Museu de Arte Contemporânea de Niterói (Oscar Niemeyer)

Museu de Arte Contemporânea de Niterói, obra do grande arquiteto Oscar Niemeyer. Reparem quanto tempo é que ele viveu!


Oscar Niemeyer (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907 – Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2012) foi um arquiteto brasileiro, considerado uma das figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna. Niemeyer foi mais conhecido pelos projetos de edifícios cívicos para Brasília, uma cidade planejada que se tornou a capital do Brasil em 1960, bem como por sua colaboração no grupo de arquitetos indicados pelos Estados-membros da ONU que projetaram a sede das Nações Unidas em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

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Um balanço com Perfeitos Simples

Fotografia de Paula Marina Castro

Este é o balanço que uma mulher chamada Ana, fez no seu blogue quando estava a terminar o ano 2007.


Balanço 2007

Amei
Barafustei
Cantarolei
Desesperei
Esperei
Fotografei
Guardei
Habitei
Infantilizei
Joguei
Li
Maternalizei
Namorei
Opinei
Postei
Quis
Ri
Silenciei
Trabalhei
Ufanei
Vivi
Xinguei
Zirrei

Fui eu.

Damos um passeio pela avenida Paulista?

Estamos em São Paulo. Vejam o que fazem alguns jornalistas da Folha de S. Paulo. Alinham numa voltinha pela avenida Paulista?

"Desde 2015, o acesso para carros na avenida Paulista é fechado aos domingos. A Folha percorreu 2,5 quilômetros da avenida para mostrar seus principais cartões postais e algumas das pessoas que costumam aproveitar seus domingos por lá."

Fibonacci

Fascinating 3D-Printed Fibonacci Zoetrope Sculptures

(http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm41/)

Leonardo Fibonacci, também conhecido como Leonardo de Pisa, Leonardo Pisano ou ainda Leonardo Bigollo, (Pisa, c. 1170 — Pisa ?, c. 1250) mas, na maioria das vezes, simplesmente como Fibonacci foi um matemático italiano, tido como o primeiro grande matemático europeu da Idade Média. É considerado por alguns como o mais talentoso matemático ocidental da Idade Média. Ficou conhecido pela descoberta da sequência de Fibonacci e pelo seu papel na introdução dos algarismos arábicos na Europa.

Com outros matemáticos do seu tempo, contribuiu para o renascimento das ciências exatas, após a decadência do último período da antiguidade clássica e do início da Idade Média, mas Fibonacci destacou-se ao escrever o Liber Abaci, em 1202 (atualizado em 1254), a primeira obra importante sobre matemática desde Eratóstenes, isto é, mais de mil anos antes. O Liber Abaci introduziu os numerais hindu-arábicos na Europa, além de discutir muitos problemas matemáticos.

Fibonacci é também conhecido pela sequência numérica nomeada após sua morte como sequência de Fibonacci. Ele não descobriu, mas usou-a como exemplo no Liber Abaci. 

Hoje eu acordei com uma vontade de...

Cuidado com acordar, não é pronominal como em espanhol "despertarse". Não se esqueçam disso:

Yo me despierto = Eu acordo

Yo me he despertardo / me desperté = Eu acordei

Um mural de Vhils no Barreiro (2018)

Um mural de Vhils no Barreiro (2018) fotografado por Joaquim Gomes. O Barreiro é uma cidade portuguesa no Distrito de Setúbal, com perto de 78 000 habitantes.

Alexandre Manuel Dias Farto (Vhils, como é conhecido na cultura graffiti) é um pintor e grafiteiro português, conhecido pelos seus "Rostos" esculpidos em paredes.

Nasceu em Lisboa em 1987 (Wikipédia)


 Vejam mais algumas obras dele, em fotografias a cores:

 Vhils a trabalhar

 O cantor português José Afonso

Moscovo

Shangai

Boss AC featuring Shout - "Tu És Mais Forte"

Tirado do álbum "AC Para Os Amigos" - 2012

O que é que estas jovens têm nas mãos?

Os vossos pais têm ainda discos de vinil em casa? É isso que estas duas jovens seguram nas mãos, perante as caras delas. Os vinis eram bem maiores do que os CDs, e ocupavam mais espaço nas estantes. O som era diferente do do CD, mas há tempo que se podem encontrar no mercado discos de um cantor ou de uma banda, quer no formato de Cd, quer no formato de vinil, porque há pessoas que gostam desse som.

