Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

“Refugiado” é a Palavra do Ano 2015



Desculpem o atraso da notícia (como podem ver foi publicada a 4 de janeiro), mas acho que vale a pena saber. Aliás, refugiado foi também a Palavra do Ano 2015 no nosso País.

No dia 18 de dezembro pudemos ler esta mensagem no blogue: "Refugiados de onde? E de quando?". Alguém se lembra? Aqueles refugiados de todas as idades, cansados, famintos, com medo, aterrorizados até, eram espanhóis.


LISBOA, 4 de janeiro de 2016 - "Refugiado" em primeiro, "Terrorismo" em segundo e "Acolhimento" em terceiro lugar, estas foram as palavras eleitas por 20 mil portugueses para definir 2015 na sétima edição da Palavra do Ano, conforme anunciado pela Porto Editora, esta segunda-feira, na Biblio­teca Municipal José Saramago, em Loures.

As três palavras estiveram omni­pre­sentes em 2015. Vagas assim de refugiados nunca antes foram vistas pelas atuais gerações - milhares de pessoas a atravessar o Mediterrâneo apinhadas em pequenos botes de borracha, invadindo depois os campos, as florestas, as estradas da Europa...



(Fotografia e notícia: Conselho Português para os Refugiados)




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Duas boas amigas



Eis duas boas amigas, a Marta e a Leonor, da turma de 3º D, num descanso que fizemos na nossa caminhada pela Serra da Estrela.



"Quando chegou falava de coisas muito estranhas..." (Quino)


Como já sabem, Quino não é apenas o autor da Mafalda. Temos visto várias vinhetas dele no blogue. E sabem também que é frequente nele uma visão crítica dos males da sociedade.

Esta vinheta deve ter muitos anos, mas ao mesmo tempo é muito atual, percebem? As coisas boas não têm data ou prazo de validade.

Uma ajuda: o que esse senhor que está a falar tem na mão é um taco de basebol.



"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas..."




Sábias palavras do brasileiro  Paulo Freire.




terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O dia que o galo pegou fogo




Thiago PX é o autor deste desenho. Reparem na terminação da terceira pessoa do Perfeito Simples dos verbos da primeira conjugação (-AR) em português: -ou. Isso vocês sabem perfeitamente, não sabem?

Se tirarmos o u, fica um presente do indicativo e primeira pessoa: (eu) pego.  E ainda há quem faça isso no 4º ano... Cuidado!




Regras da casa



Ainda não estudamos o Imperativo, mas é neste modo que se dão as ordens, os conselhos, ou as regras;  e podemos dizer que as regras que lemos nesta parede são lógicas, não acham?





Algures em Portugal



Como podem ver pelas cores, a fotografia tem alguns anitos. Será que ainda nos podemos alojar neste hotel?

Reparem nessa palavra, algures, que signifca "em algum lado, em alguma parte"







segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

MESMO, não "mismo"!













Professor na escola (Gato Fedorento)



A burocracia (cuidado, a força da palavra vai no i) na escola portuguesa é muito grande. Os professores queixam-se e os meninos de Gato Fedorento fazem humor com isso.

Não é a primeira vez que os Gato Fedorento cá vêm, mas vamos dar alguns dados sobre eles (Wikipédia):

O Gato Fedorento é um grupo de quatro humoristas portugueses composto por José Diogo Quintela, Miguel Góis, Ricardo de Araújo Pereira e Tiago Dores.

Começaram a sua carreira através de "stand-up comedy" e mais tarde viriam a ter vários programas na televisão portuguesa.




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Ricardo Tokumoto , ou "ryotiras"




A uma certa idade, quem não fez isto, ou qualquer coisa semelhante, alguma vez pelo menos?

Uma pergunta: o autor deste tira chama-se Ricardo Yoshio Okama Tokumoto. De onde acham que ele pode ser?






quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Travessa do Fala-só



O que acham do nome desta rua de Lisboa? Travessa do Fala-só. É bonito, não é?


A fotografia é de Américo Meira.




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O que é um beliche?




Os alunos do 3º ano que foram à Serra da Estrela dormiram todos em beliches, semelhantes a estes.

beliche (origem duvidosa, talvez do malaio biliq kechil, alcova pequena)
substantivo masculino

1. [Marinha] Lugar que, a bordo, ocupa cada cama de passageiro, de oficial ou de tripulante.
2. Móvel que consiste em duas ou mais camas montadas uma por cima da outra.

(Dicionário Priberam)



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O que será "essa língua sem pátria que todos sabemos falar tão bem?"




