Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Esta jovem anda na moda?


O que acham? Será que esta jovem anda na moda, ou andava no seu tempo? E qual é que seria esse tempo?












quarta-feira, 27 de abril de 2016

"Revolución de los Claveles"



Bem sei que o 25 de Abril passou (a data, porque o significado está no coração da maioria dos Portugueses, e de todos aqueles que amamos Portugal), mas acabei de abrir mesmo agora um mail de uma antiga colega da escola. Gostei, e cá está.

Obrigado, Alejandrina!




O que é isso de "estar na moda"?

Retrato de dama jovem (c. 1470), de Piero del Pollaiolo


Diz o dicionário Priberam da palavra moda: "1. Uso passageiro que regula, de acordo com o gosto do momento, a forma de viver, de se vestir, etc."

E agora vamos ler um pequeno artigo sobre o que significa estar na moda:


"O que significa estar na Moda?

Estar na Moda é um grande paradoxo. É, na minha opinião, um dos aspectos mais fascinantes e contraditórios deste universo.

Tecnicamente dizendo, algo está na moda quando um estilo foi aceito, adaptado, diluído, massificado.

Queremos estar na moda para sermos diferentes e estando na moda para ser diferentes, acabamos sendo iguais aos que também querem ser ou estar diferentes.

Sendo a moda uma forma de pertencimento, estar na moda significa dizer que você pertence a um grupo de semelhantes que pensa da mesma maneira, são iguais entre si e se diferem dos outros. Não dá para ser único e não há como falar em moda única. O que existe é uma infinidade de opções que se misturam e se influenciam de forma que já não se tem uma distinção entre um grupo e outro.

Aí alguém pode dizer, mas e a customização? Não é uma forma de se diferenciar??? A princípio sim, mas está tão em evidência que já é um fenômeno em massa.

Partindo do princípio de que moda é um espelho do mundo, o reflexo do ambiente em que ela vive e o mundo muda muito rápido, na moda impera a EFEMERIDADE. A moda é breve, tem prazo de validade. Portanto, estar na moda é algo tão passageiro quanto a própria moda. Daí conclui-se que a moda é autofágica, ou seja, engole a si mesma. A moda precisa se matar para manter-se viva.

Por ter esta natureza de caráter autodestruidor, diz-se que: basta estar na moda para deixar de estar na moda. Depois que a moda se populariza, ganha um certo olhar cansado, de esgotamento. É neste momento que dizemos: “eu não aguento mais usar jeans skinny” por exemplo, e aí só lhe cabe desaparecer."

(Sem espartilhos)


Coco Chanel


Por outro lado, achei estas palavras tão certas do escritor francês Jean Cocteau e da estilista Coco Chanel, francesa também.



 Jean Cocteau


"Segundo a proverbial definição de Jean Cocteau, la mode, c’est ce qui se démode, o que concorda em absoluto com a máxima de Coco Chanel: A moda passa, o estilo permanece."



Uma prova do estilo que permanece: a atriz Audrey Hepburn







Até onde chega a saia?




Qual é a saia que está agora na moda?



terça-feira, 26 de abril de 2016

Nuno Figueiredo: primeiro kitesurfista a enfrentar as ondas gigantes da Nazaré



Nuno “stru” Figueiredo é o primeiro kitesurfer a dominar uma das mais difíceis e desafiantes ondas do mundo.

Não foi o primeiro desafio de “stru”, mas ficará certamente na sua memória como um dos momentos mais marcantes do percurso profissional: ser pioneiro na aventura de surfar as ondas gigantes da Nazaré com um Kitesurf.

O feito aconteceu no dia 7 de abril, mas o tricampeão nacional (na modalidade de ondas) preparou-se durante um ano para o feito, deslocando-se várias vezes à praia do Norte, na Nazaré, “para ver e fazer kite em várias condições”.

“O que me motivou foi a minha paixão por este desporto e a ambição de fazer mais e melhor”, contou ao JN o kitesurfista que seguiu todas as regras de segurança para se atirar às ondas com cerca de 10 metros.

