Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

sábado, 30 de outubro de 2010

Engolir sapos



Ilustração de Beto



Vocês nunca se viram obrigados a engolirem um sapo? Bom, se calhar são muito novos ainda. O que significa esta expressão, que nós temos também na nossa língua?

Esta expressão popular quer dizer "abdicar do orgulho próprio para aceitar contrariedade, reconhecer erro, sofrer desconsideraçao". É muito complicado? Vamos lá ver de outra maneira: significa ter que ouvir coisas de alguém e nós não podermos dizer nada, seja pelo motivo que for.

Um exemplo:

Eu que andava a saltitar pelos concertos mais alternativos e que fui ver o show dele [Robbie Williams]  com a arrogância de quem vai gozar com o cromo que pertenceu aos Take That, tive de engolir o sapo e admitir que este concerto dele em Glastonbury (onde ele quase fez stand-up auto-paródico) foi dos melhores que vi no Festival (…)





sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mundos mudos (Da Weasel)



Da Weasel é uma banda de hip hop portuguesa formada em 1993.


MUNDOS MUDOS

Ligo directo para a caixa de correio só para ouvir a
tua
voz,
Sei que é cena fora mas todo o dia chega a hora
em que
o lado esquerdo chora quando se lembra de nós
A vida corre tranquila, cada vez menos reguila
meto guita de parte e a cabeça não vacila tanto
Para minha alegria e meu espanto
Pode ser que o passado fique por onde deve estar:
No pretérito imperfeito, já que não é mais-que-
perfeito,
Este é um presente que eu aceito
Para atingir a tranquilidade
Que supostamente se atinge com a nossa idade
A verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que
te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora,

Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu Mundo que eu mudei o meu.

Cada vez que eu ligo tento deixar mensagem
mas acabo por nunca arranjar a coragem
Necessária
Gostava apenas de partilhar contigo o quotidiano
habitual
Nada que se compare com as correrias
doutras alturas e doutros abismos
E já que falo por eufemismos
Gostava de dizer que ainda gosto bastante de ti...
A casa tá diferente, parece digna de gente
Dá gosto sentar no sofá com a tv pela frente
Comprei uma máquina de café
Xpto, bem bonita, azul bebé
Ocasionalmente cozinho e bebo o meu vinho
E esqueço o fumo que nos dava aquele quentinho
Hoje em dia é mais à base do ar condicionado
Condicionei a tentação num clima controlado
Quero que saibas que tou bem, sei que tu mais ou
menos
Sempre gostaste de brincar em perigosos terrenos
Em relação a isso eu não sei o que fazer
E se calhar é por isso mesmo que acabo por não dizer
que
a verdade é que a saudade do que passou
Não é mais que muita...
Mas por muita força que faça ela passa por saber que
te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi
Agora,

Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu número, eu mudei o meu,
Muda o teu Mundo que eu mudei o meu.

E esses olhos?


E esses olhos? Já viram como eles dão um aspecto um pouco inquietante ao rosto desta mulher? Estão fechados, mas também estão "abertos". O rosto parece, na realidade, uma máscara. Um dia falo-vos do significado inicial da palavra persona. Vão ver como é curioso.

Não sei quem é o autor desta fotografia.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mapa do metro de Lisboa



Para aqueles alunos que tiverem uma edição antiga do livro que usamos na sala de aula, eis um mapa  mais recente do metro de Lisboa.

Cliquem no mapa para que o possam ver maior, melhor e com todos os pormenores.

Retirado da Wikipédia: Metropolitano de Lisboa.



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Para praticar o Imperativo

Fotografia de Anne Jacoby

Quando damos conselhos, usamos o Imperativo. Cá temos uns conselhos de uma agenda brasileira, a Agenda Arte, de Curitiba. Embora não sejam conselhos para gente da vossa idade, vamos ver.

E recordamos uma coisa que, se calhar, têm ouvido dizer às antigas professoras: o português do Brasil usa você para o tratamento entre pessoas que em Portugal se tratam por tu.

O exercício vai consistir, então, em mudar os imperativos destes conselhos de você para tu, da 3ª pessoa do singular para a 2ª pessoa. Isto é TPC, já sabem, trabalho para casa, "deberes". Vamos a isso! São uns vinte  imperativos mas há verbos repetidos. Corrigimos na sala de aula no próximo dia.