Mais uma vez, pois, Daniel Cramer connosco! Como ele é bom! O desenho, o guião, que também é dele...

Daniel já tem vindo várias vezes (reparem no tempo...)  ao nosso blogue e voltará, com certeza.





O amor em paz (Morelenbaum2 e Sakamoto))



Os músicos são dois brasileiros e um japonês: Jaques Morelenbaum (violoncelo) Paula Morelenbaum (voz) e Ryuichi Sakamoto (piano). A música é do grande compositor Tom Jobim e a letra de Vinicius de Moraes. Que boa parceria!

Nota. Mais uma vez: o você brasileiro é o equivalente do tu português, a forma de tratamento da intimidade, com os amigos... E também pode ser o ti português como no verso "encontrei em você = Port. "encontrei em ti"


O AMOR EM PAZ

Eu amei
E amei ai de mim muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar

Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você
A razão de viver
E de amar em paz

E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor
É a coisa mais triste
Quando se desfaz

Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz




Bilhete (Mário Quintana)



Um bilhete é aqui "Escrito curto, em forma de carta sem cerimónia", não devemos pensar em dinheiro, é claro (a palavra em que alguns estão a pensar é... nota, uma nota de 10 euros, por exemplo)



Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Mário Quintana





"Que linha liga o teu coração ao meu?"



Parece que não é possível saber o nome do autor deste desenho. Alguém é capaz de ler?





quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Não me compares (Alejandro Sanz e Ivete Sangalo)



Esta é a canção que, como disse, prepararam os alunos da turma de 3º BC por indicação da professora Ara para a cantar à noite na Pousada da Serra da Estrela.


 NÃO ME COMPARES

Agora que gemem mais pálidas nossas memórias
Que há neve no televisor
Agora que chove na sala e se apagam
As velas do barco que me iluminou
Agora que canta o tempo chorando seus versos
E o mundo enfim despertou
Agora perdido em um silêncio feroz
Que quer desatar esses nós

Agora enxergamos direito
E podemos nos ver por detrás do rancor
Agora eu te digo de onde venho
E dos caminhos que a paixão tomou
Agora o destino é ermo
E nos encontramos neste furacão
Agora eu te digo de onde venho
E do que é feito o meu coração...

Vengo del aire
Que te secaba a ti la piel, mi amor
Yo soy la calle, donde te lo encontraste a él
No me compares, bajé a la tierra en un pincel por ti
Imperdonable, que yo no me parezco a él
Ni a él, ni a nadie

Ahora que saltan los gatos
Buscando las sobras, maúllas la triste canción
Ahora que tú te has quedao sin palabras
Comparas, comparas, con tanta pasión

Ahora podemos mirarnos
Sin miedo al reflejo en el retrovisor
Ahora te enseño de dónde vengo
Y las heridas que me dejó el amor
Ahora no quiero aspavientos
Tan sólo una charla tranquila entre nos
Si quieres te cuento por qué te quiero
Y si quieres cuento por qué no

Você não sabe
Por onde andei depois de tudo, amor
Eu sou a chave, da porta onde encontraste alguém
Não me compares
Não busque nela o olhar que dei a ti
Imperdoável que eu não seja igual a ela
Então não fale, que alguém te toca como eu toquei
Que se acabe e que tu partas sem saber
E para sempre, ninguém te toca como eu toquei
Que se acabe...
Yo soy tu alma tú eres mi aire!

Que nos separen, si es que pueden
Que nos separen, que lo intenten
Que nos separen, que lo intenten
Yo soy tu alma y tú mi suerte
Que nos separen, si es que pueden
Que nos desclaven, que lo intenten
Que nos separen, que lo intenten
Yo soy tu alma y tú mi suerte




Resumo da viagem de 3º ESO à Serra da Estrela (e II)

Muito bom dia e façam um bom pequeno-almoço, senhores Professores e alunos todos!


No dia seguinte, tomámos o pequeno-almoço a partir das 8:30. Bem abundante e variado: torradas de pães diferentes, ótimos pães portugueses; manteiga e doces; cereais, queijo…; café, leite, chás… Muita coisa, enfim. Acho que ninguém ficou com fome.















Estava uma bela manhã pouco antes de partir para a Covilhã


Às 11 horas, aproximadamente, partimos para a cidade, a Covilhã. Tempo livre para os alunos passearem e encontro marcado para depois irmos todos juntos a pé até ao Centro Comercial onde íamos almoçar. Lá na Praça do Munícípio havia uma grande estátua de Pero da Covilhã (Covilhã, 1450? — Etiópia, 1530?), diplomata e explorador, que foi incumbido por D. João II de saber novas da Índia, por terra.