O atleta, natural do Porto, diz-se feliz por ter conseguido alcançar o objetivo de ser o primeiro a dominar estas ondas, mas não só. “Estou muito contente de ter reunido uma equipa 100% portuguesa”, explica.

“O som da rebentação das ondas foi do mais assustador que já ouvi. Mas consegui tornar-me no primeiro kitesurfer a surfar ondas gigantes na Nazaré. Agradeço ao Sérgio Cosme pela assistência da mota d’água e ao Jorge Leal por partilhar a sua experiência”, disse ao Beachcam.

Nuno “stru” Figueiredo, praticante de kitesurf há 15 anos, integra o top 10 mundial e a Team Rider internacional. Na lista de prémios incluem-se os títulos de campeão de uma das provas do mundial em Santa Cruz (Califórnia, Estados Unidos da América), em 2011, e de vice-campeão do campeonato do mundo em Dakhla (Saara Ocidental), em 2013.


(Revista PORT.com) - 22.abril.2016


Nuno Stru Figueiredo


Kitesurf, kiteboarding ou mesmo flysurf é um desporto aquático que utiliza uma pipa (comumente chamada pelos praticantes de kite) e uma prancha com ou sem alças (uma estrutura de suporte para os pés). A pessoa, com a pipa presa à cintura através de um dispositivo chamado trapézio, coloca-se em cima da prancha, comanda o kite com a barra, e sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge a pipa.

(Wikipédia)



segunda-feira, 25 de abril de 2016

"Grândola, vila moderna" (±MaisMenos±)



Vamos recordar a letra da canção Grândola, vila morena, cantada pela voz de José Afonso, ligada para sempre ao 25 de Abril de 1974, e que foi o sinal para o início de una nova época em Portugal: a ditadura estava para acabar de vez.  Era tempo de democracia. A Espanha demororou mais um pouco a dar este passo.

Lemos a letra, ouvimos a canção original e depois comparamos com a letra do vídeo de ±MaisMenos±:, Grândola, vila moderna.


GRÂNDOLA, VILA MORENA

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade


Canta Zeca Afonso


The artist ±MaisMenos± has launched his new video for the April revolution, giving a twist to the lyrics of the known “Grândola vila morena” song by Zeca Afonso.






25 de abril de 1974 - Revolução dos Cravos



Revolução dos Cravos refere-se a um período da história de Portugal resultante de um golpe de Estado militar, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático, com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976.

Este golpe, normalmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais intermédios da hierarquia militar, na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que foram apoiados por oficiais milicianos, estudantes recrutados, muitos deles universitários. (...) Sem apoios militares, e com a adesão em massa da população ao golpe de estado, a resistência do regime foi praticamente inexistente, registando-se apenas quatro mortos em Lisboa pelas balas da DGS.



De folha de poesia tomamos emprestada a imagem e o  seguinte texto:

"Grândola, Vila Morena" é a canção emblemática da Revolução dos Cravos e de todos os que participaram no Movimento das Forças Armadas (M.F.A.), é o sinal para avançar com as tropas para derrubar o regime vigente de Marcelo Caetano, é o símbolo da vitória da democracia.

Ao escutarmos a canção sentimos que o seu ritmo ordenado é apropriado ao ritmo cadenciado e marchante do pregão popular “O povo unido jamais será vencido”.

Quanto à letra da canção, observamos que se faz o elogio de determinados valores e, de forma subentendida, a denúncia dos desvios e aberrações das instituições político-sociais salazaristas. 



[...o concerto está a chegar ao fim...é a apoteose final com "essa canção nova, que ninguém conhece", a celebração da nossa esperança colectiva nos versos de "Grândola, Vila Morena". Zeca chama os amigos, vão os que foram chamados e alguns outros, o Coliseu é agora um corpo enorme de gente, braços dados, vozes em coro...e, quando a custo, saimos para as Portas de Santo Antão começamos lentamente a perceber como o Zeca mudou as nossas vidas...] 

