Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

sábado, 21 de abril de 2018

Homenagem em Badajoz ao jornalista português Mário Neves (1912 - 1999)


Para os alunos do 4º ano saberem um bocado da história da sua cidade e que tem a ver com um jornalista português.

(Parte do) Artigo de Jesús Conde, publicado em  eldiario.es no dia 16 deste mês:


Mário Neves, el corresponsal portugués que narró al mundo la matanza de Badajoz

El periodista es homenajeado esta semana por la asociación de memoria histórica ARMHEX por su aportación a la reconstrucción de uno de los capítulos más negros de la ciudad

La Orquesta de Extremadura estrena la obra musical ‘Disparos de luz’, en homenaje a todas las víctima del franquismo y a Mário Neves

“Soy el primer periodista portugués que entra en Badajoz tras la caída de la ciudad en poder de los rebeldes. Acabo de presenciar tal espectáculo de desolación y de pavor que tardará en borrarse de mis ojos…”.

Son las palabras de Mário Neves en agosto de 1936 poco después de la toma de Badajoz a manos de las tropas de Franco. Contó para el Diario de Lisboa escenas de horror, con asesinatos múltiples y calles tintadas de rojo. Con una columna de humo en permanente combustión. De este modo se deshicieron las tropas rebeldes de buena parte de las personas ajusticiadas.

El periodista es homenajeado esta semana en Badajoz por su aportación a la reconstrucción de uno de los capítulos más negros de la ciudad. También en recuerdo a todas las víctimas de la dictadura militar.

Fue testigo de un espectáculo “de pavor y desolación” según confesó él mismo. Sus crónicas en el diario luso tuvieron repercusión internacional. En ellas un joven de apenas 24 años mostraba una represión ‘atroz’ bajo las órdenes del teniente general Yagüe, conocido como ‘El carnicero de Badajoz’, contra todo aquél sospechoso de ser simpatizante de la República.

Desde la vecina localidad lusa de Elvas Mário Neves narraba a su periódico con nerviosismo la estampa. Con dificultades para verbalizar lo que estaba contemplando. (...)

Artículo completo aquí.


 Antigua plaza de toros testigo de la 'matanza de Badajoz'. En los años 90 la Junta la derribó para construir el actual Palacio de Congresos

**********************************



LA ASOCIACIÓN PARA LA RECUPERACIÓN DE LA MEMORIA HISTÓRICA DE EXTREMADURA (ARMHEX), rinde homenaje a MÁRIO NEVES Periodista


**********************************

O jornalista Mário Neves relembra massacre de Badajoz - (ensina.rtp.pt)

Mário Neves (1912–1999) foi um jornalista português que testemunhou e fez duas grandes reportagens sobre o massacre de Badajoz para o "Diário de Lisboa". Um terceiro trabalho seria censurado, mas a experiência marcaria a sua vida para sempre.

Entre duas e quatro mil pessoas foram executadas nos dias que se seguiram à conquista de Badajoz pelas tropas nacionalistas de Franco, em 14 de agosto de 1936. O massacre é apontado como um dos mais controversos momentos da sangrenta guerra civil que abalou a Espanha entre 1936 e 1939.

Mário Neves foi destacado pelo jornal para fazer a cobertura do conflito e não só testemunhou o massacre, como quase foi morto no meio da confusão que se seguiu à conquista da cidade aos republicanos.

“Vou partir. Quero deixar Badajoz, custe o que custar, o mais depressa possível e com a firme promessa à minha própria consciência de que não mais voltarei aqui”, escreveu Mário Neves numa reportagem depois de assistir aos massacres, aos fuzilamentos e testemunhar as pilhas de cadáveres a serem queimados.

RTP

Temas: História, Jornalismo, Século XX
Ensino: 3º Ciclo, Ensino Secundário
Ficha Técnica:
Título: Arquivos da Memória - Mário Neves, o repórter
Tipo: Extrato de entrevista
Autoria: Alípio de Freitas
Produção: RTP
Ano: 1987

Se clicarmos no link da RTP, vemos Mário Neves a falar daquele terrível acontecimento em 1987 num excerto de dois minutos .


**********************************




"O massacre de Badajoz", em português, na Wikipédia.