Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Livros e felicidade

Achámos isto em Eu amor ler. Assim, esta fotografia é dedicada para todos aqueles alunos que gostam de ler. E aqueles que não gostam, esperemos que algum dia conheçam essa felicidade.




segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Haja hoje para tanto ontem



Um versinho do curitibano, quer dizer, nascido em Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná; dizia eu, do curitibano Paulo Leminski.





sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"Um dia escreverei um poema"


Não sei o autor da fotografia desta rua algures no Brasil, mas gostei das palavras aí escritas. Quem terá aí colocado esse cartaz? Como serão os versos dele? Pena não sabermos.

Como sabem, neste blogue podem ler versos de autores portugueses, brasileiros e africanos (angolanos, moçambicanos...).





Seja agora (Deolinda )



SEJA AGORA

Nós havemos de nos ver os dois
ver no que isto dá
ficar um pouco mais a conversar
Ter a eternidade para nós
Quem sabe, jantar,
Se tu quiseres pode ser hoje

Tem de acontecer, porque tem de ser
e o que tem de ser tem muita força
E sei que vai ser, porque tem de ser
Se é pra acontecer, pois que seja agora

Nós havemos ambos de encontrar
um destino qualquer
ou um banquinho bom para sentar
Vai ser tão bonito descobrir
que no futuro só
quem decide é a vontade

Tem de acontecer, porque tem de ser
e o que tem de ser tem muita força
E sei que vai ser, porque tem de ser
Se é pra acontecer, pois que seja agora

Tem de acontecer, porque tem de ser
e o que tem de ser tem muita força
E sei que vai ser, porque tem de ser
Se é pra acontecer, pois que seja agora

Que seja agora
Que seja agora
Se é pra acontecer
Pois que seja agora

Que seja agora
Que seja agora
Se é pra acontecer
Pois que seja agora

Que seja agora
Que seja agora
Se é pra acontecer
Pois que seja agora

Que seja agora
Que seja a hora
Se é pra acontecer
Pois que seja agora!




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Saramago para os alunos do 4º ano

Num diálogo do livro utilizado no 4º ano falava-se de um filme, A jangada de pedra, baseado num romance do mesmo título do escritor português José Saramago, Prémio Nobel de Literatura em 1998.

Vamos saber alguma coisa deste romance e ler o início dele. Aviso: não é fácil.


A Jangada de Pedra é um romance de José Saramago. Conta a história ficcional da separação geográfica da Península Ibérica do restante continente europeu. Esta obra, traduzida em mais de vinte línguas, já foi adaptada ao cinema em 2002 por George Sluizer.A obra é escrita em um formato singular, onde os diálogos são incorporados à narrativa, omitindo os travessões e pontos de exclamação e interrogação.

A separação geográfica é uma alusão ao que Saramago via ocorrer frente à unificação da Europa, onde os países ibéricos estavam postos de lado, navegando à deriva sem se identificarem cultural, social ou economicamente com o restante do continente.

A este acontecimento impactante, aparentemente sem explicação científica, precedem outros quatro igualmente sobrenaturais que unem as personagens com quem ocorreram os factos. Joana Carda, Joaquim Sassa, José Anaiço e Maria Guavaira, Pedro Orce e Cão, percorrem uma longa jornada em busca de algo que lhes desatormente as almas, a sentirem-se culpadas pelo ocorrido. (Wikipédia)


E assim é que começa o romance...


