânicos usavam togas ou saios, mas urgidos pelo frio, os gauleses preferiam as bragas que lhes cobriam toda a perna. Trajo habitual dos povos celtas, logicamente dos lusitanos, alguns historiadores entendem que os brácaros assim se denominavam pelo continuado uso das bragas.
Velho costume hoje um tanto alterado: na região de Braga, a produção principal é de “jeans”, e as ceroulas já fizeram o seu tempo.
Elucidário de conhecimenos quase inúteis (Roby Amorim)
Alguém sabe onde fica a cidade de Braga? No norte de Portugal. Vemos noutro dia.
Para compreender melhor o início deste texto, saibam que existe um provérbio português: não se pescam trutas a bragas enxutas , que significa "nada se consegue sem esforço; tudo exige sacrifício" (Infopédia)
Nota. Ceroulas, ceroilas, ceroula ou ceroila é uma peça de vestuário interior e íntimo que cobre o ventre, as coxas e as pernas, substituindo as cuecas. Antigamente, o seu uso era mais frequente, mas, hoje, há quem tenha se aplicado em desenhá-las duma forma mais moderna e estilizada devido ao seu conforto e principalmente por protegerem muito do frio.
"Ceroulas" provém do árabe vulgar saraul (pronuncia-se "sarol"), que é o plural de siroal, "calça". (Wikipédia)
Apesar das trutas cada vez mais rarearem nos nossos rios e ribeiros, pescá-las continua a não poder fazer-se com “as bragas enxutas”, a menos que se utilizem longas botas de borracha.
Bragas, é um velho termo céltico que tem algo a ver com as calças dos nossos dias.
No fundo, era qualquer coisa como as ceroulas ainda usadas pelos nossos avós. A designaçao é devido à cor cerúlea (pardo-acastanhado) do tecido com que eram confeccionadas.
Os povos mediterrânicos usavam togas ou saios, mas urgidos pelo frio, os gauleses preferiam as bragas que lhes cobriam toda a perna. Trajo habitual dos povos celtas, logicamente dos lusitanos, alguns historiadores entendem que os brácaros assim se denominavam pelo continuado uso das bragas.
Velho costume hoje um tanto alterado: na região de Braga, a produção principal é de “jeans”, e as ceroulas já fizeram o seu tempo.
Elucidário de conhecimenos quase inúteis (Roby Amorim)
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Alguém sabe onde fica a cidade de Braga? No norte de Portugal. Vemos noutro dia.
Para compreender melhor o início deste texto, saibam que existe um provérbio português: não se pescam trutas a bragas enxutas , que significa "nada se consegue sem esforço; tudo exige sacrifício" (Infopédia)
Nota. Ceroulas, ceroilas, ceroula ou ceroila é uma peça de vestuário interior e íntimo que cobre o ventre, as coxas e as pernas, substituindo as cuecas. Antigamente, o seu uso era mais frequente, mas, hoje, há quem tenha se aplicado em desenhá-las duma forma mais moderna e estilizada devido ao seu conforto e principalmente por protegerem muito do frio.
"Ceroulas" provém do árabe vulgar saraul (pronuncia-se "sarol"), que é o plural de siroal, "calça". (Wikipédia)
Levo as calças de ganga ou as azuis?
Diálogo. Ele pergunta uma vez, e mais uma, e... Ela também pergunta no fim
- Levo as calças de ganga ou as azuis?
- Levo a camisa às riscas ou aos quadrados?
- Levo ténis ou sapatos?
- João, como é que tu fazias em Moçambique, quando eu não estava?
Temi a resposta.
- Fui à praia de camisa.
- Levo as calças de ganga ou as azuis?
- Levo a camisa às riscas ou aos quadrados?
- Levo ténis ou sapatos?
- João, como é que tu fazias em Moçambique, quando eu não estava?
Temi a resposta.
- Fui à praia de camisa.
Pedro L. Cuadrado
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Mulheres extraordinárias
A Mãe e o Pai estavam a ver televisão, quando a Mãe disse: "Estou cansada e está a fazer-se tarde. Vou deitar-me".
