Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Revisão dos comparativos e superlativos




Esta revisão dos comparativos visa os alunos do 3º ano, mas acho que dará muito jeito ("vendrá muy bien") a alguns alunos do 4º ano.

Já agora, reparem nessa expressão idiomática: dar jeito / fazer jeito = "venir bien"




Marcha da Quarta-feira de Cinzas (Toquinho e Vinícius)



Ai, que pena, o Carnaval passou, como todas as coisas passam e ficam para trás, mas não faz mal, rapazes e raparigas, moços e moças... No ano que vem, volta o Carnaval!

Toquinho e Vinícius de Moraes interpretam esta Marcha da Quarta-feira de Cinzas, que é o dia em que estamos hoje.


MARCHA DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais
Brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas
Foi o que restou

Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri
Se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando
Cantigas de amor

E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade

A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir
Voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida
Feliz a cantar

Porque são tantas coisas azuis
E há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe

Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza
Dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando
Seu canto de paz
Seu canto de paz




sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Música para a Leonor, que canta num coro



Na viagem que fizemos à Serra de Estrela soube por acaso que a Leonor, aluna de 3º D, canta num coro.

Lá vão aqui duas peças em português dedicadas para ela. Espero que a Leonor goste e que, sabe-se lá, as possa cantar um dia com o coro dela.

A primeira, Porque me não vês, Joana?, pertence ao Cancioneiro de Elvas, que é um manuscrito português do século XVI com música e poemas da época renascentista, uma das fontes mais importantes de música profana na Península Ibérica, com obras em português e castelhano. (Wikipédia)

Porque me não me vês Joana,
Pois sabes que meu desejo
Cresce quando não te vejo.

Cresce se estou na cidade
E não me deixa no mato.
Não sei donde me resguarde
E de tudo me recato.

Não me custa tão barato
O dia que te não vejo,
Que não morra de desejo.






VOU-ME EMBORA, VOU PARTIR

Vou-me embora, vou partir mas tenho esperança
de correr o mundo inteiro, quero ir,
quero ver e conhecer rosa branca
e a vida do marinheiro sem dormir.

E a vida do marinheiro branca flor,
que anda lutando no mar com talento,
adeus, adeus, minha mãe, meu amor,
eu hei-de ir hei-de voltar com o tempo.




Máscaras Rainhas do Carnaval de Lazarim



Lazarim, um Carnaval de caretos, demónios e senhorinhas

(...) Os mascarados esboçam poses aparatosas, podem ensaiar uns passos de dança, por vezes também saltam e correm. Pelo meio, grunhem e urram, quando não se exprimem só por gestos. É mais brincadeira que teatro - tudo improvisado e bastante inofensivo, a milhas certamente do cunho ameaçador/terrorista que estes festejos terão assumido noutras eras.

O Carnaval de Lazarim é, assim, ou no que aos caretos diz respeito, um espectáculo improvisado, onde as verdadeiras estrelas são as próprias máscaras, despidas de pintura, justamente para salientar a arte de quem as esculpiu. Ou talvez a chave resida no confronto do semblante empedernido das mascarronhas com os sonhos e pesadelos que deixam estampados nos rostos de uma assistência em boa parte jovem, culta e urbana - esse híbrido que poderemos classificar de Carnaval indie-rústico.

Artesanato de autor

As máscaras de Lazarim são uma arte de raiz tradicional, que hoje se pratica em versão livre, nada purista. Parece que existem desde sempre, quando na verdade o seu fabrico em madeira só se generalizou depois do 25 de Abril - antes eram mais comuns as máscaras em renda, ainda correntes entre a miudagem. E se antigamente o desenho das caretas respondia a um molde colectivo e anónimo, depois do 25 de Abril foram surgindo artesãos com um estilo singularizado, imediatamente reconhecível.

(...)

Excerto de artigo publicado em fugas/viagens (jornal Público), onde podem ver várias fotografias de caretos como estes.













Alunos de 3º ESO na Serra da Estrela



Foi anteontem que voltámos da nossa viagem de dois dias à Serra da Estrela com alunos do 3º ESO. Apenas uma recordação hoje. É preciso fazer uma escolha das fotografias tiradas e escrever um resumo para ser publicado no blogue na próxima semana.

Acho que foi uma ótima experiência de convívio para todos eles e que tiveram a oportunidade de aprender um pouco de português com os nossos guias.

Hoje é sexta-feira. Por enquanto, temos o Carnaval pela frente. Aproveitem estes dias e desfrutem (e não se esqueçam de ler ou reler alguma coisa)



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Músicas do Carnaval de Olinda



Estamos no Nordeste brasileiro, na bonita cidade de Olinda, que tem uma grande tradição carnavalesca.

Quem quiser ver como é que é essa cidade, pode clicar aqui. Há um vídeo e mais música.


Passistas de Frevo - Aniversário de 475 Anos de Olinda
(Fotografia: Passarinho)



Vamos lá participar no Carnaval do Rio!



Parece que este jovem carioca está a convidar-nos para participar no Carnaval do Rio deste ano. Fica um bocado longe, mas... não gostavam de lá ir?

Bloco Desliga da Justiça - Lagoa - Fotografias: Fernando Maia | Riotur

Rio Carnaval 2016 - Bloco Spanta Neném - Lagoa - Rio de Janeiro - Brasil.






Verônica Ferriani canta um samba do Chico Buarque, um samba, sim (palavra masculina em português).

Reparem numa coisa: em Portugal diriam " mais samba..." em vez de "Tem mais samba..."


TEM MAIS SAMBA

Tem mais samba no encontro que na espera
Tem mais samba a maldade que a ferida
Tem mais samba no porto que na vela
Tem mais samba o perdão que a despedida
Tem mais samba nas mãos do que nos olhos
Tem mais samba no chão do que na lua
Tem mais samba no homem que trabalha
Tem mais samba no som que vem da rua
Tem mais samba no peito de quem chora
Tem mais samba no pranto de quem vê
Que o bom samba não tem lugar nem hora
O coração de fora
Samba sem querer

Vem que passa
Teu sofrer
Se todo mundo sambasse
Seria tão fácil viver






segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Matemática, animação vídeo... e música de Bach!




Quem estiver interessado, pode escutar o violoncelista Yo-Yo Ma a interpretar esta peça de Bach em baixo, e comparar.








quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Idioma (Ed Arruda)



Esta história serve para ilustrar como é importante na vida o ponto de vista. Reparem.


Ed Arruda é um velho amigo do nosso blogue.