Quando Joana Carda riscou o chão com a vara de negrilho, todos os cães de Cerbère começaram a ladrar, lançando em pânico e terror os habitantes, pois desde os tempos mais antigos se acreditava que, ladrando ali animais caninos que sempre tinham sido mudos, estaria o mundo universal próximo de extinguir-se. Como se teria formado a arreigada superstição, ou convicção firme, que é, em muitos casos, a expressão alternativa paralela, ninguém hoje o recorda, embora, por obra e fortuna daquele conhecido jogo de ouvir o conto e repeti-lo com vírgula nova, usassem distrair as avós francesas a seus netinhos com a fábula de que, naquele mesmo lugar, comuna de Cerbère, departamento dos Pirinéus Orientais, ladrara, nas gregas e mitológicas eras, um cão de três cabeças que ao dito nome de Cerbère respondia, se o chamava o barqueiro Caronte, seu tratador. Outra coisa que igualmente não se sabe é por que mutações orgânicas teria passado o famoso e altissonante canídeo até chegar à mudez histórica e comprovada dos seus descendentes de uma cabeça só, degenerados. Porém, e este ponto de doutrina só raros o desconhecem, sobretudo se pertencem à geração veterana, o cão Cérbero, que assim em nossa portuguesa língua se escreve e deve dizer, guardava terrivelmente a entrada do inferno, para que dele não ousassem sair as almas, e então, quiçá por misericórdia final de deuses já moribundos, calaram-se os cães futuros para a toda restante eternidade, a ver se com o silêncio se apagava da memória a ínfera região. Mas, não podendo o sempre durar sempre, como explicitamente nos tem ensinado a idade moderna, bastou que nestes dias, a centenas de quilómetros de Cerbère, em um lugar de Portugal de cujo nome nos llembraremos mais tarde, bastou que a mulher chamada Joana Carda riscasse o chão com a vara de negrilho, para que todos os cães de além saíssem à rua vociferantes, eles que, repete-se, nunca tinham ladrado.



Nota. jangada = "paus que se juntam uns aos outros, em forma de estrado, para flutuar na água."



Crianças numa jangada na Indonésia



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Português em Goa

 Fotografia de Edson Walker


"É bem comum encontrar placas em português em Goa. Placas, nomes de ruas, sobrenomes e pessoas mais velhas falando um perfeito português de Portugallll!" (E. W.)

Onde fica Goa? Na Índia. Vejam e reparem.






sábado, 16 de fevereiro de 2013

Primeiro-ministro português interrompido por "Grândola Vila Morena"


O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, falava no debate quinzenal com os deputados quando foi interrompido pelo público das galerias a cantar "Grândola Vila Morena". Foi uma ação do grupo Que se Lixe a Troika, integrada na mobilização para a manif de 2 de março.



GRÂNDOLA VILA MORENA
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade





"Grândola, Vila Morena" é a canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre as pessoas de Grândola, no Alentejo, e teria sido banida pelo regime salazarista como uma música associada ao Comunismo. Às zero horas e vinte minutos do dia 25 de abril de 1974, a canção era transmitida na Rádio Renascença, a emissora católica portuguesa, como sinal para confirmar as operações da revolução. Por esse motivo, a ela ficou associada, bem como ao início da Democracia em Portugal.




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Os semanários 'Expresso' e 'Sol'


Hoje vimos no livro uma jornalista que trabalhava num jornal a fazer uma entrevista de emprego porque desejava trabalhar num semanário, que é "uma publicação periódica que sai uma vez cada semana."

Aqui podem ver as capas de dois conhecidos semánarios portugueses: o Expresso e o Sol. Se clicam nos links, podem ler as edições eletrónícas deles.





"Há três espécies de homens..." (Platão)



Há três espécies de homens... Os vivos, os mortos e os que andam no mar. 

Platão, filósofo grego (427-347 AC)


Nota. O nome grego que podem ler na fotografia é Panopea, uma das Nereidas, filha de Nereo. Na mitologia grega, as Nereidas ou Nereides eram as cinquenta filhas (ou cem, segundo outros relatos) de Nereu e de Dóris.



Alegria no Rio!




Qual Rio? Ora, o Rio de Janeiro, como é natural! O Carnaval passou, mas não posso deixar de trazer aqui estas fotografias. Apenas têm uns dias. O autor delas, Martin Lazarev, que nos dá licença para a sua publicação, é velho conhecido do blogue, e tirou-as há poucos dias nessa cidade.

Fica bem clarinho porque é que esta mensagem leva a etiqueta "Alegria e boas notícias", não fica?






quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Por S. Valentim - Caminhos cruzados (Gal Costa)



Ai o amor, o amor! Não é bonito este vídeo e a canção de Antônio Carlos Jobim que canta Gal Costa?