(Viriato Teles)


GRÂNDOLA, VILA MORENA

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade


sábado, 23 de abril de 2016

Família (José Luís Peixoto)




Família

A toalha de mesa era nova e só se usava nesses almoços de domingo. Havia uma garrafa de laranjada de vidro grosso ao centro da mesa, ao lado do vinho. Antes, o meu pai tinha-me mandado à venda. Levava uma alcofa com duas garrafas vazias. O cheiro do vinho tinto estava entranhado nas paredes. Nessas horas, fim da manhã de domingo, atravessava as fitas e não estava ninguém na venda, só a caixa das pastilhas de mentol e uma cadela que não se incomodava com a minha presença. Tinha de bater com a palma da mão no balcão, que me chegava à altura dos ombros, e, meio tímido, tinha de chamar: Ti Lourenço, Ti Lourenço. Quando chegava, trazia a sua calma e o seu bigode. Trocava a garrafa vazia de laranjada por uma cheia e acertava o gargalo da outra garrafa na torneira do barril. Eu pagava com o número certo de notas de vinte e moedas de cinco escudos.

Nesses dias, não faltava sol no quintal. Agora, parece-me que eram sempre domingos de uma primavera em que já se imaginava o verão. E as galinhas debatiam um assunto calmo na capoeira, as coelhas ameigavam os filhos na coelheira, os pombos atiravam-se em voos desde o pombal. A claridade desse tempo entrava pela janela e pousava sobre a mesa posta, a melhor terrina com canja, os melhores copos, os guardanapos dos dias de festa. A televisão a cores brilhava. Estava ligada e não importa o que estivesse a dar, programas religiosos, concertos em Viena, grandes prémios intermináveis de automobilismo, qualquer coisa era boa e acrescentava cor à nossa tarde. Eu tinha entre seis e treze anos (1980-1987).

Depois, chegou uma altura em que essa toalha de mesa, já mais desbotada, começou a ser usada nas refeições dos dias de semana. Lavada muitas vezes, tornou-se mais suave ao toque. Ganhou nódoas que já não saíam e, um dia, tornou-se demasiado velha até para esse uso. Então, a minha mãe rasgou-a e transformou-a num esfregão. Agora, até esse dia é remoto. Até o dia em que a minha mãe decidiu pôr o esfregão no lixo é remoto.

Esses almoços de domingo moldaram a minha vida.

Quando era pequeno, qualquer tarefa me absorvia por completo. Se decidia fazer uma torre de lego, não tinha mais pensamentos enquanto escolhia as peças e as encaixava umas nas outras. Hoje, não há nada que seja capaz de me prender a atenção dessa forma. Aconteceram muitas coisas ao meu olhar.

Tenho a idade que os meus pais tinham durante esses almoços e pergunto-me se eles olhariam para mim da maneira que eu, agora, olho para os meus filhos. Nesse tempo, os meus filhos e as minhas sobrinhas não existiam. A parte do mundo em que eles não existiam era cruel. Talvez os meus pais já fossem capazes de imaginar este momento, eu crescido, estas crianças à mesa, a minha mãe com setenta anos e o meu pai sem estar cá.

Pergunto-me como é que a minha mãe, que foi menina num tempo que imagino a partir de poucas fotografias, que tratou de todos os almoços de quando eu era pequeno, vê este tempo, sentada no seu lugar, a ser tratada por avó pela voz destas crianças à espera de crescerem e de, também elas, ocuparem todos os lugares da mesa.

Chego a casa de uma das minhas irmãs. A televisão está ligada num dos canais de desenhos animados. As vozes fingidas dos bonecos misturam-se com as nossas vozes, reais, a dizerem palavras que, para mim, com trinta e oito anos, são demasiado nítidas.

Sinto-me culpado. Diante de todas as escolhas, como diante de cruzamentos, quando escolhi caminhos que me afastavam dos almoços de domingo, senti-me sempre culpado. Os almoços nunca são na minha casa. Não tenho casa para almoços de domingo.