Mexa-se como uma criança: a actividade física é o maior fator de duração e qualidade de vida. Dance e caminhe.

Alimente-se como um índio: evite produtos industrializados, coma verduras e frutas, use pouco sal e açúcar.

Durma como um gato: descanse o suficiente, relaxe e espreguice.

Seja persistente como um camelo: mantenha o compromisso de envelhecer com saúde e os sonhos vivos.

Tenha a alegria de um golfinho: não seja rancoroso ou amargo, valorize as boas coisas da vida.

Seja independente como um pássaro: tenha autonomia de vôo.

Seja solidário como um cão: mantenha-se fiel às causas sociais.


(Autores: Carlos Alberto Pastore e Renato Guimarães)


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cumprindo o código


Li isto num blogue de que não me  lembro.


Numa roda de amigos:

- É pá, vocês já sabem que a partir de amanhã é obrigatório ter o colete de sinalização?

- Claro que sim. Mas olha que não só é obrigatório andar com ele dentro do habitáculo, como também é necessário que o colete esteja a vestir o banco do pendura.

- A sério? Não estão a mangar comigo? Eu já tinha visto realmente uns gajos aí na estrada com o colete no banco, mas até tinha gozado com a situação e tudo.

- Achas que brincávamos com estas coisas tão sérias?

Acreditou!


sábado, 23 de outubro de 2010

Quem é Sofia Escobar?


Sofia Escobar chegou a Londres para estudar, mas a sua impressionante voz valeu-lhe o papel de protagonista de "Fantasma da Ópera", musical do West End prestes a celebrar 25 anos em cena. A banda sonora da vida de Sofia Escobar pode ter contornos fantasmagóricos, mas tem pouco de pesadelo. Antes pelo contrário. A vimaranense de 25 anos é a protagonista do "Fantasma da Ópera", no West End, em Londres.

O musical criado por Andrew Lloyd Webber em 1986 é um dos espetáculos mais bem sucedidos do mundo e está perto de atingir as 10 mil atuações no West End, quase 25 anos após a sua criação.

Sofia Escobar é "Christine Daaé", a protagonista que é a obsessão do misterioso fantasma. A atriz portuguesa já integrou o "Fantasma da Ópera" há dois anos, mas era a "Christine" substituta. No ano passado, foi "Maria", protagonista do "West Side Story", papel que lhe valeu críticas excelentes.

Sofia Escobar mudou-se para Londres há quatro anos para estudar na Guildhall School of Music. No segundo ano na escola, viu um anúncio no jornal para uma audição aberta para o "Fantasma da Ópera". Foi escolhida entre milhares de candidatas e, a partir daí, tem somado elogios em Londres.


Publicado em Expresso (23-Outubro-2010). Lá podem ver um vídeo dela em que fala e canta um bocado.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dois desenhos de Ricardo Machado

É preciso dizer quem é?



DJ nsekt


Dois desenhos do português Ricardo Machado, designer visual de formação e profissão.



Quando eu era criança, acreditava que...


Quando somos crianças, acreditamos em muitas coisas que nos fazem rir anos depois. Como o caso desta história de bebés, cegonhas e potes de açúcar.


Tinha nove anos e acreditava que os bebés nasciam através da cegonha, isto é, como minha mãe me ensinou naquela época, dizendo que colocar um pote de açúcar na janela os bebés viriam. Queria muito ter um maninho ou maninha, então comecei a colocar todos os dias potes de açúcar na janela. Conclusão: Minha maninha mais nova está aí, e hoje com 35 anos.

Marinez, de Porto Alegre (Brasil)

Nota: mano, mana são formas familiares de irmão e irmã.

(Retirado do blogue "Quando eu era criança, eu acreditava que...")

 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Às compras numa loja de roupa





Esta mensagem é para que vocês revejam um pouco do vocabulário das compras numa loja de roupa.

Estes diálogos não são inventados mas verdadeiros. Uma jovem decidiu publicar num blogue alguns dos diálogos que ela manteve com clientes da loja de roupa onde ela trabalhou. Como são alguns clientes, não acham?