Foi à cozinha fazer umas sanduiches para os almoços do dia seguinte na escola, passou por água as taças das pipocas, tirou carne do congelador para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais não estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta a ligar no dia seguinte. Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro e pregou um botão que estava a cair. Guardou umas peças do jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs a agenda do telefone no sítio dela. Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto. Parou ainda na secretária e escreveu uma nota para o professor, pôs num envelope o dinheiro para uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira. Assinou um cartão de parabéns para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para a mercearia. Colocou ambos perto da carteira.
Nessa altura o Pai disse lá da sala: "Pensei que tinhas ido deitar-te"
"Vou a caminho"- respondeu ela.
Pôs água na tigela do cão, e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz de um candeeiro, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto da roupa suja, e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava a estudar. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou a cara, pôs creme, lavou os dentes e acertou uma unha partida.
Por essa altura, o Pai apagou a televisão e disse: "Vou deitar-me" E foi... sem mais nada...
Notam aqui alguma coisa de extraordinário?......... Ainda perguntam porque é que as mulheres vivem mais...? PORQUE SÃO MAIS FORTES........... FEITAS PARA RESISTIR.........
(Fonte)
Foi à cozinha fazer umas sanduiches para os almoços do dia seguinte na escola, passou por água as taças das pipocas, tirou carne do congelador para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais não estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta a ligar no dia seguinte. Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro e pregou um botão que estava a cair. Guardou umas peças do jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs a agenda do telefone no sítio dela. Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto. Parou ainda na secretária e escreveu uma nota para o professor, pôs num envelope o dinheiro para uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira. Assinou um cartão de parabéns para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para a mercearia. Colocou ambos perto da carteira.
Nessa altura o Pai disse lá da sala: "Pensei que tinhas ido deitar-te"
"Vou a caminho"- respondeu ela.
Pôs água na tigela do cão, e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz de um candeeiro, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto da roupa suja, e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava a estudar. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou a cara, pôs creme, lavou os dentes e acertou uma unha partida.
Por essa altura, o Pai apagou a televisão e disse: "Vou deitar-me" E foi... sem mais nada...
Notam aqui alguma coisa de extraordinário?......... Ainda perguntam porque é que as mulheres vivem mais...? PORQUE SÃO MAIS FORTES........... FEITAS PARA RESISTIR.........
(Fonte)
O hino nacional de Portugal: A Portuguesa
Desempenho do Hino Nacional de Portugal - "A Portuguesa" - por grande orquestra em Mib M, com coro, por ocasião das Comemorações do Centenário da República Portuguesa - 2010.
Não sei porquê, mas um aluno do 4º ano, o Jesús, pediu-me para ouvir o hino nacional de Portugal. Cá está. Como bem sabem, o hino nacional espanhol não tem letra e não pode ser cantado, só trauteado.
A PORTUGUESA
Música: Alfredo Keil
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Mário Rui Simões Rodrigues
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
(Texto: Universidade do Minho)
A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa".
Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra o governo português, que permitiu esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911.
A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino nacional desde Maio de 1834.
(Wikipédia)
NB. Noutro dia tratamos um pouco a questão do Ultimato inglês para vocês terem uma ideia do que aqueilo foi.
A PORTUGUESA
Música: Alfredo Keil
Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Mário Rui Simões Rodrigues
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
(Texto: Universidade do Minho)
A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa".
Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra o governo português, que permitiu esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911.
A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino nacional desde Maio de 1834.
(Wikipédia)
NB. Noutro dia tratamos um pouco a questão do Ultimato inglês para vocês terem uma ideia do que aqueilo foi.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Frutos (Eugénio de Andrade)
Sempre gostei da palavra portuguesa tangerina, que nos faz pensar na cidade marroquina de Tânger, de onde chegavam a Portugal as laranjas tangerinas, finalmente só tangerinas. O adjetivo passou a ser um substantivo.
A base deste breve poema do poeta português Eugénio de Andrade são nomes de frutas, e também estão cá as tangerinas, claro. Esta fruta tem um ótimo sabor, mas o poeta olha para ela também como palavra, porque gosta do som dela, de a pronunciar... esse "aroma das sílabas". A palavra cor tem, em português, género feminino, como também acontecia antigamente no castelhano, em que se dizia "la color".