A fotografia é de Anna Hollow.

Num artigo de 2017, intitulado "Por que os discos de vinil estão de volta?", podemos ler algumas das causas de o vinil estar a voltar

"A volta do vinil (...) parece estar ligada às preferências dos consumidores.

A ideia do retrô, do nostálgico, a felicidade ao tocar e ver uma capa de álbum, mudar o disco de um lado para o outro, ter percepções musicais diferentes, dedicar o tempo para ouvir música e escutar com mais atenção… São coisas diferentes que podem ser proporcionadas por um disco de vinil, uma vitrola e suas caixas de som.

E como sempre, as empresas de mídia estão atentas à demanda de seus consumidores. Se voltaram a produzir, é por haver espaço no mercado audiovisual."

 

Estará zangada a pessoa que diz isto?

Pois é, zangada, mesmo zangada, e o que deseja é que a outra pessoa se afaste para longe para não a ver! No fim de contas, é como dizer "Afasta-te, não quero ver-te".

Atençao! Eu li

O Pretérito Perfeito Simples do verbo ler (reparem: ler, com um e) é regular em português. Não há problema nenhum para o aprender. É preciso, claro, ter cuidado com o espanhol, que produz confusão. Nós conservamos mais um e do latim legere no nosso infinitivo "leer", e daí, "leí”, "leíste", etc.

Então, em português é assim, o Perfeito Simples deste verbo é como o de comer, beber, conhecer...

Eu li

Tu leste

Ele, ela leu

Nós lemos

Vocês leram

Eles, elas, leram

Pois é! Ler de qualquer forma, sentado, deitado, de pé... mas ler.

A formiga no carreiro (José Afonso)

O grande cantor português José Afonso morreu a 23 de fevereiro de 1987. Recordamo-lo hoje, três dias antes do aniversário.


A FORMIGA NO CARREIRO

A formiga no carreiro
Vinha em sentido contrário
Caiu ao Tejo
Ao pé dum septuagenário
Larpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas águas
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua
No meio de toda a gente
Buliu buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas
E de cima duma delas

Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
Andava a roda da vida
Caiu em cima
Duma espinhela caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima duma delas
Virou-se prò formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro


A uma pergunta da jornalista Isabel Guerreiro, Francisco Fanhais, presidente da Associação José Afonso, respondeu o seguinte:

“A Formiga No Carreiro” continua a andar à roda?

“A Formiga No Carreiro” são todos os que não se conformam, que vão em sentido contrário e não alinham no fatalismo, quando é mais fácil estar em casa a cruzar os braços. São os que não alinham no rame-rame da existência quotidiana e lutam para algo mude no nosso País. São todos o que não se conformam, que sabem que têm filhos e netos e que aspiram por lhes dar um mundo diferente daquele que receberam. Se os nossos netos nos perguntarem o que fizemos para eles encontrarem um mundo melhor e a nossa resposta for o silêncio, ou cruzar os braços, estamos perante a resposta mais cobarde que lhes podemos deixar. 

("Os Vampiros e os Bravos de Abril", em Jornal Tornado, 25 de abril de 2017)

Código moral do judo

Jigoro Kano (em japonês: 嘉納治五郎, Kanō Jigorō) (Mikage, 1860 — 1938) foi o fundador da arte marcial judô.

(Wikipédia)


Reparem, no Brasil a palavra é aguda (judô)

O que é "a idade do armário"?

Vocês já sabem, não sabem? Eu disse... Leiam de que trata este livro intitulado assim: A idade do armário.

"Mas afinal o que é a idade do armário?