CAMINHOS CRUZADOS

Quando um coração que está cansado de sofrer
Encontra um coração também cansado de sofrer
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar

Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender
Deixe esse novo amor chegar,
Mesmo que depois seja imprescindível chorar

Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar
Vem nós dois vamos tentar,
Só um novo amor pode a saudade apagar





quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Dó e dó



dó 
(italiano do)
s. m.
1. [Música] Primeira nota da moderna escala musical.
2. [Música] Sinal representativo dessa nota.
Confrontar: do.


(latim dolus, -i, dor, luto, compaixão, do latim doleo, -ere, sentir dor, causar dor, lamentar)
s. m.
1. Sentimento de tristeza ou dor em relação a algo ou alguém. = COMISERAÇÃO, COMPAIXÃO, PENA
2. Luto.
3. Cortejo mortuário.

Dicionário Priberam

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Balancê (Gal Costa)



Esta canção é uma marchinha escrita para o Carnaval do Rio de Janeiro em 1937. Tão antiga, tão velha! Será chata, será má? Não, nem por isso, é um clássico, e os clássicos nunca morrem. Vão comprovar. A versão que vamos ouvir é da cantora brasileira Gal Costa.

O que é balancê? "Passo de dança, em que o corpo balança de um pé para outro, em tempos iguais."

Vamos a isso! 

Reparem no falso amigo refrão (= espanhol estribillo)


BALANCÊ

Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê

Refrão

Você foi minha cartilha
Você foi meu abc
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê

Refrão

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balancê

Refrão





 



Cuidado com Zé e Sé!

Este é o [z],  som sonoro

Fachada da de Lisboa - [s] som surdo

Esta mensagem já foi publicada há tempo, mas vendo que alguns alunos acham que é um nome de letra (na verdade é, com e fechado) e que também (em vez de esse), decidi voltar a publicá-la. Devemos rever os nomes das letras todas, acho eu. Atenção!!!

Revendo hoje matéria do ano passado apareceu este par de palavras: e . Muito cuidado com a pronúncia, porque são duas palavras bem diferentes:

o nome familiar portugués para José e seria como o nosso "Pepe" ou "Jose" (reparem no som da segunda sílaba de Joe no da palavra : é igual; o z- inicial representa o mesmo som que -s- entre vogais).

(do latim sedes, -is, assento, morada, centro, fundamento, lugar) é "igreja catedral".




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Vejam o Bloco da Lama em Paraty!



Vejam e leiam... Vocês gostavam de participar neste bloco da cidade brasileira de Paraty? O Brasil tem muitos carnavais, como podem ver. Não é só o muito conhecido em todo o mundo carnaval do Rio, capital do estado do mesmo nome. Paraty fica no estado do Rio de Janeiro, mas o seu carnaval é diferente.

Há muita alegria, não há? Cliquem na etiqueta "Carnaval" e vejam mais postais!

O Bloco da Lama é algo único e extraordinário que só acontece em Paraty. No sábado de carnaval, seus componentes banham-se na lama medicinal da Praia do Jabaquara e saem pela cidade irreconhecíveis, impressionantes em sua fantasia natural.

O Bloco da Lama a cada ano tem um número maior de adeptos, chegando a sair com mais dois mil componentes. Sua passagem no sábado de carnaval, dizem, tem a função de espantar os maus espíritos e atrair a alegria para o carnaval de Paraty. Quando não houver um só espírito negativo rondando o carnaval de Paraty o bloco se despede com um banho no rio, deixando uma mensagem de paz para que o carnaval da cidade seja como sempre foi: uma festa de alegria.

Texto e fotografias de Ratão Diniz, a quem agradeço a licença para a publicação.


O Bloco da Lama foi criado em 1986 na cidade de Paraty (RJ). Foliões cobrem todo o corpo de lama negra em um mangue próximo à praia de Jabaquara e percorrem vários pontos da cidade sul-fluminense.







O Carnaval em Curitiba


Curitiba é uma cidade de um estado do sul do Brasil, o Paraná. Esta fotografia de Giordano Pedro foi tirada no Carnaval do ano passado. É bonita, não é?


