Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

O tenente Seixas e os refugiados de Barrancos

"De este sello personalizado de emisión privada, se ha realizado una tirada de 75 ejemplares, con fecha de solicitud de 17/01/2009 y fecha de aprobación de 19/01/2009." (Blogue Sellos personalizados de Extremadura)


Quem foi o tenente António Augusto de Seixas e o que é que ele fez? Não aparece na Wikipédia em português, e sim nas versões espanhola e catalã desta enciclopédia.

Do primeiro link em baixo, retiramos estas palavras em português:

"Um democrata português que salvou centenas de vidas de refugiados espanhóis. O Tenente Seixas, comandante da Guarda fiscal na fronteira, em 1936, evitou o massacre de grupos de refugiados espanhóis e organizou, manteve e ocultou um campo de refugiados com centenas de pessoas num lugar do concelho de Barrancos, evitando também que vários elementos constantes de “listas negras”, políticos e intelectuais republicanos espanhóis, fossem encaminhados para Badajoz, onde seriam fuzilados."

Nesta mensagem podemos ler sobre a sua figura em português e em espanhol


“Hoje vamos falar de um Herói Nacional, o Tenente Seixas, homenageado em Espanha e esquecido em Portugal”, no blogue Ruas com história (24-12-2016)

"El Schindler de la Raya", de J.R. Alonso de la Torre (Hoy, 16-03-2015)

"La lista de refugiados del teniente Seixas", de García Longás (Público, 02-08-2016 )
El oficial de la Guardia fiscal portuguesa maniobró ante las autoridades su país para conseguir salvar de la cárcel o de la muerte a un millar de republicanos extremeños y andaluces que cruzaron la frontera después de la caída de Badajoz en agosto de 1936. Este reportaje es la sexta entrega de la serie 'Senderos Públicos' , que recupera rutas que merecen ser recordadas como memoria histórica.


Homenagem da vila de Barrancos ao tenente Seixas




"Los refugiados de Barrancos", documental de Producciones Mórrimer. 

Sinopsis: 

Septiembre de 1936. Los últimos pueblos republicanos situados junto a Portugal son conquistados por las tropas del general Franco. Al igual que en Badajoz y otras poblaciones, la represión que desatan es brutal. El apoyo del dictador portugués Salazar a los golpistas no hace aconsejable huir hacia Portugal, pero para muchos es su única salida. De esta manera, cientos de personas deciden cruzar la frontera perseguidos de cerca por los sublevados. El procedimiento habitual de las autoridades portuguesas es entregarlos a sus aliados franquistas, que proceden a fusilarlos sin tardanza. Sin embargo, gracias a la humanitaria intervención del teniente portugués António Augusto de Seixas, se crean dos campos de refugiados junto a la localidad de Barrancos para alojar y proteger a este grupo de españoles.

Dirección: Ángel Hernández García, Antonio Navarro Millán, Fernando Ramos Mena, Paco Freire Magariños y Pedro J. Martín Millán.


Chegamos a Barrancos...