Entre a infância e a adolescência, há uma etapa intermédia – o início da puberdade – em que os pais assistem impotentes às transformações físicas e comportamentais dos seus filhos, que mais lhes parecem seres extraterrestres vindos de um planeta distante. A sua única vontade: enfiá-los num armário e só os deixar sair quando esta estranha fase tiver passado. Na verdade, a puberdade é uma etapa difícil para os pais que muitas vezes não sabem como lidar com as transformações que estão a ocorrer à sua frente, dentro de sua casa. É fácil surgirem dificuldades de comunicação entre pais e filhos, que originam conflitos e afastamento… Mas convém lembrar que esta é também uma etapa assustadora para os filhos, que têm de lidar com todas as alterações no seu corpo, nas suas emoções e nas suas relações sociais. A psicóloga Penélope Villar junta-se a Rodrigo Marrecas de Abreu, nutricionista, ambos com uma vasta experiência no trabalho com crianças, jovens, pais, famílias e escolas, e respondem neste livro às grandes dúvidas, medos e desafios típicos desta etapa desmistificando algumas questões: – O meu filho agora come tudo o que vê à frente, o que se passa? – As amigas da minha filha já fizeram a mudança de idade ela não, devo preocupar-me? – Como lhe explico, e em que idade, o que é a menstruação? – É suposto falar-lhe de sexo? – Mãe, estou cheia de borbulhas, não quero ir à escola assim"

Numa rua de Lisboa

Fotografia de António Dias. 2017

"Temos bicicletas para alugar"

Lembram-se do balcão da receção da Pousada da Serra da Estrela?

Da viagem à Serra da Estrela (I)

A viagem deste ano à Serra da Estrela foi um bocado diferente das dos anos anteriores. Porquê? Não eram só alunos do 3º da ESO; desta vez, devido ao facto de não haver suficientes alunos desse nível, foi preciso completar com alunos do 2º ano, e esse ano de diferença, nota-se.

Cá em cima vemos uma fotografia tirada do autocarro na cidade da Covilhã, no nosso caminho para a Pousada, umas centenas de metros mais acima. Desde que chegámos a esta cidade foi sempre a subir, a subir... A Wikipédia diz-nos que "Situada na parte sudeste da Serra da Estrela, a área urbana da Covilhã possui altitudes que variam de 450 a 800 metros. É também a cidade portuguesa mais proxíma do ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre (1.993 metros), distando cerca de 20 km do cume da Serra da Estrela." A Pousada fica a 1500 m.

Ainda havia neve na Serra e foi, sem dúvida, dela do que mais gostaram os alunos. À nossa chegada, e enquanto a professora Ara tratava na receção do nosso alojamento e da distribuição dos quartos, meninas e meninos começaram a atirar bolas uns contra os outros.

Três espetadoras da turma de 3º D. Elas também atiraram bolas depois.

Mas o que aconteceu, Violeta?

A Sofia ri. Será que atingiu alguém com uma boa bola de neve?

Antes de partir para a caminhada pela Serra, almoçámos todos. Acho que estas alunas não ficaram com fome.

Depois do almoço, o nosso guia, Paulo, a fazer uma pequena introdução sobre a Serra da Estrela antes de a caminhada começar

Aqui parece que estas meninas ouviam com muito interesse e atenção...

A caminho da Lagoa

Um bocado desfocada a fotografia, mas gosto. Vejam lá esse Alberto, esse Andrés e esse José Luis!

 Mais palavras do guia sobre o perfil da Serra e alguns nomes da parte que se via ao fundo

O nosso amigo Boni, uma fiel companhia.

De regresso na Pousada. Devemos dizer que, por diferentes motivos e decisão dos guias, a caminhada não teve um grau elevado de dificuldade. A minha colega disse-me que há dois anos, foi mais díficil. O tempo era pior.

Haverá mais algumas fotografias. Faltam do dia seguinte, dia 7, na cidade da Covilhã, e os professores estão à espera das fotografias que os alunos lá tiraram da arte urbana e de nomes de ruas. Não se lembram da encomenda da professora Ara?

Amor violeta (Adélia Prado)

AMOR VIOLETA

O amor me fere é debaixo do braço,
de um vão entre as costelas.
Atinge meu coração é por esta via inclinada.
Eu ponho o amor no pilão com cinza
e grão de roxo e soco. Macero ele,
faço dele cataplasma
e ponho sobre a ferida.

Adélia Prado

Exemplos do Comparativo de igualdade

Neste caso, ao ser um substantivo masculino, tempo, a forma é tanto (as outras são tantos, tanta, tantas).

No caso de um  adjetivo ou um advérbio, é a forma invariável tão. Vejam lá:

Comparativos de Superioridade, Igualdade e Inferioridade