Pintura de Ernest Normand (1886)
Fizemos no 4º ano um exercício do livro que tratava de uma peça de teatro escrita por George Bernard Shaw, My Fair Lady, numa versão em português, Minha linda Senhora.
Esta peça é baseada no mito de Pigmalião. Há várias versões deste mito. Dou uma, e se alguém tiver curiosidade pode consultar mais duas nos linques em baixo.
A lenda de Pigmalião e Galatéia é originária da ilha de Chipre, onde havia um importante santuário dedicado a Afrodite, em Palea Pafos ("a antiga Pafos"), ativo até o século IV. "Pigmalião" é a versão grega de Pumayyaton, nome de um rei fenício que viveu em Tiro, entre -820 e -774.
No mito, Pigmalião (gr. Πυγμαλίων) era um exímio escultor cipriota que, horrorizado pelo comportamento indecente das mulheres de Chipre, optou por viver isolado e imerso em seu trabalho. Mas, como não era insensível à beleza feminina, esculpiu uma imagem de mulher, em marfim, para fazer-lhe companhia.
A figura esculpida era de uma beleza tão grande, trabalhada com tanta arte e parecia tão viva, que o escultor apaixonou-se por sua obra... Beijava-a, dava-lhe roupas e jóias, e chamava-a de Galatéia. Depois de algum tempo, tão atormentado ficou que implorou a Afrodite, durante um festival em sua honra, que lhe permitisse encontrar uma mulher igual à estátua de marfim.
A deusa ouviu a súplica e, benévola, atendeu em parte o pedido. Quando Pigmalião regressou à sua casa, a estátua de marfim ganhou vida e se tornou sua esposa. Tiveram um filho, Pafos, epônimo da cidade cipriota de Pafos, e uma filha, Metarme.
Não há representações do mito em obras da Antiguidade. Muitos pintores e escultores do século XIX, no entanto, recorreram a esse tema em suas obras: Jean-Léon Gérôme, Edward Burne-Jones, Auguste Rodin, Francisco Goya, Franz von Stuck e muitos outros.
(Resumo de
Graecia Antiga)
Mais duas versões:
infopédia y
Wikipédia.
Obra do escultor francês Auguste Rodin (1840-1917)