A base deste breve poema do poeta português Eugénio de Andrade são nomes de frutas, e também estão cá as tangerinas, claro. Esta fruta tem um ótimo sabor, mas o poeta olha para ela também como palavra, porque gosta do som dela, de a pronunciar... esse "aroma das sílabas". A palavra cor tem, em português, género feminino, como também acontecia antigamente no castelhano, em que se dizia "la color".
FRUTOS
Pêssegos, pêras, laranjas,
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
ó música de meus sentidos,
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina, tangerina.
morangos, cerejas, figos,
maçãs, melão, melancia,
ó música de meus sentidos,
deixai-me agora falar
do fruto que me fascina,
pelo sabor, pela cor,
pelo aroma das sílabas:
tangerina, tangerina.
Tá muito... (Leo Bastos)
"Muito quente, muito frio, muito morno..." Parece que o nosso homemzinho não fica à vontade com nenhuma das gradações possíveis da temperatura. Porque "gelada" acho que ele não vai querer...
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
O que é um povo?
Quando vamos passar uns dias das férias à pequena localidade onde nasceram os nossos pais, ou um deles, não podemos dizer em português: "Estive uns dias no povo dos meus pais", mas "Estive uns dias na aldeia (ou na terra) dos meus pais"
Vejam a principal acepção da palavra povo: "Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade"
Vejam a principal acepção da palavra povo: "Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade"
Deste modo, podemos falar do povo português (quer dizer, os portugueses), do povo lisboeta, do povo brasileiro, do povo espanhol, do povo de Badajoz, etc.
Na Wikilusa lemos: "Do ponto de vista do Direito Constitucional moderno (a partir do século XVIII), o povo é o conjunto dos cidadãos de um país, ou seja, as pessoas que estão vinculadas a um determinado regime jurídico, a um estado. Um povo está normalmente associado a uma nação e pode ser constituído por diferentes etnias."
Ah, e reparem na segunda imagem em baixo! O que acham? Lembram-se desta mensagem, ou deste poste: "Enquanto te exploram, tu grita gol!"?
Na Wikilusa lemos: "Do ponto de vista do Direito Constitucional moderno (a partir do século XVIII), o povo é o conjunto dos cidadãos de um país, ou seja, as pessoas que estão vinculadas a um determinado regime jurídico, a um estado. Um povo está normalmente associado a uma nação e pode ser constituído por diferentes etnias."
Ah, e reparem na segunda imagem em baixo! O que acham? Lembram-se desta mensagem, ou deste poste: "Enquanto te exploram, tu grita gol!"?
"O Piódão é uma aldeia tradicional portuguesa na Beira Litoral. Situado em plena Paisagem Protegida da Serra de Açor, com paisagens magníficas, o Piódão é uma das mais pitorescas aldeias de Portugal, conhecida pelas suas casas de xisto encavalitadas umas nas outras e uma série de sinuosas ruas e travessas, dando-lhe um charme que faz desta aldeia o local único e atractivo que é. Apesar de poder dar a volta à aldeia de carro, só pode atravessá-la de pé, pois muitas das ruas são extremamente estreitas e tem escadas. As bicicletas estão também fora de questão - por causa das escadas."
Ter a barriga a dar horas
Uma expressão idiomática de que é fácil perceber-lhe o significado: ter a barriga a dar horas. De todas as maneiras, eis a definição do dicionário Priberam, pelo sim pelo não (= "por si acaso", como sabem):
Ter a barriga a dar horas
• [Informal] Ter fome
(A fotografia é de José Carlos Caria)"Quem luta, pode perder..." (Bertolt Brecht)
"Quem luta, pode perder. Quem não luta, já perdeu" escreveu o grande dramaturgo, poeta e encenador alemão Bertolt Brecht (1898-1956).
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Ai, que preguiça!
Uma estrofe de um poema de Alexandre O'Neill:
Minha preguiceira,
ó santo aconchego!
Dormir como um prego
dorme na madeira...
preguiceira
2. Cadeira com encosto reclinável e suficientemente comprida para se conseguir estender as pernas. = ESPREGUIÇADEIRA (Dicionário Priberam)
aconchego
agasalho, comodidade, amparo. = CONCHEGO (Dicionário Priberam)
(Autor da fotografia: desconhecido.)