Recebo mensagens no telemóvel a lembrarem-me de trabalhos que tenho de fazer até amanhã. Não os tinha esquecido, claro. As minhas sobrinhas e os meus filhos falam de algo que não entendo, um jogo de computador, o Justin Bieber ou um lutador de wrestling. As minhas irmãs entram nas divisões com travessas saídas do forno. A minha mãe pergunta-me se já paguei a segurança social. Está preocupada. Depois de lhe garantir que vou pagar amanhã, repete esse pedido três vezes, quatro vezes. Olho para ela e, em silêncio, peço-lhe para não envelhecer mais.

A toalha de mesa é nova. A toalha de mesa é sempre nova.



José Luís Peixoto 


(Fonte: Revista Visão, Sexta feira, 12 de Abril de 2013)



sexta-feira, 22 de abril de 2016

De cravo na mão: Na próxima segunda-feira é 25 de Abril



Pedro Ribeiro Simões é o autor desta fotografia que está connosco desde o ano passado. Cá podem vê-la a um tamanho maior.

Na próxima segunda-feira, dia 25 de Abril, feriado em Portugal, falamos um pouco do significado desta data no vizinho País.



Liberdade (Fernando Pessoa)

Fernando Pessoa visto por nuvem



Amanhã é o Dia do Livro no nosso país (em Portugal é a 23 de março) e para celebrar esta data vamos ler várias coisas na sala de aula.



LIBERDADE
(Falta uma citação de Séneca)

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa 







Aconselhando livros

Fotografia de Lucas Landau


Para quem gosta de ler. Para quem não gosta..., espero que qualquer dia pegue num livro, e leia.


- Já leste este livro?
- Não.
- E este?
- Também não.
- E já agora este?
- Não, também não.
- Puxa! és uma rapariga de sorte.
- De sorte!?... Porquê?
- Porque tens a sorte de os ir ler pela primeira vez.


(Diálogo no blogue Pó dos livros)





quinta-feira, 21 de abril de 2016

Tocha olímpica foi acesa na Grécia



"A Chama Olímpica foi acesa esta manhã em Olímpia, a sede dos primeiros jogos olímpicos da história, na Grécia. O fogo ancestral acendeu a Tocha Olímpica, que será levada até ao Rio de Janeiro, onde permanecerá durante a realização dos Jogos Olímpicos, entre 5 e 21 de agosto.

A Tocha Olímpica vai cruzar o Brasil e passar por mais de trezentas cidades do país, ao longo de 90 dias."

Notícia da RTP de hoje, 21 de abril. Clicamos no link e vemos um breve vídeo com a notícia.







Atenas (Grécia), 21 abr (EFE).=. O acendimento da tocha olímpica aconteceu nesta quinta-feira nas ruínas da antiga Olímpia, uma cerimônia tradicional na qual se invoca o deus Apolo e se entrega a chama ao primeiro portador, que começa seu percurso pela Grécia antes de partir para o Brasil, país sede da competição nem agosto deste ano.





O anel de vidro (Manuel Bandeira)




O ANEL DE VIDRO

Aquele pequenino anel que tu me deste,
— Ai de mim — era vidro e logo se quebrou
Assim também o eterno amor que prometeste,
— Eterno! era bem pouco e cedo se acabou.

Frágil penhor que foi do amor que me tiveste,
Símbolo da afeição que o tempo aniquilou, —
Aquele pequenino anel que tu me deste,
— Ai de mim — era vidro e logo se quebrou.

Não me turbou, porém, o despeito que investe
Gritando maldições contra aquilo que amou.
De ti conservo no peito a saudade celeste
Como também guardei o pó que me ficou
Daquele pequenino anel que tu me deste.

Manuel Bandeira 



A palavra penhor no dicionário Priberam:

1. Objecto de valor que se dá ou se toma para segurança de alguma dívida ou contrato.
2. [Figurado] Sinal certo, testemunho, prova.
3. Garantia, segurança.



Pensar é grátis.




(Fonte: Armazém do Educador)



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Vencedores do Concurso de pastelaria do Dia da Escola


Foram dezoito os doces que os alunos da ESO apresentaram ao Concurso de pastelaria portuguesa celebrado hoje no Dia da Escola. O júri esteve composto por 6 professores.

