Mais de 60% de alunos confirmam casos de bullying nas suas escolas
Natália Faria
19/03/2014 - 07:21
Empresários pela Inclusão ouviram 1963 alunos entre os 12 e os 15 anos. Metade dos alunos que já assistiram a bullying não se lembra de campanhas de prevenção.
A pergunta era clara e directa: há bullying na tua escola? De uma amostra de 1963 alunos de nove concelhos, e com idades entre os 12 e os 15 anos, 1226, ou seja, 62%, responderam que sim. Porém, apenas metade dos alunos que reconheceram haver bullying na escola declarou recordar-se de campanhas de prevenção.
“Isto mostra que as acções desenvolvidas na grande maioria das escolas contra a violência entre alunos não atingem o alvo, os próprios alunos não identificam essas acções como campanhas antibullying”, adiantou ao PÚBLICO Andreia Ferreira, da Associação EPIS — Empresários pela Inclusão Social, uma instituição sem fins lucrativos de combate ao abandono e insucesso escolar que conduziu este inquérito escolas de nove concelhos (Amadora, Setúbal, Campo Maior, Évora, Paredes, Matosinhos, Estarreja, Oliveira do Bairro e Madalena, na ilha do Pico), entre Setembro e Dezembro de 2013.
Quanto aos 62% de alunos que declararam ter conhecimento de episódios de bullying na escola que frequentam, Andreia Ferreira admite que a percentagem poderia ser maior se todos os alunos soubessem identificar o problema. “Ainda há a tendência para os alunos identificarem como normais situações de violência, coisas como empurrar alguém na escola, roubar a mochila ou o lanche, chamar nomes”, defende, para sublinhar a pertinência do pacote de iniciativas que a EPIS está a desenvolver junto das 69 escolas abrangidas pelo programa, num universo de 3729 alunos. O objectivo destas acções — que visam alunos, mas também pais, professores e directores de escola — é informar sobre sinais de alerta e dar dicas de actuação perante os episódios de violência.
À questão sobre que tipo de bullying é mais frequente, as agressões verbais colheram 61% das respostas, seguidas das físicas (30%). Ao contrário dos rapazes, as raparigas mostraram-se mais sensíveis ao bullying verbal do que ao físico, ainda segundo a EPIS.
O artigo completo do Público no link
Empresários pela Inclusão ouviram 1963 alunos entre os 12 e os 15 anos. Metade dos alunos que já assistiram a bullying não se lembra de campanhas de prevenção.
A pergunta era clara e directa: há bullying na tua escola? De uma amostra de 1963 alunos de nove concelhos, e com idades entre os 12 e os 15 anos, 1226, ou seja, 62%, responderam que sim. Porém, apenas metade dos alunos que reconheceram haver bullying na escola declarou recordar-se de campanhas de prevenção.
“Isto mostra que as acções desenvolvidas na grande maioria das escolas contra a violência entre alunos não atingem o alvo, os próprios alunos não identificam essas acções como campanhas antibullying”, adiantou ao PÚBLICO Andreia Ferreira, da Associação EPIS — Empresários pela Inclusão Social, uma instituição sem fins lucrativos de combate ao abandono e insucesso escolar que conduziu este inquérito escolas de nove concelhos (Amadora, Setúbal, Campo Maior, Évora, Paredes, Matosinhos, Estarreja, Oliveira do Bairro e Madalena, na ilha do Pico), entre Setembro e Dezembro de 2013.
Quanto aos 62% de alunos que declararam ter conhecimento de episódios de bullying na escola que frequentam, Andreia Ferreira admite que a percentagem poderia ser maior se todos os alunos soubessem identificar o problema. “Ainda há a tendência para os alunos identificarem como normais situações de violência, coisas como empurrar alguém na escola, roubar a mochila ou o lanche, chamar nomes”, defende, para sublinhar a pertinência do pacote de iniciativas que a EPIS está a desenvolver junto das 69 escolas abrangidas pelo programa, num universo de 3729 alunos. O objectivo destas acções — que visam alunos, mas também pais, professores e directores de escola — é informar sobre sinais de alerta e dar dicas de actuação perante os episódios de violência.
À questão sobre que tipo de bullying é mais frequente, as agressões verbais colheram 61% das respostas, seguidas das físicas (30%). Ao contrário dos rapazes, as raparigas mostraram-se mais sensíveis ao bullying verbal do que ao físico, ainda segundo a EPIS.
O artigo completo do Público no link
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