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Samba pro Rafha (Yamandu Costa)
Para os guitarristas do 4º ano
"Esse violonista sensacional chamado Yamandu Costa, que junto com Raphael Rabello (e outros) revolucionaram e reacenderam em muitos, o amor pelo violão clássico.
Neste vídeo, ele interpreta de forma genial sua música belíssima chamada Samba pro Rapha (homenagem a Raphael Rabello) tocada no Programa do Jô (11/08/2011)"
Texto do Youtube
Lá em cima temos uma versão breve da peça (minuto e tal); a seguir, uma de 4:28.
Lá em cima temos uma versão breve da peça (minuto e tal); a seguir, uma de 4:28.
Este náufrago teve azar
Coitado do náufrago! Teve mesmo azar! O varredor não reparou na mensagem da garrafa, que acabou no lixo. Até quando é que vai ficar nessa ilha? Uma história em seis quadrinhos do brasileiro Eduardo Arruda.
Em Portugal dizem quadradinhos. (Já tenho dito isto mais vezes, eu sei. É para ficar na cabeça e não fazer confusão)
Em Portugal dizem quadradinhos. (Já tenho dito isto mais vezes, eu sei. É para ficar na cabeça e não fazer confusão)
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
É isto que temos dentro da cabeça
Vejam nesta bela gravura o que os seres humanos temos dentro da nossa cabecinha, do crânio: o cérebro, o cerebelo, a coluna vertebral... Tão pequeno tudo mas grande como o universo.
Pedro L. Cuadrado
Nomes portugueses mais populares em 2014
Em 2014 as meninas continuaram a responder por Maria, os rapazes por João
ROMANA BORJA-SANTOS 05/01/2015 - 20:27
Nomes mais escolhidos no ano passado foram semelhantes aos de 2013. Mas os Franciscos destronaram os Martins.
Quem entrou numa maternidade portuguesa durante o ano passado e perguntou pelo bebé João teve 1809 oportunidades de ver o pedido acedido. Mesmo assim, o valor é modesto ao lado das 4809 Marias que nasceram em 2014. Estes foram, tal como já tinha acontecido em 2013, os nomes mais escolhidos pelos pais, segundo os dados avançados ao PÚBLICO pelo Instituto dos Registos e Notariado (IRN).
No caso das meninas o “top” três manteve-se inalterado, com o nome Matilde em segundo lugar, registado 2062 vezes, e Leonor em terceiro, com 1859 bebés. Já nos rapazes, o segundo lugar foi para 1783 Rodrigos, mas os 1663 Martins não foram suficientes para manter o bronze e caíram para o quarto lugar, dando a vez aos 1718 Franciscos – um nome que, coincidência ou não, tem sido dado a cada vez mais crianças com o novo Papa.
Entre os 25 nomes mais utilizados num ano em que a natalidade em Portugal parece ter estabilizado, contrariando a tendência verificada nos últimos três anos de abruptas quedas que trouxeram o declínio demográfico para o centro do debate político, é possível encontrar várias escolhas tradicionais portuguesas, como Beatriz, Mariana, Margarida ou Madalena, lado a lado com opções como Luana, Bianca ou Íris. No caso dos bebés rapazes, os primeiros 25 lugares, indicam os dados do IRN, são ocupados por nomes como Santiago, Tomás, Afonso, Guilherme, Pedro, Salvador ou Vicente, surgindo apenas mais abaixo na tabela nomes como Diego, Leandro ou Enzo.
O ano de 2014 foi também um ano em que as Carminhos se afirmaram definitivamente em relação às Carmos. O tradicional nome português só foi escolhido 18 vezes, contra as 107 da versão que era conhecida como diminutivo e que agora pode ser registada. O mesmo acontece com as três Rosários, mas que neste caso apenas encontram seis Rosarinhos. Alguns nomes como Fernanda, Elisabete, Natália ou Graça estão praticamente no fundo da tabela, tal como acontece com o Augusto, o Domingos, o Alberto.
Os registos mostram ainda que na altura de chamar dois nomes, a Maria Inês continua a ser a combinação mais provável nas meninas, registada por 603 pais, seguida por Maria Leonor, Maria Francisca, Maria Clara e Maria Carolina. O primeiro nome composto que não começa com Maria aparece em sexto lugar, com 161 registos de Ana Carolina. Sem ser com a conjugação mais comum com o nome Ana e Maria, é preciso avançar para o 9.º lugar e encontrar 130 Laras Sofias. À semelhança de 2013, não houve nenhuma Cátia/Katia Vanessa, parecendo a famosa combinação estar extinta, mas ainda foram registadas 36 bebés Sofias Alexandras, 32 meninas Yaras Filipas e 29 crianças com o nome Letícia Sofia.
