Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

JR e a maior galeria do mundo








O autor destas obras não é brasileiro, mas o palco (= "escenario") é. Foi por isso que ele veio cá ao vosso blogue.

"JR, como é conhecido, utiliza a maior galeria de arte que existe, o espaço cotidiano das pessoas. Ele exibe livremente nas ruas de todo o mundo, atraindo a atenção daqueles que não freqüentam museus em geral. Sua obra combina arte e processos de ação e de engajamento, liberdade, identidade e limite. Cria a “arte da infiltração” que aparece, sem ser convidado, em Edifícios dos subúrbios de Paris sobre as paredes do Médio Oriente, com pontes quebradas em África ou favelas, no Brasil. Nas imagens abaixo, o artista produz a intervenção nos morros cariocas. (...)"


Lido aqui: Intervenções. Coletivo para a Arte, Cultura e Manifestos



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Quando um burro fala...


Mais um provérbio português. No ano passado ouvimo-lo dizer mais de uma vez à nossa amiga Marisa. Não se lembram? O que acontece quando estamos a falar e não escutamos o que dizem os outros...?

Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas.

Isso quer dizer o seguinte: para que nos possamos entender, devemos falar um de cada vez e esperar para tomar a palavra.



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sábias palavras do presidente Roosevelt


A página em que encontrei esta fotografia do presidente norte-americano Roosevelt dizia assim: I Don't Know if Roosevelt Actually Said This, But It Doesn't Really Matter, Does It?

É verdade, não é? Deixo isto aqui como uma curiosidade, mas também para refletir um pouco nesas palavras. Quem se anima a traduzir para português? Se alguém me entregar uma tradução aceitável, podia significar uma classificação mais alta no primeiro período...

Para os alunos mais velhos terem uma ideia de quando puderam ser ditas estas palavras, façam o favor de ler isto, ou clicar no link. Aqueles tempos eram também tempos difíceis...

Franklin Delano Roosevelt (1882 - 1945) foi o 32.° presidente dos Estados Unidos (1933-1945), realizou quatro mandatos e morreu durante o último. Do Partido Democrata, foi o primeiro presidente a conseguir mais de dois mandatos, e será o único devido à 22.ª emenda. Durante sua estada na Casa Branca, teve de enfrentar o período da Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial



Steve Jobs morreu

Steve Jobs não pertence ao mundo que fala português, eu sei, mas podemos dizer que era uma pessoa universalmente conhecida, e é por isso que ele aparece aqui numa caricatura feita pelo amigo Gilmar Fraga, de Porto Alegre.




Hamlet visto por Eduardo Arruda


O brasileiro Eduardo Arruda é o autor desta história inspirada na obra do dramaturgo inglês William Shakespeare.

Eu gosto muito do jeito que desenha Eduardo, e podem encontrar várias mensagens (ou vários post, como diriam no Brasil) dele no blogue. E virá mais vezes, claro.





quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Cenário (Toranja)



Toranja é um grupo musical português formado por Tiago Bettencourt (voz, guitarras e piano), Ricardo Frutoso (guitarras), "Dodi" (baixo) e "Rato" (bateria).

O seu primeiro disco - Esquissos - foi lançado em Portugal no ano de 2003 e alcançou grande sucesso com músicas como "Carta" e "Fogo e Noite".

O segundo disco - cujo nome é Segundo - foi lançado em Portugal, no ano de 2005, e no Brasil, no ano de 2006. Este segundo trabalho foi igualmente um sucesso, tendo como primeiro single a música "Laços". Em dezembro de 2006, os Toranja pararam de trabalhar por tempo indeterminado mas prometeram voltar.


CENÁRIO

Noite é querer
É poder
É disfarce
É deixar para trás
e largar

Escuro é esconder
É guardar
É um livro esquecido
e papel para escrever

Há uma janela no rio
Há um monte a tapar
Há vento que entra, frio...
e tu a olhar.

Mais uma carta rendida
Num cenário que manda dançar
Mais uma dança perdida
E a noite só para lembrar
Que é mais uma carta rendida
Num cenário que manda dançar
Mais uma dança perdida
E a noite só para lembrar

Festa é gritar
É ganhar
É correr
É fugir demais
... fugir demais...

Há uma janela no rio
Há um monte a tapar
Há vento que entra, frio...
...e tu a olhar...

Mais uma carta rendida
Num cenário que manda dançar
Mais uma dança perdida
E a noite só para lembrar
Que é mais uma carta rendida
Num cenário que manda dançar
Mais uma dança perdida
E a noite só para lembrar

Noite é poder
é querer
é chorar
em teus braços
teus olhos
teus traços
teus lábios
meus paços
e em ti eu acabo
meu fado
é teu fado
meu fado
é teu fado
... tenta parar

Mais uma carta rendida
Num cenário que manda dançar
Mais uma dança perdida
E a noite só para lembrar
Que é mais uma carta rendida
Num cenário que manda dançar
Mais uma dança perdida
E a noite só para lembrar

(em ti eu acabo...)





Uma toranja



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O Barão (Branquinho da Fonseca)



Não gosto de viajar. Mas sou inspector das escolas de instrução primária e tenho a obrigação de correr constantemente todo o País. Ando no caminho da bela aventura, da sensação nova e feliz, como um cavaleiro andante. Na verdade lembro-me de alguns momentos agradáveis, de que tenho saudades, e espero ainda encontrar outros que me deixem novas saudades. É uma instabilidade de eterna juventude, com perspectivas e horizontes sempre novos. Mas não gosto de viajar. Talvez só por ser uma obrigação e as obrigações não darem prazer. Entusiasmo-me com a beleza das paisagens que valem como pessoas, e tive já uma grande curiosidade pelos tipos rácicos, pelos costumes, e pela diferença de mentalidade do povo de região para região.

Num país tão pequeno, é estranhável tal diversidade. Porém não sou etnógrafo, nem folclorista, nem estudioso de nenhum desses aspectos e logo me desinteresso. Seja pelo que for, não gosto de viajar. Já pensei em pedir a demissão. Mas é difícil arranjar outro emprego equivalente a este nos vencimentos. Ganho dois mil escudos e tenho passe nos comboios, além das ajudas de custo. Como vivo sozinho, é suficiente para as minhas necessidades. Posso fazer algumas economias e, durante o mês de licença que o Ministério me dá todos os anos, poderia ir ao estrangeiro. Mas não vou. Não posso. Durante este mês quero estar quieto, parado, preciso de estar o mais parado possível. Acordar todas essas trinta manhãs no meu quarto! Ver durante trinta dias seguidos a mesma rua! Ir ao mesmo café, encontrar as mesmas pessoas!... Se soubessem como é bom! Como dá uma calma interior e como as ideias adquirem continuidade e nitidez! Para pensar bem é preciso estar quieto. Talvez depois também cansasse, mas a natureza exige certa monotonia. As árvores não podem mexer-se. E os animais só por necessidade fisíca. de alimento ou de clima, devem sair da sua região. Acerca disto tenho ideias claras e uma experiência definitiva. É até, talvez, a única coisa sobre que tenho ideias firmes e uma experiência suficiente. Mas não vou filosofar; vou contar a minha viagem à serra do Barroso.



Novela para uns, conto para outros, O Barão (1942) é considerado a obra-prima do escritor português António José Branquinho da Fonseca (1905 – 1974).



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rock in Rio 2011



Pena não ter podido estar no Rio de Janeiro nestes dias! Música brasileira e não só...

Rock in Rio 2011