Em baixo podem ficar a saber os nomes dos vencedores. Brevemente receberão os seus prémios num intervalo.




E estes são os doces e os nomes dos vencedores:



PRIMEIRO PRÉMIO (Torta de laranja)

Lucía González Molina
(1º C – ESO)




SEGUNDO PRÉMIO (Serradura)

Leonor Soriano Carrasco, Celia Nogues Rodríguez e Marta Merchán Albano
(3º D – ESO)




TERCEIRO PRÉMIO (Brioche português recheio de chocolate)

José Tomás Mercado Esteban e Alberto Vázquez Gómez
(1º D)




terça-feira, 19 de abril de 2016

Projeto em Lisboa transforma idosos em grafiteiros



Lamento, isto ficou esquecido na pasta dos rascunhos do blogue. É de outubro do ano passado. Importam-se?

Reparem na palavra idosos ("ancianos", "personas mayores" em espanhol)


PROJETO EM LISBOA TRANSFORMA IDOSOS EM GRAFITEIROS

publicado em artes e ideias por Rafaela Werdan

'Lata 65' é o nome do projeto que leva o conhecimento do grafite aos "jovens" de mais de 65 anos. Com oficinas divertidas, os idosos aprendem sobre história da arte e tem aulas práticas de produção dos próprios stencils para que possam colocar as "mãos na lata".

Terceira idade é considerada a idade ultrapassada. É a idade do descanso e do ócio quase que absoluto. São destacadas para essa idade atividades que não mexam muito com sua criatividade e que os façam acreditar que são incapazes de ambicionar fazer algo mais ousado. Com isso, os idosos frequentemente parecem estar desconectados do mundo presente. A juventude se distancia cada vez mais ideologicamente de seus antecessores por eles resistirem em aprender algo novo para que possam continuar a se lapidar junto ao mundo.




A verdade é que, talvez, lhes faltem oportunidades que os façam sentir-se úteis e ativos novamente. O projeto luso 'Lata 65', criado pela arquiteta Lara Seixo Rodrigues, de 36 anos, vem mostrando que não há idade para arte, e que através dela as gerações mais velhas e mais jovens podem se conectar novamente de maneira leve e divertida.

"Costumo dizer que a lata de spray de tinta tem algo de mágico que não sei explicar. Todo mundo gosta de experimentar e o idoso não é exceção. Claramente o "Lata 65" se apresenta como um projeto de inclusão e integração deste grupo etário na própria cidade e os desperta para a arte na sua generalidade", disse Lara.

O projeto foi criado em 2012, quando Lara, que também é co-fundadora do WOOL (Festival de Arte Urbana da Covilhã, em Portugal), foi desafiada a fazer um workshop de arte urbana para a 3ª idade, visto que as pessoas que mais se mostravam curiosas e interessadas nesse tipo de arte em outros eventos eram os idosos. Nas oficinas que serão realizadas nos próximos meses, centenas de idosos já demonstraram interesse.




A notícia completa em © obvious

Página do Projeto Lata 65








segunda-feira, 18 de abril de 2016

O menino que queria ser homem à força (Ofélia Marques)



O menino que queria ser homem à força, de Ofélia Marques, em "ABC-zinho", 27 de Setembro, 1926.


Já viram como é boa a instrução para a vida das pessoas? Coitado do Tobias! Mas aprendeu a lição, e aprender sempre é bom.

Reparem em baixo à esquerda: "Assinem O ABC-ZINHO. Diverte. Educa". O que significa assinar aqui?



(Fonte: Mariana/Gatochy)


Para o Alejandro não se esquecer da banda desenhada

Moebius


O Alejandro disse que não gostava de ler livros, que preferia ler "cómics". É pena. Apesar de haver muita banda desenhada no blogue, porque o Professor gosta e porque acha que é um muito bom material para aprender uma língua estrangeira, há quem coma muito queijo, como o Alejandro, quer dizer, que tem uma fraca memória e usa a palavra inglesa comic em vez de dizer o que se diz em Portugal: banda desenhada, ou BD. Espero que, a partir de agora, ele não se esqueça.