No caso dos rapazes, a escolha foi ainda mais variada, com o nome João Pedro a ser escolhido 343 vezes, seguido por Rodrigo Miguel (204), Pedro Miguel (174), Afonso Miguel (140) e João Miguel (138). A primeira combinação com “Maria” surge apenas no 7.º lugar, com 127 meninos chamados João Maria. Há também combinações mais originais, como 47 Santiagos Alexandres, ou 50 meninos Diego Miguel.
Em relação a 2015, o ano ainda só agora começou, mas sabe-se já que o primeiro bebé a nascer foi a Maria Constança, no Centro Materno Infantil do Norte. A manter-se a tendência de 2014 ainda deveriam nascer mais 420 Constanças, ou 47 na versão composta de Maria Constança.
TOP 10 Meninas
Maria – 4809
Matilde – 2062
Leonor – 1859
Beatriz – 1378
Mariana – 1330
Carolina – 1295
Ana – 1120
Inês – 1062
Sofia – 980
Margarida – 930
TOP 10 Meninos
João – 1809
Rodrigo – 1783
Francisco – 1718
Martim – 1663
Santiago – 1428
Tomás – 1400
Afonso – 1378
Duarte – 1244
Miguel – 1207
Guilherme – 1206
Lido no diário Público
Damos propina a um empregado?
Parece que em Espanha é este o nome desse dinheiro, mas em Portugal, muito cuidado.
- propina [pruˈpinɐ]: quantia que se paga ao Estado para se poderem realizar certos atos escolares.
- gorjeta [ɡurˈʒetɐ] pequena gratificação a quem prestou um serviço, suplementar ao pagamento devido.
Definições da Infopédia (Dicionários da Porto Editora)
Os estudantes universitários pagam propinas...
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Instagram liga Pontes 25 de Abril e Golden Gate (janeiro 2014)
Instagram liga Pontes 25 de Abril e Golden Gate from Câmara Municipal de Lisboa on Vimeo.
Esqueci-me desta mensagem na pasta dos rascunhos... Isto foi no mês de janeiro de 2014, mas tanto faz, não acham?
"As pontes 25 de Abril, em Lisboa, e a Golden Gate, em São Francisco, estiveram dia 11 de janeiro ligadas pelo Instagram, uma comunidade virtual de partilha de imagens através de telemóvel com adeptos no mundo inteiro."
O Palácio Nacional de Sintra
O Palácio Nacional de Sintra foi um dos Palácios Reais e hoje é propriedade do Estado Português, que o utiliza para fins turísticos e culturais. De implantação urbana, a sua construção iniciou-se no século XV, com traça de autor desconhecido.
Apresenta características de arquitectura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É considerado um exemplo de arquitectura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.
O Palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910. Em 2008 foi o palácio mais visitado de Portugal com 408 712 visitantes.
(Wikipédia)
Sala dos Brasões no Palácio Nacional de Sintra, cuja cúpula ostenta as armas de D. Manuel I, de seus filhos e de setenta e duas das mais importantes famílias da Nobreza. O revestimento das paredes data do século XVIII, obra de grandes mestres da azulejaria lisboeta da altura.
Para conhecer melhor Sintra: Parques de Sintra
Apresenta características de arquitectura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É considerado um exemplo de arquitectura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.
O Palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910. Em 2008 foi o palácio mais visitado de Portugal com 408 712 visitantes.
(Wikipédia)
Sala dos Brasões no Palácio Nacional de Sintra, cuja cúpula ostenta as armas de D. Manuel I, de seus filhos e de setenta e duas das mais importantes famílias da Nobreza. O revestimento das paredes data do século XVIII, obra de grandes mestres da azulejaria lisboeta da altura.
Teto da Sala dos Cisnes
As cozinhas do Palácio
Palácio Nacional de Sintra: panorâmica a partir do Castelo de Sintra
Para conhecer melhor Sintra: Parques de Sintra