Cliente: Será que isto me serve?
Empregada: Não sei, qual é o seu tamanho?
Cliente: Não sei.


Empregada: Bom dia!
Cliente: Não, obrigada, estou só a ver.


Cliente: Olhe, aqui está marcado 42. Qual é o número que isto veste?
Empregada: 42.


Cliente: Olhe, eu quero trocar isto.
Empregada: Então não gostou?
Cliente: Gostei, mas quando cheguei a casa riram-se de mim.


Cliente: Olhe eu quero a devolução do dinheiro.
Empregada: Não quer ver outra peça?
Cliente: Não, é que eu preciso mesmo do dinheiro para o táxi.


Cliente: Bom dia... eu quero aquela blusa verde que está na montra.
Empregada: Blusa verde? Mas a nossa montra não tem verde.
Cliente: Mas eu quero aquela blusa verde.
(a empregada vai ver)
Empregada: Ah. Mas esta blusa é cinzenta.
Cliente: Não faz mal, essa blusa verde combina com uma saia que eu tenho lá em casa.





terça-feira, 19 de outubro de 2010

Parabéns para as Lauras do 4º ano

Fotografia de Francesca Cervellati

Na turma de português do 4º ano, formada por alunos das turmas A, B, C e D, há cinco raparigas chamadas Laura. É por isso que algumas vezes é preciso acrescentar o apelido delas quando o professor quer perguntar algo a alguma delas.

Será que elas sabem qual a origem do seu nome? De origem latina, significa 'coroa de folhas de louro'. O louro, ou loureiro, era a árvore sagrada do deus Apolo e símbolo de sabedoria e sensatez.


Uma Laura muito famosa: a musa do poeta italiano Petrarca



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Isto são eléctricos, não "tranvías"



Fotografias de Mark'n Markus

Será que há "tranvias" em Portugal como escrevem alguns dos alunos? Acho que não há nenhum. O que podem encontrar em Lisboa são eléctricos como estes. Há outros mais modernos, mas eu prefiro os antigos, são mais bonitos.

O nome completo destas viaturas é carro eléctrico, mas chega com eléctricos, não é preciso mais nada. Toda a gente sabe. Então, apanhamos um deles para dar uma volta pela cidade? Um dia vamos ver aqui o que é a Feira da Ladra. Há muita gente que gosta de lá ir de eléctrico.


Aracaju

Cidade de Aracaju, capital do estado de Sergipe
(Fotografia de Víctor de Aquino )


Aracaju é um município brasileiro e capital do estado de Sergipe. Localiza-se no litoral. De acordo com a estimativa realizada, a cidade conta com 570 039 habitantes. Somando-se as populações de outros  municípios que formam a Grande Aracaju, o número passa para 800 mil habitantes. O topônimo "Aracaju" deriva da expressão indígena "ará acaiú", que em tupi-guarani significa "cajueiro dos papagaios". O elemento "ará" significa "Papagaio" e "acaiú", "fruto do cajueiro". O caju é o que nós chamamos anacardo.


Garota de Aracaju  (Fotografia de Martin Lazarev)


Fotografia de Fernando Cavalcanti


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um jeito para "Quando eu era uma criança..."




Alguém se lembra de alguns episódios da sua infância e conta-os. Isso é o que eu quero que vocês façam, como já disse na mensagem anterior. Quem nos conta o que podem ler cá em baixo, vivia no campo. Na cidade há coisas interessantes para contar quando eram crianças, ou não há?

Reparem no negrito e nas cores!


Quando eu era criança, vivia numa casa que tinha um grande espaço verde à volta, e como minha mãe gostava de bicharada, tínhamos sempre muitos animais: porcos, galinhas, pombas e muitos mais bichos que andavam soltos no terreno à volta da casa.

Até tínhamos um cavalo que o meu tio José, lá deixava todos os dias, para pastar na erva.

Lembro das galinhas andarem soltas a apanharem bichinhos nas ervas, do cantar delas sempre que punham um ovo, e de quando elas entravam na fase do "choco" como íamos contando os dias à espera do nascimento dos pintainhos.

Quando se "deitava" a galinha no choco, geralmente era com 13 ovos. Havia uma crença qualquer, que não sei se tinha a ver com a data da Srª. de Fátima, sobre o numero de ovos a pôr, para dar sorte à postura.