Ah, esquecia-me eu de uma palavra. Sabiam que em Portugal há bedetecas? Acho que o Alejandro gostaria de visitar uma delas, como a de Lisboa, por exemplo, que podem ver em baixo.

Lemos na Wikipédia: "Uma bedeteca (português europeu) ou gibiteca (português brasileiro) é um edifício que funciona como biblioteca, mas que está vocacionada para a arte sequencial (definição que engloba o estilo conhecido como banda desenhada em Portugal ou história em quadrinhos no Brasil)"


Banda desenhada, BD, história aos quadradinhos (português europeu) ou história em quadrinhos, quadrinhos, gibi, HQ, revistinha, historietA (português brasileiro) é uma forma de arte que conjuga texto e imagens com o objectivo de narrar histórias dos mais variados géneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais. Também é conhecida por arte sequencial e narrativa figurada.

A banda desenhada é chamada de "Nona Arte" dando sequência à classificação de Ricciotto Canudo. O termo "arte sequencial" (traduzido do original sequential art), criado pelo desenhista Will Eisner com o fim de definir "o arranjo de fotos ou imagens e palavras para narrar uma história ou dramatizar uma ideia", é comummente utilizado para definir a linguagem usada nesta forma de representação. Hugo Pratt chamava de "literatura desenhada".

Nos Estados Unidos, onde é chamada de comics, a banda desenhada tornou-se popular no início do século XX, um desenvolvimento importante ocorreu em nos anos de 1930, com o surgimento das banda desenhadas de super-heróis cuja ponte foi o personagem Superman lançado em 1938. Este também é o período entre guerras que Hergé criou As Aventuras de Tintin se tornou um clássico do estilo da banda desenhada franco-belga conhecido como linha clara. No Japão, Osamu Tezuka popularizou o manga após a Segunda Guerra Mundial.

(Wikipédia)


Um blogue português dedicado à BD: Divulgando Banda Desenhada, de Geraldes Lino.



A Bedeteca Municipal de Lisboa



A Guerra Fria?



Alguém sabe o que foi a chamada Guerra Fria? Parece que este aluno  não estudou a sua lição...


Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991), um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência. É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida armamentista pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se na década de 1960 até à década de 1970 e sendo reativada nos anos 1980 com o projeto do presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan chamado de "Guerra nas Estrelas".

(Wikipédia)










Um provérbio chinês






(Fonte: Humor inteligente - FB)



quinta-feira, 14 de abril de 2016

Português na Galiza VS Português em Extremadura (2012)




Português na Galiza VS Português em Extremadura

Número de estudantes de português em secundário e bacharelato na Galiza: por volta de 620. Número de estudantes de português na Estremadura espanhola (ou Extremadura): uns 18.000, com dados de há três anos.

Na Galiza há dez escolas oficiais de idiomas (EOI), com perto de mil alunos e alunas que estão a estudar português, cifra em continuada progressão nos últimos anos. Contudo, ainda há duas EOI que não incluem o português na sua oferta formativa.

O Brasil é uma potência económica e política à qual nos unem laços de diferente tipo, a começar polo linguístico. Uma vantagem assim não pode ser ignorada nem desperdiçada, não achais?


Publicado há quatro anos no blogue Lusoafonia







Pssst! (Quino)





Eu tenho um fraco por Quino. Podem comprovar que são muitas as vinhetas dele publicadas no blogue. É tão bom! 

Vamos lá descrever esta vinheta!

E não se esqueçam desta expressão idiomática: ter um fraco (por algo ou por alguém). Percebe-se logo o significado. Como é que nós dizemos em espanhol?



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Atenção: vejo e leio



Pois é: primeira pessoa do singular de ver, eu vejo, e de ler, eu leio. Tão simples quanto isto! Não é ao contrário. Vê-se?












Saudade (Pablo Neruda)



Cá temos um poema na nossa língua sobre a saudade escrito pelo poeta chileno Pablo Neruda (1904 - 1973). A saudade, esse mistério da alma portuguesa...