Foi um bom passeio. As diferentes alturas da cidade (lembram-se? o núcleo urbano da Covilhã estende-se entre os 450 e os 800 m de altitude!)  obrigaram-nos a usar longas escadas e ascensores para chegarmos ao nosso destino..






Cá em baixo, temos duas fotografias no Centro Comercial, pouco antes de apanhar o autocarro para voltarmos para Badajoz.






No exterior do Centro Comercial. O autocarro estava para chegar


A viagem de regresso, como é costume acontecer, acabou por parecer um bocado comprida aos alunos, que perguntaram montes de vezes, como quando eram crianças, "Falta muito?" ou qualquer coisa assim...

Acho que o balanço desta viagem à Serra da Estrela foi positivo para todos os alunos, sobretudo pelo convívio (não se esqueçam desta bonita palavra!), mas também por ter conhecido um pouco do nosso vizinho País.

Seria bom conhecer no blogue as vossas opiniões. Eu encorajo a todos para que alguém me dê essas impressões escritas, que serão publicadas aqui. Força!




Resumo da viagem de 3º ESO à Serra da Estrela (I)

Subindo de autocarro até à cidade da Covilhã pela rua do seu herói


O grupo de 43 alunos de Português do 3º ano da ESO (turmas BC e D) e 3 professores (Ara, Pedro e Daniel) partiu de Badajoz às sete e dez da manhã e chegou à Pousada da Juventude "Penhas da Saúde", na Covilhã, no Distrito de Castelo Branco, por volta das 11:30 (hora espanhola), 10:30 hora portuguesa, pois. O núcleo urbano da Covilhã, que tem uns 36 000 habitantes, estende-se entre os 450 e os 800 m de altitude.Vejam só!




Da cidade até a Pousada há uma íngreme encosta que o nosso motorista percorreu com muito cuidado. Enquanto assinávamos a papelada, os alunos esperavam lá fora a conversar ao sol. Estava muito pouco frio, apesar dos 1 500 m de altitude. Reparem quanto foi o que subimos até lá chegar! Daí até a Torre, 1 993 m, há 9 km.





Fizemos a distribuição dos quartos entre alunos e alunas. Cada quarto tinha 4 beliches. Todos eles desfizeram as malas e fizeram as camas. As instalações da Pousada eram ótimas. A Sala de jantar/estar, a Sala de convívio e a Sala de jogos (será que todos aqueles que jogaram “al futbolín” aprenderam que em português se diz jogar aos matraquilhos?), os balneários…



Almoçámos todos enquanto chegava a hora de partida para a caminhada pela Serra, fixada às 13:30 (hora portuguesa, como sempre a partir de agora). Desde a Pousada, a 1 500 m de altitude, como já disse, até ao ponto de partida, a 1 600 m, fomos de autocarro. Antes de começarmos a caminhar, um dos guias forneceu-nos alguns dados sobre a Serra da Estrela, entre eles, que é nela que se encontra o ponto mais elevado de Portugal Continental –reparem, Portugal Continental– com 1 993 m, pois é nos Açores que fica a Montanha do Pico com os seus 2 351 m. Os guias pertenciam à empresa Estrela Azul, que colabora com a Associação Caminheiros Rosa Negra, e ofereceram-nos afinal uns folhetos e mapas da Serra.

A caminhada, que durou umas três horas e meia, se não me engano, foi a bom ritmo, não foi? Pena não haver neve. É claro que teria sido mais difícil e dura, mas também mais espetacular, não acham? Os guias disseram-nos que esperavam neve para o Carnaval, mas nós já não estaríamos lá. Se calhar, para outra vez.















Depois da caminhada, tomar um duche e descansar foi o melhor que pudemos fazer todos antes da hora de jantar. Para terminar o dia, a Professora Ara tinha preparado uma surpresa para o Daniel, o Professor de Música: “No me compares”, uma canção do cantor espanhol Alejandro Sanz, cantada nesta língua e em português com a cantora brasileira Ivete Sangalo e Alejandro Sanz: “Não me compares” (publicamos noutra mensagem), que foi interpretada pelos alunos da turma de 3º BC. O Javier, de 3º D, tocou a viola e houve muitos alunos a cantar.






A cantoria só terminou com o toque de recolher: meia-noite, se bem para nós já era uma da manhã!


O dia seguinte, quarta-feira, 4, fica para a próxima mensagem.