De se escrever na casca de cada ovo o nome das pessoas da familia, e aguardarmos ansiosos o primeiro bicar do ovo, e qual seria o primeiro nome a ser o eleito para nascer.

Era uma brincadeira nossa de crianças, minha e dos meus 4 irmãos.

Quando os pintainhos começavam a bicar na casca, sendo alguma mais dura, ou o pinto mais fraco, nós ajudávamos o nascimento fazendo um minusculo furo, onde a partir do qual, acabavam os pintainhos fazendo o seu trabalho, num processo natural de rompimento para a liberdade e para a vida que os esperava.

Era bonito de ver a galinha a andar com uma mão cheia de pintainhos atrás dela.

Como ela os ensinava a procurar comida por entre as ervinhas, e como nós íamos partindo migalhas de pão e atirávamos para o chão e ver como eles corriam atrás para os apanhar.

Um dia meu pai ofereceu-me um galo, era ainda pintainho. Foi o meu animal de estimação durante muito tempo.

Era um galo também do campo, com uma plumagem imponente, cheia de cores, numa palavra, lindo.

Aliás eu tinha uma adoração pelo meu pai, tudo o que ele me dava eu achava lindo.

Voltando ao meu galo...

Sempre que chegava da escola ia ver onde andava, nas suas vadiagens, e gostava de ficar olhando para ele, ora escavando aqui, ora acolá à procura de bichinhos enquanto cacarejava lá na sua alegria em liberdade.

Num desses meus regressos da escola, procurei-o, em vão.

Já desesperada fui ter com minha mãe a perguntar pelo meu galo, quando ela me respondeu que o galo ia ser o almoço daquele dia.

Para quê falar das lágrimas que chorei?
O meu galo na panela (nada de risos, porque o assunto foi muito sério).
E eu, teria lá coragem de comer o meu galo?
Ainda hoje lembro desse episódio com nostalgia e confesso, alguma tristeza à mistura.


(Retirado do blogue almadepoeta.blogspot.com)





quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Adultos a lembrarem-se de quando eram crianças



Dado que os anos de criança dos alunos do 3º e 4º anos não ficam muito longe, será fácil para eles procurar na memória por alguma coisa que nos queiram contar. Isto é um TPC, um trabalho para casa, percebem? Para quando? Não fiquem preocupados, há tempo; mas não se esqueçam pois será classificado para o Primeiro Período. É uma das melhores maneiras de praticar o uso do Pretérito Perfeito Simples e do Imperfeito, não acham? Agradecia que fosse um bocado mais comprido do que estes exemplos vindos do Brasil...

Publicarei mais exemplos destes para vocês se inspirarem.


1) Quando eu era criança, acreditava que as estrelas eram os olhos de Deus, que piscavam de vez em quando para a gente apenas para que soubéssemos que havia um cara lá em cima de olho nas traquinagens que aprontávamos.

Nota. Um cara = no português do Brasil,  um sujeito, um tipo.

2) Quando eu era criança, meu pai dizia que eu devia cuspir longe as sementes de melancia, porque se engolisse uma delas por acidente nasceriam outras melancias dentro do meu estômago. Pensava comigo mesmo: "ué, será que é assim que as mães ficam grávidas?".

3) Quando eu era criança, mantinha sempre os meus olhos atentos ao chão, porque acreditava piamente que um dia encontraria uma lâmpada mágica igual à do Aladim. O único problema é que o gênio provavelmente só saberia falar árabe, e eu ficava angustiado pensando em como conseguiria me fazer entender. Aliás, eu tinha na ponta da língua o primeiro pedido que faria ao gênio: "quero que o senhor me conceda mais cinquenta desejos!".

4) Quando eu era criança, acreditava que sempre chovia nos dias de Finados. E que essa chuva era na verdade as lágrimas derramadas pelos mortos que ficavam emocionados ao ver suas famílias visitando (ou não) seus túmulos.

5) Quando eu era criança, morria de medo de ficar engasgado com uma bala Soft. Certo dia me engasguei com uma que ficou entalada na garganta. Fiquei tão desesperado que comecei a correr estabanado pelos corredores da casa da minha avó procurando por ajuda; no susto, acabei engolindo a maldita. Nunca mais pus uma Soft na boca.