Pablo Neruda foi um poeta chileno, bem como um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha e no México. Neruda recebeu o Nobel de Literatura em 1971. (Wikipédia)



SAUDADE

Saudade -Qué será?... yo no sé... lo he buscado
en unos diccionarios empolvados y antiguos
y en otros libros que no me han dado el significado
de esta dulce palabra de perfiles ambiguos.

Dicen que azules son las montañas como ella,
que en ella se oscurecen los amores lejanos,
y un noble y buen amigo mío (y de las estrellas)
la nombra en un temblor de trenzas y de manos.

Y hoy en Eça de Queiroz sin mirar la adivino,
su secreto se evade, su dulzura me obsede
como una mariposa de cuerpo extraño y fino
siempre lejos -tan lejos!- de mis tranquilas redes.

Saudade... Oiga, vecino, ¿sabe el significado
de esta palabra blanca que como un pez se evade?
No... Y me tiembla en la boca su temblor delicado.
Saudade...




Copo meio cheio, meio vazio...?




Toda a gente já tem ouvido falar dessa história do copo meio cheio/meio vazio para ilustrar como as pessoas veem a vida de uma maneira otimista ou pessimista.

Gamp vê as coisas de uma maneira mais simples, pronto. É o ponto de vista dele.





terça-feira, 12 de abril de 2016

Sérgio Godinho nas comemorações do 25 de Abril na Vila Morena



É uma informação um bocado atrasada, o 25 de Abril está mesmo aí, mas não faz mal, pois não? Eu não sabia e agora sei. O grande Sérgio Godinho a cantar em Grândola, a "Vila Morena" da canção de Zeca Afonso.


21 de Março de 2016
Um dos nomes maiores da música portuguesa de intervenção atua, em Grândola, na noite da Liberdade.

Sérgio Godinho vai atuar no palco da grande Festa Popular promovida pelo Município para assinalar o 42º aniversário do 25 de Abril e que, à semelhança do ano passado, irá realizar-se na noite de 24 de abril, no centro da Vila Morena – junto ao Complexo Desportivo Municipal José Afonso. As comemorações da Revolução dos Cravos vão decorrer ao longo de todo o mês. O programa preparado pelo Município de Grândola em parceria com as Juntas de Freguesia e o Movimento Associativo será divulgado em breve.

Fonte: Câmara Municipal de Grândola





Uma velha canção de Godinho interpretada em 2004:

LIBERDADE

Viemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente
e a sede de uma espera só se estanca na torrente

Vivemos tantos anos a falar pela calada
Só se pode querer tudo quando não se teve nada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada
Só quer a vida cheia quem teve a vida parada

Só há liberdade a sério quando houver
A paz, o pão
habitação
saúde, educação

Só há liberdade a sério quando houver
Liberdade de mudar e decidir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir
quando pertencer ao povo o que o povo produzir





segunda-feira, 11 de abril de 2016

Refúgios



Joaquim de Almeida e Maria de Medeiros


Não são tão novos como os atores portugueses que vimos no nosso livro, mas estes são, sem dúvida, os atores portugueses mais conhecidos a nível internacional: Joaquim de Almeida e Maria de Medeiros.


Alguns dados sobre eles estão numa fotocópia que entrego hoje e cá vamos com algumas imagens a eles ligadas.


Bonnie Hunt, Joaquim de Almeida, Robert Downey Jr em ‘Only You ‘ (1994)


 Joaquim de Almeida em ‘Clear and Present Danger’ (1994)


Contracenando com o nosso Antonio Banderas em 'Desperado'


Com Franka Potente no filme 'Che' (2008)


Um dos protagonistas de La cage dorée (2013)


Com Sandra Bullock em 'Our Brand Is Crisis' (2015)




Maria de Medeiros no filme 'Henry and June' (1990)



Contracenando com Bruce Willis em 'Pulp Ficition' (1994)


O filme 'Capitães de Abril' (2000),  sobre a Revolução que trouxe a democracia a Portugal, foi realizado por Maria de Medeiros


Maria de Medeiros atuou também no seu filme 'Capitães de Abril'


E cá temos Joaquim de Almeida a atuar num filme na sua terra