Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

BD mais TPC

Outro dos velhos amigos dos blogues desta escola, Eduardo Arruda, ou Ed Arruda,  que anda lá para os lados do Rio de Janeiro.

Este é um TPC para os alunos do 4º ano, e acho que os alunos do também podem fazer sem problema. Pensem um bocado. Devem escrever duas breves, breves histórias (duas ou três linhas, não mais) sobre estes quadradinhos do nosso amigo, que se intitulam Dominó. Há uma coisa em comum entre eles, não há?

Uma ajuda com o primeiro quadradinho: o que o menino está a abrir é um boião de bolachas.




Quadrilha (Carlos Drummond de Andrade)



Uns versos do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade, Quadrilha. A quadrilha é um tipo de dança antiga em que os pares iam mudando no decurso da dança.

Aproveito para dizer que hojé, dia 31 de outubro é festejado pelos amantes da poesia no Brasil, porque foi nessa data que nasceu em 1902 este grande poeta da língua portuguesa. Hoje é o Dia D, de Drummond, naturalmente.


Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.




terça-feira, 30 de outubro de 2012

Para incentivar um aluno à leitura


Esta mensagem já foi publicada no blogue dos vossos colegas mais novos, mas publico aqui, alunos do 4º ano, para incentivar quem vocês sabem (haverá mais alguém?) a ler. Eu espero que nasça nele, se não uma paixão, pelo menos um gosto pela leitura. Ainda está a tempo de poder conhecer isso. Se calhar a paixão chega um belo dia, pode acontecer com o tempo, e falo por experiência própria.


Encontrei isto em um sítio chamado Libri - una passione. Isso é italiano, estão a ver? Acompanhavam estas palavras:

Direi che questa immagine non ha bisogno di nessuna spiegazione...

Pelo sim pelo não, traduzo para português:

Diria que esta imagem não precisa de explicação nenhuma...



Para os alunos do 4º ano



Isto é para os alunos do 4º ano. Falando da situação da mulher nos anos sessenta, recuamos mais no tempo e tivemos de falar um pouco do Estado Novo. Assim, tão bonita, era a realidade de Portugal naquela altura.

Para que vocês compreendam melhor esta imagem, leiam o seguinte texto  (encontrado aqui):



Este cartaz reúne todos os princípios defendidos pela ideologia do Estado Novo: "Deus, Pátria e Família".

É na representação desta casa humilde, patriacal, cristã, tradicional, sem energia eléctrica, rústica, que, no fundo, observamos todos os elementos iconográficos da política salazarista.

Deus - Encontra-se representado pela figura do crucifixo ladeado pelos dois castiçais, no fundo o pequeno altar da família;

Pátria - Na janela aberta podemos observar um castelo, que nos remete para a história de Portugal, com uma bandeira içada ao vento;

Família - Estamos na presença de uma casa simples, arrumada, limpa e sem luxos (veja-se a mobília de madeira) A família é representada por um casal com os seus dois filhos. O Homem regressa a casa, depois de uma jornada de trabalho no campo, e é recebido pelos dois filhos. O rapaz, com o uniforme da Mocidade Portuguesa (provavelmente um Lusito), larga o livro, levanta-se e corre para o pai; a filha que brincava com uma pequena cama de bonecas e adereços de cozinha abre os braços de satisfação. A esposa/mãe olha para a porta e tem já o jantar pronto e a mesa posta para a refeição familiar.

Podemos ainda associar a esta imagem o fado de Amália Rodrigues, "Um Casa Portuguesa " que simboliza muito bem esta perspectiva salazarista.





Nesta oficina trabalha um faz-tudo


Estão a ver? Aqui o Brasil, e nesta oficina (oficina, sim, não se lembram?) encontramos alguém que é capaz de fazer muitas coisas, de fazer tudo, com U, não com o. Tudo é um indefinido invariável e substitui "todas as coisas". A fotografia é de Mariana Massarani.

Existe a palavra faz-tudo. O dicionário Houaiss diz-nos o seguinte dela:

faz-tudo. substantivo de dois gêneros e dois números
1. indivíduo que exerce diversas funções ou se dedica a vários ofícios
2. indivíduo que conserta objetos de uso doméstico avariados
3. Derivação: por metonímia. casa comercial onde tais objetos são consertados



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"Cultive a vida; o bom senso, a tolerância..."

Fonte: Armazem do educador


Não são precisos comentários, pois não? Poderíamos dizer também, doutra maneira: esta fotografia dispensa comentários. É a mesma coisa.




sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pensar é grátis


Não sabemos onde é que tiraram esta fotografia. O que sabemos é que este graffiti está em português, é claro, e a mensagem, vale a pena frisar, não é nenhuma asneira. Às vezes, as coisas que parecem mesmo fáceis não se fazem. Há muita gente que não pensa e deixa entrar na cabeça os pensamentos de outros, sem nenhuma consideração crítica. 

O autor da fotografia é vtd17.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

"MORTA DEE MERGENCIA"?


Fotografia de Maruans's Travel



Se precisarem de qualquer assistência médica de emergência em Macau, antiga colónia portuguesa na China, tenham cuidado com a morta, digo a porta, de emergência que escolhem (a fotografia é do ano 2005).







Ontem e hoje na escola




Para quem desconhecer o que é isso de liceu, é outro nome para "escola secundária".

Em Portugal, até ao final da década de 1970, os liceus constituiam as escolas de ensino secundário vocacionadas para a formação geral em ciências e humanidades e a preparação para o ensino superior. Os liceus funcionavam em paralelo com os diversos tipos de escolas técnicas profissionais que ministravam o ensino técnico secundário. (Wikipédia)



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um provérbio para alguns alunos do 3º ano

Fotografia de Urgélia Santos


Para alguns, é claro, não para todos; alunos das turmas A e D, e algum da turma C. O Professor é muito paciente, eles já sabem, mas há um provérbio português (vão adivinhar logo o significado porque é muito parecido em espanhol) que diz assim:

Tantas vezes a cantarinha vai à fonte…. 

Normalmente não se diz o provérbio todo, exatamente como fazemos nós, porque não é preciso, mas vamos ver como é que é em português. Há variantes:

...que um dia deixa lá a asa

...que um dia fica lá a asa

...que um dia se há de quebrar