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Carnaval em Portugal

Carnaval de Sesimbra - Fotografia de Paulo Juntas


É claro que há também Carnaval em Portugal! Leiam, leiam:


Em Portugal existe uma grande tradição carnavalesca. Os mais importantes carnavais portugueses são o de Estarreja, da Madeira (de onde saíram os imigrantes que haveriam de levar a tradição do Carnaval para o Brasil), Ovar, Loures (remonta a 1934 e tem o maior grupo de carnaval organizado do país, "Mastronças"), Podence, Loulé, Sesimbra, Sines, Elvas (chamado de Carnaval Internacional de Elvas) e Torres Vedras que juntamente com o Carnaval de Canas de Senhorim é um dos mais antigos de Portugal.

O carnaval de Canas de Senhorim tem perto de 400 anos e tradições únicas como os Pizões, as Paneladas, Queima do Entrudo, Despique entre outras.

Nos Açores, mais propriamente na ilha Terceira, reside uma das formas mais peculiares do Carnaval em Portugal, as Danças e Bailinhos de Carnaval. Esta tradição, tida como a maior manifestação de teatro popular em Portugal, remonta ao tempo dos primeiros povoadores e reflete um estilo teatral bem ao jeito dos Autos vicentinos.

Em Lazarim, pertencente ao concelho de Lamego, decorre anualmente o Carnaval mais genuinamente português, mantendo bem vivas tradições ancestrais que perduram ao longo dos tempos. O principal interesse deste Entrudo são as suas famosas máscaras de madeira, esculpidas por artesãos da vila. Existem testemunhos, que já no ano 1879, por altura do Carnaval, esta tradição assumia contornos de uma manifestação medieval, carregada de referências macabras, a Belzebu e assumia um carácter assustador. As máscaras de madeira eram, por alguns, revestidas a pele de coelho. Cobras e sardões, apanhados no inverno, serviam de ornamento, eram pregados às máscaras de madeira, para que estas adquirissem ainda um aspecto mais aterrorizante.

(Texto e fotografia da Wikipédia)

Lamego, no norte de Portugal


Vejam mais fotografias do Carnaval de Lazarim como estas aqui: Máscaras ibéricas - O lado português.


 Lazarim

Lazarim



Quem joga xadrez?


Há muitos alunos que joguem xadrez nas turmas do 3º e 4º anos? Para eles vai dedicada esta ilustração de Ed Arruda.

(Eu não sei jogar)




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A educação é uma arma para conquistar o futuro


Achei esta imagem e as palavras que podem ler em baixo no blogue de uma escola secundária espanhola, o IES El Olivo de Parla (Madrid), Cienoliletras.

Reparem no título da mensagem e, sobretudo, na dedicatória!

LA EDUCACIÓN ES UN ARMA PARA CONQUISTAR EL FUTURO
Dedicado a nuestros alumnos; sobre todo a los que creen que estudiar no sirve para nada.

Nessa mensagem havia um poema de Bertolt Brecht ("Loa al estudio"), que foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Mas nós vamos ler em português: "Louvor do aprender".

Em Ao pé da Raia, o nosso blogue, têm cabimento textos literários de autores portugueses, brasileiros, angolanos, moçambicanos..., mas uma vez foi publicado um trecho do escritor irlandês Oscar Wilde, em português, é claro.

Hoje vou criar uma nova etiqueta, Outras literaturas, para assinalar textos literários de qualquer literatura traduzidos para português, para que esta língua seja o meio em que vocês possam conhecer autores da literatura universal que vale a pena conhecer.

Como diz uma outra etiqueta, Ler faz bem à saúde (mental, claro, tão importante para uma boa saúde completa), e por isso é bom ler, sobretudo se for por prazer.

Mas aqui há mais do que isso... Leiam, pois, este poema de Bertolt Brecht, e pensem um pouco depois.


Louvor do Aprender

Aprende o mais simples! Pra aqueles
Cujo tempo chegou
Nunca é tarde de mais!
Aprende o abc, não chega, mas
Aprende-o! E não te enfades!
Começa! Tens de saber tudo!
Tens de tomar a chefia!

Aprende, homem do asilo!
Aprende, homem na prisão!
Aprende, mulher na cozinha!
Aprende, sexagenária!
Tens de tomar a chefia!
Frequenta a escola, homem sem casa!
Arranja saber, homem com frio!
Faminto, pega no livro: é uma arma.
Tens de tomar a chefia.