Nota. bala = no Brasil, caramelo;  estabanado = agitado


(Fonte: www.interney.net)


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Rio de Janeiro





Não dá vontade de ir correr um bocadinho por essa praia fora e dar um bom mergulho?

As duas fotografias são de Neusa.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A palavra 'saudade'



Todos se lembram da palavra saudade. Sabem, mais ou menos, o que significa. Mas podemos dizer mais alguma coisa acerca dela. Esta é uma dessas palavras quase impossíveis de traduzir para uma outra língua.

Vejamos o que nos diz a nossa Wikipedia:

Saudade
é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente acompanhado de um desejo de revê-lo ou possui-lo. Uma única palavra para designar todos os matizes desse sentimento é quase exclusividade do vocabulário da língua portuguesa. A palavra vem do latim solitas, solitatis (solidão = soledad), na forma arcaica de soedade, soidade e suidade e sob influência de saúde e saudar.

Pode-se sentir saudade de muita coisa:

· de alguém falecido.
· de alguém que amamos e está longe ou ausente.
· de um amigo querido.
· de alguém ou de animais de estimação que não vemos há imenso tempo.
· de alguém que não conversamos há muito tempo.
· de lugares.
· de comida.
· de situações.

A expressão "matar a saudade" ou "matar saudades" é usada para designar o desaparecimento (mesmo temporário) desse sentimento. É possível "matar a saudade", por exemplo, relembrando, vendo fotos ou vídeos antigos, conversando sobre o assunto, reencontrando a pessoa que estava longe, etc.

A saudade pode gerar sentimentos de angústia, nostalgia e tristeza, e quando "matamos a saudade" geralmente sentimos alegria.

Estão a perceber?

Ouviremos na sala de aula alguma ou algumas canções em que apareça a saudade.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

100 anos de República Portuguesa



Hoje, dia 5 de Outubro, celebram-se em Portugal os 100 anos da implantação da República. Vamos ver como é se chegou a essa forma de governo no país vizinho:

Portugal foi, desde a sua fundação, governado por reis. A essa forma de governo chama-se monarquia.

No entanto, nos finais do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país: o rei reinava a vida toda.

Quando morria era o filho mais velho, o príncipe, que tomava o seu lugar.

Os problemas que as pessoas viam na monarquia eram devidos a coisas muito simples:

E se o rei governasse mal?
E se fosse cruel para com os súbditos (o povo)?
E se ficasse doente ou louco?
E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas?
E se decidisse mal coisas importantes para o país?
E se se deixasse influenciar demais por pessoas com más intenções?

Claro que estes problemas podem acontecer com qualquer governante, fosse ele um rei ou outro...

No entanto, as vantagens de uma forma de governar diferente eram vistas como boas. Seria um sistema diferente: uma república.

As repúblicas têm dirigentes eleitos por períodos de tempo mais curtos, e o controlo do poder parecia mais eficaz.

Por tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um sistema de governo republicano, foram-se revoltando e acabaram por conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como vinha acontecendo noutros países da Europa.

Isto aconteceu a 5 de Outubro de 1910.

A República foi proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa. A importância deste facto foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado.

O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.

O primeiro presidente foi Teófilo Braga, mas foi apenas presidente do Governo Provisório até às eleições, onde foi eleito como primeiro Presidente de Portugal Manuel de Arriaga.

("5 de Outubro - Implantação da República", dados retirados da página Júnior da Texto Editora)


Portal Centenário da República


Eusébio Leão, à varanda dos Paços do Concelho, depois de proclamada
a República, aconselha moderação nos ânimos populares / 1910



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Desportos radicais




Os desportos radicais são actividades que têm o objectivo de proporcionar a todos quantos procuram a evasão, a vertigem, a fuga ao dia-a-dia, a prática de uma actividade em contacto com a natureza, no absoluto respeito pelo ambiente e pelas normas de segurança.

Vamos ver informação referente a modalidades, eventos e competições, resultados e links (ou ligações) interesantes, assim como uma pequena descrição das modalidades dos Desportos Radicais mais praticados em Portugal.



Cliquem aqui



(Retirado de
www.portaldodesporto.no.sapo.pt)