Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Tudo é vaidade (Charles Allan Gilbert)



O que é que vocês veem neste desenho de Charles Allan Gilbert, feito em 1892? O título dele é All Is Vanity, em português Tudo é vaidade

Porque é que será, alunos do 4º ano? Quem é que o descreve?


Uma ajuda do dicionário Priberam:

vaidade
(latim vanitas, -atis)
substantivo feminino

1. Qualidade do que é vão, inútil, sem solidez nem duração. = VANIDADE

2. Fatuidade; ostentação.

3. Sentimento de grande valorização que alguém tem em relação a si próprio. = VANGLÓRIA

4. Futilidade.






sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Um gif de Στέφανος




Στέφανος é Estévão em grego. O mais provável é que ele não seja o autor do gif.




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O Palácio da Regaleira em Sintra



O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum do palácio da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação esta associada à alcunha do seu primeiro proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra estando classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002.

Carvalho Monteiro, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, dá à quinta de 4 hectares, o palácio, rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina.

(Texto e fotografias retirados da Wikipédia. Quem estiver interessado, pode continuar a ler no link.)


Uma pequena amostra do que se pode encontrar na Quinta da Regaleira


"E se um insecto, talvez uma borboleta, percorresse o caminho que vai desde o Poço Iniciático até ao Laboratório, no topo do Palácio da Regaleira? EMIGUS apresenta, excerto de um trailer para a Fundação CulturSintra, Quinta da Regaleira."

Vamos lá ver:




Entrada da quinta escondida no arvoredo


O Poço Iniciático


Neste link, há uma reportagem mais completa.


Aqui podem ver o Palácio Nacional de Sintra





Mais sobre o Castelo de S. Jorge



Já vimos no passado ano letivo o Castelo de S. Jorge, em Lisboa. Vamos fazer uma outra visita, desta vez, em vídeo.

Mas antes de começar, lemos aquela mensagem.



"O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia do Castelo, na cidade, concelho e Distrito de Lisboa, em Portugal. Primitivamente conhecido simplesmente como Castelo dos Mouros, ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico, proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o estuário do rio Tejo."


Castelo de S. Jorge e restos das cercas de Lisboa


Vistas desde o Castelo: o rio Tejo, a caminho do Oceano Atlântico; a Ponte 25 de Abril, a Baixa pombalina...


As dunas de S. Jacinto vistas do ar



"Video da viagem desde a entrada na praia da Costa Nova, sobrevoando a Barra, a ria de Aveiro, entrada em S. Jacinto e o salto dos bravos!"



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Cheiro a café (João Afonso)



Hoje canta João Afonso na nossa cidade. Alguns dos nossos alunos assistirão ao concerto organizado pelo meu amigo Luís Leal e os colegas Adolfo e Catarina, do IES Rodríguez Moñino.


CHEIRO A CAFÉ

Uma noite escrevi o teu nome
num café
a cafeteira adormece breve
mesmo ao pé

O mar que passa
pela vidraça
senta-se à mesa
cheira a café

Não me enjeites quando te escrevo
o que à memória me vem
contas contadas, contas da história
que a ninguém devo, a ninguém

Já não vejo razão para calar
as múrmures águas na areia
sobre a praia a maré cheia
enche toda antes de vazar

A noite dura para além da tarde
cerveja com levedura
vaga de espuma entre o meio dia
calma a garganta que arde

O tesouro no ventre do mar
não será para quem mareia
como é bom dormir, acordar
preguiçar em branca açoteia

O sentido que eu tive da vida
num café
o que foi certo para mim um dia
já não o é

O mar que passa
pela vidraça
senta-se à mesa
cheira a café

Cão vadio, cão sem raça
pela rua a vaguear
candeeiro de luz baça
café moído a exalar

À noite os casais devassam
os enigmas duma luz mansa
os sonhos idos de criança
como farrapos soltos que passam.



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Como escrever uma carta informal (e formal também)



Uma dupla ajuda para aprender a escrever uma carta em português. Cá em baixo, mais completa. Insisto, sim, uma carta. Escrevemos à mão, não é, então é uma carta.


CABEÇALHO

Lisboa, 28 de maio de 2008



ABERTURA

Caro(a) amigo(a): / Caro(a) amigo(a), (menos informal)
Caro Jorge: / Caro Jorge, (menos informal)
Jorge: / Jorge,
Jorge e Mariana: / Jorge e Mariana,
Olá, Jorge! / Olá, Jorge, (familiar)
Querida mãe,
Querido Jorge: / Querido Jorge, (muito íntimo)
Querido(a) amigo(a): / Querido(a) amigo(a), (muito íntimo)



FECHO

Saudações de amizade, / Saudações cordiais / Com amizade, (relativamente formal)
Um abraço, (informal)
Um grande / forte abraço,
Um beijinho, / Um beijo, / Muitos beijos, / Muitos beijinhos, (familiar)
Muitas saudades,


(Fonte: Universidade Aberta)




No link temos uma canção de Maria Bethânia em que há um carteiro e alguém que recebe uma carta. Será que abre a carta ou não abre?




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Gavetas ou caixões?

Uma secretária com três gavetas


Será que uma secretária ou um roupeiro têm caixões? É o que escreveram dois alunos de uma turma do 2º ano. Como foi que chegaram a isso? Muito fácil. Se "caja" é caixa, "cajón" é caixão, pronto! É tão fácil! Tudo, tudo por não ter estudado, porque o Professor avisou. Cuidado com esta palavra! Ainda por cima já tinha sido estudada no ano anterior.

Vejamos as definições do dicionário Priberam. Podem comprovar como fica bem clarinho o que é um caixão em português.

gaveta. "Cada uma das caixas corrediças que se embebem nos móveis e servem para encerrar objectos."

caixão. "Caixa comprida, destinada a conter o corpo de um defunto que vai ser enterrado ou cremado."





quarta-feira, 18 de novembro de 2015

"Incomoda demais o barulho..." (Orlando Pedroso)


Mais uma vez. Orlando Pedroso. Quem é me explica o paradoxo das palavras desta personagem? Toda a gente sabe o que é um paradoxo, não sabe?


Ver:  "Alguns paradoxos"   ou "O que é um paradoxo? Eis um!"