Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Augusto de Campos e LUXO/LIXO



Lembram-se os alunos da turma de 4º AB do poema de Augusto de Campos "luxo - lixo" na aula da passada sexta-feira, se não me engano? Vamos ver de maneira um pouco mais aprofundada com a ajuda de Blogalera do coração:

"Na literatura brasileira, encontramos poetas que refletem o mundo capitalista e suas contradições, através da poesia, a exemplo disso temos os poemas: O Bicho, de Manuel Bandeira, Fim de Feira, de Carlos Drummond de Andrade e Luxo/Lixo, de Augusto de Campos, o lixo é o cenário sobre o qual os poemas se constroem.

Analisando foneticamente o poema concretista de Augusto de Campos, podemos perceber que o cerne do poema é a palavra luxo, mas a substituição do fonema u pelo fonema i objetivou, visualmente, a palavra lixo. Em princípio, lixo é um substantivo e luxo um adjetivo, ou seja: “O lixo é um luxo”.

Por outro lado, a contribuição sintática obtida pela possibilidade de luxo ser substantivo e lixo adjetivo enquadra outra dimensão informacional: “O luxo é um lixo”. Vê-se que os conceitos de substantivo e adjetivo são irredutíveis na dinâmica do poema concreto. Eles têm a propriedade de serem todas essas coisas de uma vez e a qualquer tempo. Com base nos poemas acima citados os alunos da 3ª série do Ensino Médio, redigiram textos dissertativos, onde puderam expor suas idéias a respeito do assunto, chamando a atenção do leitor para a presença de chocantes manifestações de desconcertos na vida humana." (...)

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E por outro lado, achei isto:



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