"Chamam-lhe Sagas, um nome de paz que desde os primeiros momentos dos Micro se tornou sinónimo de MCing em estado puro. Rostu Limpu é o seu álbum de estreia a solo. Sagas, um “sobrevivente da rima”, como faz questão de afirmar em "Quem és tu?". Oferece-nos em Rostu Limpu um álbum atravessado por um positivismo desconcertante.
Talvez porque, apesar das crises e das dificuldades, Sagas saiba que a música é equivalente de esperança. Ou talvez porque acredite que é no indivíduo que reside toda a força, capaz de sustentar mudança, evolução, crescimento.
E Sagas mostra essa força em temas onde o crioulo, que traduz a sua ascendência cabo-verdiana, se cola na perfeição com o português, criando uma nova postura musical.
Exactamente porque não há diferenças: as palavras, em português ou em crioulo, são recursos, ferramentas que Sagas domina na perfeição, equilibrando sentido e flow como poucos."