Não te acanhes de perguntar, companheiro!
Não deixes que te metam patranhas na cabeça:
Vê c'os teus próprios olhos!
O que tu mesmo não sabes
Não o sabes.
Verifica a conta:
És tu que a pagas.
Põe o dedo em cada parcela,
Pergunta: Como aparece isto aqui?
Tens de tomar a chefia.

Bertolt Brecht

 

Tradução de Paulo Quintela



Já sabem que o inglês é uma língua germânica, quer dizer, que têm relação com o alemão, assim como o espanhol, o português, o francês, o italiano, etc. são línguas românicas (também conhecidas como linguas latinas ou neolatinas). Só por curiosidade, eis o poema como Bertolt Brecht o escreveu:


Lob des Lernens

Lerne das Einfachste! Für die
Deren Zeit gekommen ist
Ist es nie zu spät!
Lerne das Abc, es genügt nicht, aber
Lerne es! Laß es dich nicht verdrießen!
Fang an! Du mußt alles wissen!
Du mußt die Führung übernehmen

Lerne, Mann im Asyl!
Lerne, Mann im Gefängnis!
Lerne, Frau in der Küche!
Lerne, Sechzigjährige!
Du mußt die Führung übernehmen.
Suche die Schule auf, Obdachloser!
Verschaffe dir Wissen, Frierender!
Hungriger, greif nach dem Buch: es ist eine Waffe.
Du mußt die Führung übernehmen.

Scheue dich nicht zu fragen, Genosse!
Laß dir nichts einreden
Sieh selber nach!
Was du nicht selber weißt
Weißt du nicht.
Prüfe die Rechnung
Du mußt sie bezahlen.
Lege den Finger auf jeden Posten
Frage: Wie kommt er hierher?
Du mußt die Führung übernehmen.




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Festa de Iemanjá em Sepetiba


Uma jovem assiste à tradicional festa de Iemanjá em Sepetiba, zona oeste do Rio de Janeiro. A fotografia é de Ratão Diniz.

A Festa de Iemanjá do dia 2 de fevereiro é uma das mais populares do Brasil.
 
Um sorriso cheio de alegria, e como vocês já sabem, a alegria é uma coisa mesmo boa.





Não tenho lágrimas (Ivete Sangalo e Juan Luis Guerra)



A versão original de Não tenho lágrimas é do ano... 1937! Esta é bem mais recente, claro. Será triste? Não, não é! Escutem. Para preparar o Carnaval, que aí vem. Depois de a brasileira Ivete Sangalo cantar,  o cantor dominicano Juan Luis Guerra canta em espanhol.

Reparem: pode-se cantar que queremos chorar e não temos lágrimas, e fazê-lo com esta alegria? O povo brasileiro pode!

Alguém se anima a acompanhar Ivete Sangalo? Quem quiser, pode escutar em baixo a versão de 1937. Vá lá, são três minutozinhos!


NÃO TENHO LÁGRIMAS

Quero chorar, não tenho lágrimas
Que me rolem nas faces
Pra me socorrer

Se eu chorasse,
Talvez desabafasse
O que sinto no peito
E não posso dizer

Só porque não sei chorar
Eu vivo triste a sofrer

Estou certo que o riso
Não tem nenhum valor
A lágrima sentida
É o retrato de uma dor

O destino assim quis
De mim te separar
Eu quero chorar não posso
Vivo a implorar


 Paulo Teixeira canta em 1937:





O compositor Luís de Freitas Branco



Luís de Freitas Branco (1890-1955) foi um compositor português e uma das mais importantes figuras da cultura portuguesa do século XX.

Desenvolveu actividade em diversos domínios da vida cultural. Educado no meio familiar, cedo tomou contacto com a música, aprendendo violino e piano. Aos 14 anos compõe canções que atingem grande popularidade. Aos 17 inicia a crítica musical no Diário Ilustrado. Estuda também órgão.

Em 1910 viaja até Berlim para estudar composição, música antiga e metodologia da história da música. Em Maio de 1911 viaja até Paris onde conhece Claude Debussy e a estética do Impressionismo. Em 1916 é nomeado professor no Conservatório de Lisboa, sendo seu subdirector entre 1919 e 1924.


(Fonte: Wikipédia)